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1 de julho de 2025

Hellfest - Dia 4 - Clisson/França

Foto: Kevin Chappuis 


Por: Kevin Chappuis

Fotos: Kevin Chappuis (@csk_lens)


Domingo, 22 de junho – Um ato final magistral no Hellfest


O último dia do Hellfest é sempre uma mistura de excitação e nostalgia. Neste domingo, 22 de junho, o calor que sufocou o festival durante todo o fim de semana finalmente deu uma trégua, trazendo uma brisa refrescante e bem-vinda. Foi, sem dúvida, o melhor dia de todos, e a expectativa por uma atração principal lendária, o Linkin Park, adicionava uma tensão elétrica ao ambiente.

Foto: Kevin Chappuis 


Após algumas horas de trabalho jornalístico no apartamento, corri para o local do festival para capturar a energia bruta do Lorna Shore. Esses mestres do deathcore devastaram o palco com uma performance de intensidade inacreditável. O vocalista Will Ramos entregou um verdadeiro espetáculo: seus growls e screams ecoaram por todo o espaço, preenchendo o ar com brutalidade visceral. O “pit” foi invadido por uma onda de crowd surfers, um fenômeno raramente visto nessa escala. Foi, provavelmente, um dos momentos mais selvagens do festival – uma pancada sonora, energética e absolutamente inesquecível.

Foto: Kevin Chappuis 

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Depois desse turbilhão sonoro, era hora de mudar para um estilo diferente, igualmente enérgico, mas com uma pegada totalmente distinta: Eagles of Death Metal. Liderados pelo exuberante Jesse Hughes, a banda trouxe uma lufada de ar fresco e diversão para esse dia intenso de metal. Seu rock de garagem, irreverente e alegre, contagiou o público com faixas como “Wannabe in L.A.” e “Cherry Cola”. Uma pausa perfeita antes de mergulhar novamente na intensidade do metal.

Foto: Kevin Chappuis 

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Voltando a sonoridades mais sombrias, o Motionless in White dominou o palco com seu metalcore teatral e visualmente impressionante. A banda equilibrou com maestria potência e melodia, com harmonias vocais refinadas e uma presença de palco marcante. Músicas como “Voices” e “Another Life” capturaram totalmente a atenção do público.

Foto: Kevin Chappuis 

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Tentei voltar à “warzone” para fotografar outra banda, mas a área estava tão lotada que fui forçado a registrar outro grupo.

Em seguida, veio A Day to Remember – e foi uma verdadeira catarse para o público. Misturando pop-punk e metalcore, a banda criou uma atmosfera festiva e elétrica. O setlist, recheado de clássicos como “The Downfall of Us All” e “If It Means a Lot to You”, incendiou a plateia, trazendo uma nova onda de energia para o restante do dia.

Foto: Kevin Chappuis 

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Na mudança de atmosfera, quem subiu ao palco foi o Falling in Reverse. E foi um espetáculo de pura energia com Ronnie Radke. Sua interação com o público, presença de palco e energia inesgotável tornaram essa apresentação inesquecível. Os efeitos pirotécnicos somaram ainda mais à grandiosidade do show, deixando os fãs em êxtase.

Foto: Kevin Chappuis 

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Então chegou o momento do grande final: Linkin Park. A expectativa era enorme. Mesmo com a ausência insubstituível de Chester Bennington, a banda conseguiu entregar um show emocional e poderoso. O concerto começou com uma contagem regressiva de cinco minutos ao som de “Castle of Glass”, um momento simbólico. Emily Armstrong, a nova vocalista, assumiu os vocais começando com “Somewhere I Belong”. O som da Temple Stage, muito próxima do palco principal, causava interferência, mas ao me aproximar da frente do palco, a imersão foi total.

A performance do Linkin Park foi extraordinária. O público cantou em uníssono hinos atemporais como “In the End”, “Numb” e “Crawling”. Cada música foi um tributo à memória de Chester, e a conexão entre banda e público era palpável. O show culminou com um espetáculo de fogos de artifício, encerrando este Hellfest com chave de ouro.

Foto: Kevin Chappuis 


Um enorme agradecimento ao Hellfest por essa oportunidade única de cobrir o evento e a todos que contribuíram para seu sucesso. Conseguimos apresentar o Hellfest ao público brasileiro com reels postados em tempo real e belas séries de fotos de bandas icônicas no Big Rock ’n’ Roll. Até breve e... próximo destino: Wacken Open Air!

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