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| Foto: Reprodução |
O grupo belga BARK lançou em dezembro de 2020, seu terceiro álbum, intitulado 'Written in Stone'.
O álbum já está disponível na Europa e, até o momento, tem quatro edições físicas na América Latina: a Concreto Records no México, Grinder Cirujano na Argentina, Green Revolution na Colômbia, enquanto no Brasil o LP já está disponível pelo Your Poison Records.
O líder da banda, o guitarrista Martin Furia, que também trabalha como produtor e engenheiro de som para muitas bandas conhecidas (Destruction, Nervosa, Flotsam and Jetsam, Aborted, etc.), bateu um papo conosco sobre os projetos da banda BARK, influências musicais e a atual situação no meio do entretenimento devido a pandemia.
Confira!
Big Rock: Olá Martin! Sou Juliana Carpinelli, editora-chefe do site Big Rock N’ Roll.
Muito obrigado por disponibilizar seu tempo para bater um papo conosco.
Martin Furia: Olá Juliana, muito obrigado a você pelo contato em interesse em conversas com a gente!
Big Rock: Vocês lançaram, em dezembro de 2020, o álbum ‘Written in Stone’. Como foi o processo de criação deste trabalho e a recepção da mídia?
Martin Furia: O álbum foi gravado entre Dezembro de 2019 e Janeiro de 2020. A mixagem foi em Abril do 2020. A gente foi compondo as músicas e gravando ao mesmo tempo, sempre fazemos desse jeito, as musicas vão se arrumando conforme vamos gravando, e testamos diferentes estruturas, ritmos, etc. A gente foi experimentando até chegar ao resultado final. Gravamos no nosso local de ensaio, temos tudo o que precisamos para gravar lá mesmo, assim foi tudo muito relaxado. A recepção na mídia foi realmente excelente, estamos muito contentes por isso.
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| Arte: Alcides Burn |
Big Rock: A capa de ‘Written in Stone’ foi feita pelo brasileiro Alcides Burn. Como vocês se conheceram e então, surgiu o convite para criar a arte?
Martin Furia: Conheço a Alcides pelo trampo dele com a banda Eskrota, que tive o prazer de produzir o álbum “Cenais Brutais” junto a Prika Amaral. Gostei muito do que ele fez com a banda e ofereci a ele fazer a capa do Bark.
Big Rock: O Bark é uma banda de Metal originária da Antuérpia, Bélgica. Como foi o início da banda: como vocês se conheceram e sobre o feedback do primeiro trabalho lançado?
Martin Furia: O Bark surgiu em 2014 depois de uma banda chamada Aguardente. O baterista Ward Van der Straeten, o ex-guitarrista Rui da Silva e eu. Como o Aguardente tinha acabado decidimos formar uma nova banda, naquela noite escolhemos o nome da banda e fizemos várias músicas, que mais tarde fariam parte do nosso primeiro álbum “Voice of Dog” (2016). Ron Bruynseels e Jorn Van der Straeten se juntaram a essa formação (nos vocais e baixo, respectivamente) e a partir daí começamos como uma banda com uma formação estável.
Big Rock: Você conhece o trabalho das bandas brasileiras? Pode citar algumas?
Martin Furia: Conheço muitas bandas brasileiras, tenho uma grande conexão com Brasil a muito tempo de quando eu tocava no Jesus Martyr e de produzir a Nervosa. Torture Squad, Living Metal, Claustrofobia, Lacerated and Carbonized, Paura, Desalmado, além das clássicas né.
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| Foto: Divulgação |
Big Rock: Quais são suas influências musicais?
Martin Furia: Ufff, são muitas! Sepultura, Entombed, ProPain, Judas Priest, Sex Pistols, Exploited, Destruction, Ratos de Porão, Down, Pantera, Slayer, são muitas mesmo.
Big Rock: Impossível não tocar no assunto. O período de isolamento, causado pela pandemia do COVID-19 afetou a todos, e, principalmente, o meio do entretenimento. Shows e festivais sendo cancelados ou adiados para o segundo semestre de 2022. Como vocês estão enfrentando esse cenário? Apostando mais nas mídias digitais do que antes?
Martin Furia: Estamos tentando fazer mais vídeos. Temos 3 singles “I’m a Wreck”, “Mass Lobotomy” e agora acaba de sair “To The Grave”. E além disso criar músicas para um próximo álbum.
Big Rock: Quais os planos para o futuro?
Martin Furia: Agora mesmo estamos planejando o show de lançamento do álbum para o último trimestre deste ano. Tentar tocar o máximo possível nesse período e ver o que traz o ano que vem.
Big Rock: Nós agradecemos pela entrevista, e deixamos o espaço aberto para deixar algum recado. Sucesso a vocês!
Martin Furia: Saudações a todos os rockers brasileiros e obrigado pela entrevista. Stay Heavy!
BARK na internet:
Por: Juliana Carpinelli
Agradecimento: Soundblast Media
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