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14 de abril de 2021

De Papo Com... Hit the Noise

Foto: Divulgação


O quarteto de Porto Alegre, Hit the Noise. reproduz a energia da banda ao vivo no EP 'Still Alive', com músicas gravadas em forma de live session. O material potencializa a energia do hard/stoner rock da banda.

Nós aproveitamos um tempinho na agenda da banda para conversar com o guitarrista Leonardo Theobald e o baixista Marcel Bittencourt.

Confira!



Big Rock: Como vocês mesmos definem em suas redes sociais: “Quatro caras fazendo um som pesado, melódico, de riffs marcantes e com uma mistura de influências que fazem você colocar um pé nas décadas passadas pra ter vontade de bater a cabeça agora.” Conte como surgiu o Hit The Noise e o porquê deste nome?

Leonardo Theobald: Então, é uma longa história, mas parte dos atuais integrantes estavam num outro projeto até um momento de desgaste e ruptura. Foi assim que nasceu a Hit The Noise. E foi trabalhoso também, porque tivemos que encontrar um vocalista que se encaixasse bem nas músicas que já tínhamos naquele momento. Para nossa sorte, encontramos o Luciano que é uma das vozes mais poderosas do rock n' roll que temos por aqui. Também passamos por um longo processo de ajustes em arranjos nas composições que formam nosso primeiro trabalho de estúdio. Mas deu tudo certo: 3 singles, 1 disco, alguns clipes, documentário e live sessions.


Foto: Reprodução


Big Rock: Vocês acabam de lançar o EP ao vivo ‘Still Alive’, com músicas gravadas em forma de live session. Como foi o processo de criação deste trabalho?

Marcel Bittencourt: Recebemos um convite do Moita, do canal Heavy Talk, para participarmos de um projeto muito bacana do canal: o Quarentena Rock Fest. Todo mês, no último sábado, o canal exibia lives de diversas bandas e era sempre muito legal. Muita gente boa passou por lá. Na edição de dezembro, fomos convidados. Essa acabou sendo, também, a edição derradeira do projeto, encerrando o ciclo e contando com o Shaman e o Sepultura, o que tornou nossa participação uma honra ainda maior. Então, estava claro que precisávamos entregar um material legal. Pois bem, por conta disso, resolvemos produzir uma live mais profissional, com câmeras de alta definição, uma captação de áudio caprichada, figurino, mixagem profissional e a banda dando seu melhor.  Gostamos tanto do resultado que resolvemos transformá-lo em material oficial, daí nasceu o Still Alive.



Big Rock: O que o novo baixista, Marcel Bittencourt, agregou à banda?

Leonardo Theobald: Agregou demais e em muitos aspectos. Com a chegada dele a pegada mudou, é diferente só dele tocar de palheta - o que já muda a sonoridade, as referências estão mais alinhadas, além do fato de ele ter um bom conhecimento em music business e produção musical. Tenho certeza que a banda está em harmonia e pronta para fazer shows e discos por um longo tempo. 



Big Rock: Falando um pouco sobre as apresentações ao vivo do Hit The Noise. Qual foi a mais marcante e porquê?

Marcel Bittencourt: Pra mim, foi a da festa Rock n Bira, em Porto Alegre, no Opinião (que é a principal casa de shows da cidade). Eu estava lá como fã, então pra mim foi mais inesquecível que pra eles (risos).

Leonardo Theobald: É verdade, esse show no Opinião foi incrível porque é um palco importante, mas acho que um grande momento foi o nosso lançamento do primeiro single que fizemos com os amigos da Cattarse. Uma grande banda que admiramos e cujo o seu vocalista, Igor Van Der Laan, acabou sendo também o produtor do nosso disco. Foi uma noite memorável. Adoro aqueles caras!


Foto: Maciel Goelzer


Big Rock: Quais são suas influências musicais?

Leonardo Theobald: É difícil listar e rotular, porque a gente trafega muito bem entre o stoner rock, heavy, hard, doom etc. Mas sem dúvidas bandas como Black Sabbath, Deep Purple, Kiss, Led, etc estão em nosso DNA. Mas também coisas como Hellacopters, Rival Sons, Kadavar, Graveyard etc. Tudo junto e misturado. Poderia ficar horas citando influências aqui. :) 

Marcel Bittencourt: São basicamente essas que o Leonardo listou. Eu trago um background de Rock and Roll que naturalmente vai aparecer nas composições novas também em um momento ou outro. Também já sinto nas composições novas influências de Kyuss, Alice in Chains e Queens of The Stone Age, bandas que, falando assim, parecem muito distantes, mas dentro do som que fazemos há tranquilamente espaço para essas influências.



Big Rock: Impossível não tocar no assunto. O período de isolamento, causado pela pandemia do COVID-19 afetou a todos, e, principalmente, o meio do entretenimento.  Sabemos que shows presenciais e tours são inviáveis no momento, mas quais são os planos para o futuro da banda?

Leonardo Theobald: Pretendemos ainda em 2021 lançar um novo material com inéditas. Não sabemos ainda se álbum ou EP,  estamos pré-produzindo, escolhendo arranjos, definindo detalhes de músicas que a banda já ensaiava no momento em que todo esse caos começou. Não estamos traçando muitos objetivos de longo prazo não. Eu diria que estamos deixando rolar e no momento queremos mais é divulgar nosso EP.

Marcel Bittencourt: Tenho falado isso com uma frequência cada vez maior: fazer shows. Quero muito subir no palco com esses caras. Mal posso esperar por esses shows e a pandemia só acentua essa vontade. 



Big Rock: Nós agradecemos pela entrevista, e deixamos o espaço aberto para deixar algum recado. Sucesso a vocês!

Leonardo Theobald: Agradecemos o espaço e o interesse pelo nosso som. Gostaria de pedir que as pessoas se cuidem nesse momento delicado e aproveitem o tempo que estão em casa para ouvir nosso novo EP e todo o material que está disponível aí nas plataformas de streaming, sigam-nos nas redes sociais e comentem o que estão achando. A gente adora conversar com as pessoas, amigos e fãs. Obrigado!



Hit the Noise na internet:







Por: Juliana Carpinelli

Agradecimento: Erick Tedesco - Tedesco Comunicação e Midia

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