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16 de setembro de 2016

História dos melhores álbuns de rock!

Dirt: Alice In Chains

Dirt é o segundo álbum de estúdio da banda americana de grunge Alice in Chains, originária de Seattle, lançado em 29 de setembro de 1992 pela Columbia Records.
Álbum que trouxe fama à banda, Dirt é lembrado por muitos como o magnum opus do Alice in Chains, e clássico da era de ouro do grunge, tendo vendido mais de 5 milhões de cópias em todo o mundo. Gravado enquanto o vocalista Layne Staley estava sofrendo devido ao vício em heroína, a música sombria e torturada ajudou-o a se tornar um sucesso, alcançando a sexta posição na parada Top 200 da Billboard e ganhando disco de platina pela Recording Industry Association of America em menos de 2 meses de seu lançamento, e através dos anos subindo até quádruplo disco de platina. Após ganharem disco de ouro pelo seu álbum de estréia, Facelift, e pela popularidade do grunge estar cada vez maior devido a explosão do Nirvana, lançando Nevermind em 1991, criou-se antecipação pelo próximo lançamento do Alice In Chains e passou-se a promover o grupo como alternativo, em oposição às audiências de heavy metal como nas primeiras turnês. Assim, em 1992, a banda lançou um EP de composições semi-acústicas intitulado Sap, que contava com as participações de Ann Wilson do Heart, Chris Cornell do Soundgarden e Mark Arm do Mudhoney.
"Would?" foi bem recebido, inclusive ganhando um MTV Video Music Awards em 1993 como Best Video from a Film e tido como um dos hinos do grunge e da Geração X, gerando antecipação pelo próximo LP do grupo. No final de 1991 foram apresentadas ao público as canções "Sickman" e "Junkhead".
Seguindo o lançamento do single, o Alice in Chains começou a gravar o sucessor de Facelift, sem qualquer pressão ou interferência da gravadora.
Os membros da banda começaram a ensaiar o álbum em Los Angeles, Califórnia e em 29 de abril de 1992, entraram nos estúdios One on One e Eldorado com o produtor Dave Jerden, continuando a parceria dos dois álbuns anteriores da banda.
Tom Araya, vocalista do Slayer, foi chamado para participar de uma brincadeira de Jerry Cantrell com um riff constantemente tocado pelo guitarrista para irritar os outros membros de banda e a canção "Iron Man" (do Black Sabbath), cantando a vinheta intitulada "Iron Gland". Tom, a princípio, achou a ideia idiota, mas foi persuadido quando Cantrell afirmou que era exatamente por esse motivo que ele tinha que cantar isso. A vinheta somente apareceu no álbum após Cantrell prometer nunca mais tocar o riff novamente.
Diferente de Facelift, Dirt marca o abandono completo da veia glam rock que a banda possuía em começo de carreira e que permeava algumas canções do álbum antecessor. O som se encontra mais pesado, tendendo mais ao heavy metal mas caracterizado suficiente para ser rotulado grunge, uma evolução natural ao som da banda, ainda que o último lançamento tenha sido o acústico Sap. Um diferencial é a presença de uma típica balada na faixa "Down in a Hole". O guitarrista Jerry Cantrell, principal compositor da banda, escreveu grande parte do material, mas contou com uma participação maior dos outros membros do grupo, notadamente o vocalista Layne Staley, que compôs "Hate to Feel" e "Angry Chair", além de assinar as letras de quase todas as canções presentes no álbum. A colaboração conjunta de todo o grupo foi a canção "Rain When I Die", visivelmente diferente do resto do álbum. Steve Huey, da All Music Guide, afirmou que o tom das canções do álbum "lembram muito a paisagem quebrada e assombrada de sua arte de capa".
Dirt é habitualmente colocado em listas profissionais de melhores álbuns rock de todos os tempos. Bem recebido tanto por público como crítica, chegou a ser indicado para um Grammy Awards em 1992, como melhor performance vocal de hard rock.


Lançamento:29 de setembro de 1992
Gravação: 29 de abril – maio de 1992 no One on One e Eldorado em Los Angeles, Califórnia

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