Apesar de já contar com 17 anos de carreira, o Sabaton continua
conquistando novos fãs, inclusive no Brasil. Os suecos excursionaram por
aqui no ano passado e repetem a dose agora, desta vez divulgando o
álbum “The Last Stand”. E, um dia depois de tocarem em Belo Horizonte,
subiram ao palco do Via Marquês, em São Paulo.
Antes do Sabaton, às 19h00 começou a apresentação do Armored Dawn, banda
nacional de metal que também inclui batalhas épicas entre os temas de
suas composições. Até pouco tempo atrás, usavam o nome Mad Old Lady. O
vocalista Eduardo Parras impôs seu timbre grave e rouco para agitar o
público que encheu a pequena casa de shows paulista, que respondeu
positivamente.
Os fãs já gritavam “Sabaton” quando o baterista Hannes van Dahl se
sentou em seu instrumento para abrir o show com “Ghost Division”, que
começou com os gritos de “Boa noite, São Paulo” do vocalista Joakim
Brodén. Com samplers para os sons de teclados e vocais de apoio cantados
com precisão pelos guitarristas Chris Rörland e Tommy Johansson e pelo
baixista Pär Sundström, o som dos guerreiros do metal soava encorpado. Já na segunda música, “Sparta”, do novo disco, se notava que a
estratégia de divulgar lyric vídeos funciona. Aproveitando a melodia
cativante do estilo de composição do Sabaton, os fãs mostravam que
estavam prontos para cantar junto com a banda todas as letras. A duração média de 4 minutos que tem cada música do Sabaton dava a dose
certa de energia para muita interação do público, que respondia com
energia aos comandos de Joakim Brodén. Em “40:1” e “Shiroyama”, os fãs
levantaram suas mãos e acompanharam com palmas partes das músicas. A parte principal do show fechou com “Winged Hussars”, e o bis começou
com “Night Wishes”. Mas a mais aguardada da noite era “Smoking Snakes”,
baseada na experiência do exército brasileiro na Segunda Guerra Mundial.
Como já se esperava, foi o ponto alto da apresentação, impressionando
Brodén a ponto de ele tirar seus óculos de sol para agradecer. E,
despido desse acessório, ele anunciou o encerramento com “Primo
Victoria”.
Foi uma noite onde tudo esteve na medida certa. O tamanho da casa
comportou bem o público que a encheu. A abertura contou com uma banda no
mesmo estilo da atração principal. E o show compacto de uma hora e meia
esteve de acordo com as injeções de ânimo das curtas músicas do
Sabaton.
Fonte: Território da Música
Foto: Eduardo Kaneco
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