Translate

1 de novembro de 2016

Sabaton faz show intenso e cativante na capital paulista

Apesar de já contar com 17 anos de carreira, o Sabaton continua conquistando novos fãs, inclusive no Brasil. Os suecos excursionaram por aqui no ano passado e repetem a dose agora, desta vez divulgando o álbum “The Last Stand”. E, um dia depois de tocarem em Belo Horizonte, subiram ao palco do Via Marquês, em São Paulo.
Antes do Sabaton, às 19h00 começou a apresentação do Armored Dawn, banda nacional de metal que também inclui batalhas épicas entre os temas de suas composições. Até pouco tempo atrás, usavam o nome Mad Old Lady. O vocalista Eduardo Parras impôs seu timbre grave e rouco para agitar o público que encheu a pequena casa de shows paulista, que respondeu positivamente.
Os fãs já gritavam “Sabaton” quando o baterista Hannes van Dahl se sentou em seu instrumento para abrir o show com “Ghost Division”, que começou com os gritos de “Boa noite, São Paulo” do vocalista Joakim Brodén. Com samplers para os sons de teclados e vocais de apoio cantados com precisão pelos guitarristas Chris Rörland e Tommy Johansson e pelo baixista Pär Sundström, o som dos guerreiros do metal soava encorpado. Já na segunda música, “Sparta”, do novo disco, se notava que a estratégia de divulgar lyric vídeos funciona. Aproveitando a melodia cativante do estilo de composição do Sabaton, os fãs mostravam que estavam prontos para cantar junto com a banda todas as letras. A duração média de 4 minutos que tem cada música do Sabaton dava a dose certa de energia para muita interação do público, que respondia com energia aos comandos de Joakim Brodén. Em “40:1” e “Shiroyama”, os fãs levantaram suas mãos e acompanharam com palmas partes das músicas. A parte principal do show fechou com “Winged Hussars”, e o bis começou com “Night Wishes”. Mas a mais aguardada da noite era “Smoking Snakes”, baseada na experiência do exército brasileiro na Segunda Guerra Mundial. Como já se esperava, foi o ponto alto da apresentação, impressionando Brodén a ponto de ele tirar seus óculos de sol para agradecer. E, despido desse acessório, ele anunciou o encerramento com “Primo Victoria”.
Foi uma noite onde tudo esteve na medida certa. O tamanho da casa comportou bem o público que a encheu. A abertura contou com uma banda no mesmo estilo da atração principal. E o show compacto de uma hora e meia esteve de acordo com as injeções de ânimo das curtas músicas do Sabaton.


Fonte: Território da Música
Foto: Eduardo Kaneco

Nenhum comentário:

Postar um comentário