Para variar, diante de um tedioso domingo, que não se decidiu
entre o sol sufocante e aquela chuva chata (que se tornaria ininterrupta), me
vi tentando juntar o que sobrou após o massacre realizado na comedoria
do Sesc Belenzinho na noite anterior. Noite de sábado com chuva, mas quem se
importa?!
O Violator, já faz muito tempo, não precisa de apresentações e não
importa quantas vezes já tenham tocado por aqui, a cada nova vinda para São
Paulo city, a repercussão se torna
cada vez maior e com mais adeptos. Dessa vez, dois motivos aumentaram o
burburinho em torno desse evento, pois a banda está divulgando o lançamento do
seu novo EP “The Hodden Face Of Death” e o anúncio da ‘pausa’ por tempo
indeterminado, motivada devido a mudança do ‘riffmaster’ Capaça para a Irlanda por
motivos profissionais. Diante de duas situações tão distintas e com um local
tão peculiar para sediar esse evento, os headbangers trataram de esgotar os
ingressos para esse que seria o último show dos caras na cidade (seria...).
Pontualmente às 21h30, os quatro propagadores do caos
se posicionam no palco para mais uma aula de violência, e o pandemônio não
demoraria a se instaurar no simpático local escolhido para essa apresentação. O
‘circle pit’ é indispensável em se tratando de Violator, Stage dive então... um
atrás do outro! Como é possível tanta insanidade?! Só os que testemunham essa
experiência ‘in loco’, tem a capacidade de responder. De outra forma, não seria
possível descrever a real sensação de fazer parte de algo tão Sui generis.
Poney se manifesta a todo o momento, e a comunicação com o público serve para desmitificar a existência de ídolos, e para romper a fronteira do palco para que a interação seja completa. Comunicação que também serviu para recordar os vários perrengues e as boas amizades conquistaras durante os dezesseis anos de correria. Clássicos que se fazem indispensáveis como “The Plague Never Dies” ou “Destined To Die”, além da já indefectível “False Messiah” - referência a um dos personagens mais nebulosos de nosso atual cenário político. Além de uma participação de Felipe Nizuma (Urutu) em “Thrash Maniacs”. A paulada final se deu em forma de “U. F. T.” que descreve todo o sentimento de irmandade entre público e banda, prova disso, foi que esse som foi executado com todos no palco (público e banda), em plena harmonia. Já presenciei várias apresentações do Violator, e não é difícil constatar que os caras permanecem íntegros ao seu propósito. Boa sorte ao Capaça em seu novo desafio, mas vamos torcer para que não demorem a voltar!
Poney se manifesta a todo o momento, e a comunicação com o público serve para desmitificar a existência de ídolos, e para romper a fronteira do palco para que a interação seja completa. Comunicação que também serviu para recordar os vários perrengues e as boas amizades conquistaras durante os dezesseis anos de correria. Clássicos que se fazem indispensáveis como “The Plague Never Dies” ou “Destined To Die”, além da já indefectível “False Messiah” - referência a um dos personagens mais nebulosos de nosso atual cenário político. Além de uma participação de Felipe Nizuma (Urutu) em “Thrash Maniacs”. A paulada final se deu em forma de “U. F. T.” que descreve todo o sentimento de irmandade entre público e banda, prova disso, foi que esse som foi executado com todos no palco (público e banda), em plena harmonia. Já presenciei várias apresentações do Violator, e não é difícil constatar que os caras permanecem íntegros ao seu propósito. Boa sorte ao Capaça em seu novo desafio, mas vamos torcer para que não demorem a voltar!
De última hora, a banda anunciou em seu Facebook mais
uma apresentação no domingo de manhã em plena Avenida Paulista – mais
underground que isso, impossível!
Por: Roberio Lima
Fotos: Roberio Lima
Nenhum comentário:
Postar um comentário