Big Rock N' Roll - Pensou em rock, pensou Big Rock!: Wacken Open Air - Terceiro e último dia do festival em 2022

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Wacken Open Air - Terceiro e último dia do festival em 2022 - 06 de agosto de 2022

Por Gabriel Podolan / Fabíola Podolan

Fotos gentilmente cedidas por: ICS GmbH

Último dia do festival e começamos o dia fazendo algumas entrevistas. Primeiro falamos com o pessoal da Speedemon, que conhecemos no dia anterior. A conversa girou em torno da história da banda, a forma como trabalham para compor as músicas, as atividades durante a pandemia e como foi o caminho até o Wacken.

Partimos para a área do Wacken Metal Foundation para uma conversa com Tobias "Eggi" Exxel, baixista do Edguy e The Unity. Discutimos tópicos como o mosaico de cubos de Rubik criado por seu filho Julian, o trabalho atual de Eggi com educação, planos de um novo álbum com The Unity, uma possível volta à ativa do Edguy e outras coisas mais.

Na caminhada entre um lugar e outro, pegamos um pedaço do show da Arch Enemy. Michael Amott e companhia tocaram seu death metal melódico de forma precisa e empolgante. Alissa White-Gluz dominou o palco e a plateia, enquanto Jeff Loomis e Amott destruíram com sua avalanche de riffs e virtuosismo.

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De volta à área de imprensa, falamos com os integrantes da banda Komodo, vencedora da perna centro-americana do Wacken Metal Battle. Os panamenhos, que trouxeram seu metal influenciado por bandas como Metallica, Megadeth e Pantera nos contaram sobre a trajetória da banda, desde a sua criação até a chegada ao maior festival de metal do mundo.

Conversamos também com o baterista Petter Thorensen da Forgotten North, uma das grandes bandas do folk metal alemão. Ele nos contou sobre o trabalho recente da banda, a troca de vocalista que aconteceu antes da gravação do último álbum e os planos da banda para o próximo ano.

Chegou então a hora de visitar os palcos e fomos assistir ao show dos canadenses da Striker. Com seu speed metal afiado e coeso, a banda injetou energia no público que respondeu à altura. Cabelos balançando, mosh pits (do qual até eu participei, apesar das dores e bolhas nos pés) e todos cantando junto os clássicos como "Born To Lose", "Fight For Your Life" e "Full Speed Or No Speed". A banda aproveitou para comemorar sua primeira participação no Wacken e o aniversário do guitarrista Timothy Brown, ambos acontecendo naquele dia.

Passamos então para o palco ao lado para acompanhar os alemães da Attic, que entregaram um espetáculo com seu palco, sua performance e sua música, que remete fortemente a Mercyful Fate e King Diamond, porém com sua própria identidade.

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Após esses shows, fomos nos encontrar com os integrantes da Striker para uma conversa que passou por diversos tópicos, desde a cultura do metal até aliens (papo a ser continuado entre eu e o vocalista Dan Cleary em uma próxima oportunidade).

Conseguimos então uma entrevista de última hora com os integrantes da Attic, que nos contaram mais sobre suas influências, seu processo de composição, as diferenças entre suas duas participações nos festivais e planos de um novo álbum.

Infelizmente o nível de cansaço nesse ponto estava alto e pegamos apenas o final do show da Powerwolf. A banda tirou uma resposta do público presente que era equivalente aos níveis de energia do primeiro dia. Em seguida assistimos ao espetáculo praticamente teatral dos finlandeses da Lordi, que teve direito a fogos de artifício, chamas, pessoas serradas ao meio, tudo complementando o hard rock empolgante da banda. A segurança do evento teve muito trabalho com todos os crowdsurfers, alguns inclusive com seu bote inflável comportando quatro pessoas.

Nesse ponto as nossas baterias se esgotaram e fomos descansar para encarar a viagem no dia seguinte.