![]() |
Foto: Clayton Clemente |
Nosso amigo, CEO da Pedrock Press e colaborador Big Rock, Pedro Pellegrino, bateu um papo com o baixista do Ratos de Porão, Juninho.
Eles conversaram sobre a história do Ratos, atualidades e, claro, sobre os shows que acontecerão nos próximos dias na nova casa Iglesia, em São Paulo.
Big Rock: Vocês estão promovendo um novo conceito de shows temáticos aqui no Brasil, que não é muito habitual. Em cada um desses cinco shows que abordam 5 álbuns diferentes da banda, além de tocarem o disco inteiro, terão algumas surpresas no setlist da banda?
Juninho: Esses shows serão exclusivos para o aniversário de 40 anos do Ratos. escolhemos os 5 primeiros disco porque acreditamos que são os mais clássicos e a história toda não faria sentido sem eles. Nesses discos estão os maiores clássicos e é onde a banda se firmou no cenário hardcore punk metal mundial. Além do setlist tocando os discos na íntegra, cada noite iremos tocar algumas músicas a mais, obviamente dos discos que seguem a história após esses 5 primeiros. os ensaios estão rolando e estamos montando ainda isso pra ver como se encaixa bem ao show.
Big Rock: Juninho, 17 anos depois que você entrou para essa banda que é uma instituição do rock brasileiro, qual é o seu sentimento?
Juninho: O sentimento é sempre de estar certo na hora certa, e foi o que aconteceu comigo lá em 2003, onde comecei meus trabalhos com os caras e de lá pra cá a coisa foi concretizando bem. Todos do RDP já conheciam minhas outras bandas, então foi mais fácil por esse lado, sabiam que eu já tinha um corre a alguns alguns, já havia rodado bem, feito tours dentro e fora do Brasil. O lance até hoje ainda é muito especial e eu sou muito grato por essa conquista, já já completo 20 anos nessa história!
![]() |
Arte: Mauro Landim |
Big Rock: Ratos de Porão, o Brasil vive tempos tenebrosos com tudo o que está acontecendo em nosso país, o punk/hardcore/metal/crossover continua sendo a nossa válvula de escape?
Juninho: Nossa história nunca melhora nesse país, as coisas ficam piores ou menos piores, essa que é a real. a realidade do terceiro mundo é muito cruel, saber que temos a possibilidade fácil de vivermos tranquilamente com menos diferenças sociais e problemas básicos é muito triste. A música nos ajuda muito, fazendo ou escutando, ela funciona como válvula de escape, nos direciona a caminhos que te fazem sentir vivos, e é aqui que nossa vida segue, nesse meio incrível que é na verdade uma comunidade mundial que se comunica muito bem e todo mundo se ajuda.
Big Rock: A banda surgiu em 1981, naquele tempo ninguém entendia o que vocês faziam aqui no Brasil, quando vocês iam gravar um disco, os produtores e técnicos de som achavam que vocês eram uns ETs (rs). Quarenta anos depois, como foi gravar o novo álbum no Family Mob?
Por: Pedro Pellegrino
Agradecimento: Tedesco Comunicação e Midia
Nenhum comentário:
Postar um comentário