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20 de maio de 2024

Com clima eclético e público entregue, C6 Fest iniciou sua segunda edição em São Paulo

Foto: Canivello Comunicação


C6 Fest - Parque do Ibirapuera - São Paulo/SP - 18 de maio de 2024


Por Mayara Abreu

Fotos gentilmente cedidas por Canivello Comunicação


Sábado ensolarado no Parque Ibirapuera, considerado um dos locais mais fotografados do mundo, no dia 18 de maio, foi palco da segunda edição do C6 Fest, oferecido pelo C6 Bank. E falando em fotos, todos os participantes do evento ao passarem os portões de entrada, onde apresentaram o QR Code e receberam pulseiras cashless, sem filas, já se depararam com muitas áreas instagramáveis - cadeiras de praia coloridas ao redor das árvores, um grande logo do C6 em formato de escultura, mesas de madeira como se fossem de piquenique espalhadas no parque e a estrutura da Arena Heineken com grandiosa projeção acima do palco.

O festival mostrou que as áreas de hidratação, descanso e alimentação podem ser juntas e mesmo assim, não atrapalham a experiência dos fãs. A área de alimentação foi montada estrategicamente, ao lado dos bares e das mesas para alimentação, com a presença de restaurantes renomados de São Paulo, como Make Hommus, Paul’s Boutique Pizza e Z Deli, o cheiro e a aparência dos alimentos comercializados mostraram o preparo para que a experiência gastronômica do festival fosse a melhor possível. Os banheiros montados de forma estratégica ao lado dos palcos como a tenda metlife e a arena Heineken possuíam serviços de limpeza contínua, além de um número significativo na estrutura para que não houvesse filas em nenhum momento ao longo do dia. Já a arena Pacubra, voltada para o estilo eletrônico, possuía uma infraestrutura de auditório, com espaço climatizado, bares repletos de drinks e acústica impecável.

O C6 Fest inaugurou sua segunda edição com o show do músico Cimafunk na Arena Heineken, músico cubano duas vezes indicado ao Grammy, muito conhecido por misturar ritmos do hip-hop e do funk com música cubana. O público não conseguia tirar os olhos da banda, com a presença de saxofonista, trombonista, percussionista, baterista, backing vocals e claro, a presença de palco que o cubano contagiava à todos. Para finalizar a apresentação, na última música nominada Funk Aspirin, a plateia foi convidada para subir no palco e dançar com a banda, colocando em prática as coreografias contagiantes dos dançarinos - que também eram os percussionistas. Cimafunk mostrou que a comparação com James Brown faz jus à enérgica apresentação que entrega.

Foto: Canivello Comunicação

Foto: Canivello Comunicação


Na Tenda Metlife, o primeiro show foi de Jaloo, cantora, compositora, DJ e produtora musical brasileira. Um show repleto de emoções para quem esteve presente, com muitos momentos de agradecimento e empolgação por estar levando um som que é a fusão das influências culturais do Pará com elementos contemporâneos para um público de festival. A música “Céu Azul”, parceria de Jaloo e MC Tha recebeu um coro tão entusiasmado da plateia da tenda que Jaloo deixou para os fãs cantarem o refrão destacando o quanto estava feliz por ter sido convidada para participar do festival. Gaby Amarantos, sua conterrânea na música indie paraense foi convidada para incorporar a apresentação de Jaloo, mostrando que a parceria entre as cantoras vai muito além do feat em “Q.S.A” e da música “Chuva”, mas que também se reflete na importância da música para abordar temas como identidade e sexualidade.

Ayra Starr, cantora nigeriana, indicada ao Grammy por “Melhor performance de música africana” e considerada uma das estrelas do afrobeats atual, ao subir no palco do C6 Fest se surpreendeu com seus fãs, que estavam esperando tanto por uma apresentação da cantora em solo brasileiro. Com um vestido feito com a bandeira do Brasil, Ayra Starr iniciou o show com músicas dançantes como “Bloody Samaritan”, “Control” e “Goodbye”, aquecendo o público para apresentar a nova música “21”. A cantora entregou carisma e muita dança, caindo no funk com “Bonde das Maravilhas” e elogiando o público pelo coro em seu hit “Commas”.

Foto: Canivello Comunicação


Romy, musicista inglesa e membro do grupo musical The XX, banda indie pop muito popular, levou ao C6 seu show solo, apresentando o álbum que estreou sua carreira solo, o Mid Air. Com uma mistura de música pop, juntamente com batidas eletrônicas, Romy pulava e cantava no palco. A plateia animada lotou a Tenda Metlife, com um clima emotivo dançante, como disse a própria Romy. O sucesso “Angels” do grupo The XX foi incorporado com uma nova versão remixada e na reta final, em “Enjoy your life” a plateia mostrou euforia e animação com a presença da cantora em seu projeto solo, com gritos, pulos e minutos ininterruptos de aplausos.

Foto: Canivello Comunicação

Raye, cantora e compositora britânica, ganhadora de seis prêmios no Brit Awards, conquistou uma legião de novos fãs e emocionou aos admiradores já presentes, com o apoio de uma banda impecável com cinco músicos, levando o R&B, o Soul e o jazz no C6 Fest. A britânica acabou revelando que teve uma intoxicação alimentar nas horas que antecederam o festival, agradeceu o público presente e a equipe do C6 por todo cuidado que fizeram com que ela estivesse presente no show. O animado público fez com que Raye se sentisse segura para conversar sobre a vida e mostrar seu grande talento vocal, como em “Oscar Winning Tears” e em “Escapism”, sem desafinar em momento algum, com os fãs vibrando e desejando mais a todo momento.

Foto: Canivello Comunicação

Foto: Canivello Comunicação


Soft Cell, a dupla tão admirada do pop britânico, preencheu a tenda Metlife com fãs que acompanharam (e até acamparam) para ver a banda pela primeira vez no Brasil. Iniciando o show com “Memorabilia”, Marc Almond e Dave Ball foram acompanhados por um saxofonista e uma dupla de backing vocals. Sempre trazendo uma vibe dos anos 80, o público mais velho presente na tenda curtiram de maneira entusiasmada até mesmo canções mais novas, como “Nostalgia Machine”, lançada em 2022. O fim do show foi marcado pelo maior sucesso da dupla, “Tainted Love”, ápice da apresentação. 

Foto: Canivello Comunicação

Foto: Canivello Comunicação

Foto: Canivello Comunicação


A dupla texana Black Pumas encerrou a noite na Arena Heineken com uma mistura de rock and roll e soul psicodélico. Os músicos tem uma personalidade muito bem definida, solos de guitarras impecáveis e o timbre de voz executado sem esforços por Burton. Adrian Quesada e Eric Burton mostraram o quanto a banda foi desejada pelo público, era evidente a presença de fãs clubes com bandeiras do Brasil com Pumas no meio e pôsteres com os rostos da dupla, preenchendo as grades da arena. A primeira canção incendiou a plateia com animação, iniciando com “Fire” e prosseguindo com “Old Man”. “Angel” foi o ápice da noite a respeito de emoção e casais dedicavam a música uns aos outros, já em “Colors” a entrega foi tanta que o coro do público superou o próprio som da banda. No bis, o vocalista desceu no meio do público e mal conseguiu voltar para o palco, aos gritos de “eu te amo” e tentativas de selfies, Burton mostrou da força que o Black Pumas tem ao vivo, em estúdio e na conexão com os brasileiros.

Foto: Canivello Comunicação

Foto: Canivello Comunicação


Agradecimento à Canivello Comunicação pelo credenciamento.

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