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| Foto: 20th Century Studios | 
A partir de 30 de outubro, o público poderá entrar na intimidade criativa de Bruce Springsteen em SPRINGSTEEN: SALVE-ME DO DESCONHECIDO, o novo filme estrelado por Jeremy Allen White (O Urso). O filme retrata um dos momentos mais decisivos da carreira do icônico músico: os conturbados anos em que compôs e gravou Nebraska, seu inesquecível álbum de 1982.
Para assumir o papel deste artista admirado e amado por gerações, White embarcou em um processo criativo sem precedentes em sua ascendente carreira de ator, o que lhe permitiu capturar a essência do artista e levar os espectadores a uma comovente jornada emocional e musical pelo seu mundo interior.
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| Foto: 20th Century Studios | 
UM ENORME DESAFIO
Quando White recebeu a proposta do diretor Scott Cooper para interpretar “O Boss” na adaptação para os cinemas do livro de Warren Zanes Deliver Me From Nowhere, o ator se sentiu ao mesmo tempo honrado e emocionado. Por um lado, era uma oportunidade única de encarnar um ídolo pessoal. White, que já era fã de Nebraska antes das filmagens, tinha uma profunda compreensão da importância do álbum. Por outro lado, dar vida a um ícone do tamanho de Springsteen foi um enorme desafio. “Eu pensei na proposta por volta de uma semana. Então, Scott entrou em contato comigo e disse que Bruce tinha visto alguns trabalhos meus e que ele achava que eu deveria interpretá-lo. Conversamos sobre a abordagem e percebi que, no fim das contas, o cerne do filme era um homem enraizado em seu processo criativo. Saber disso aliviou momentaneamente um pouco da pressão”, confessa White.
Em conversas com Cooper, o ator também entendeu que o cineasta não esperava que o protagonista da história imitasse o músico. “É um filme sobre encontrar a essência de quem Bruce é, porque só existe um Bruce Springsteen. Eu queria mergulhar completamente o público na experiência íntima de como nasceram essas canções que hoje são icônicas”, explica Cooper.
Para White, o ponto de partida para interpretar Springsteen com autenticidade emocional veio de uma conversa inicial com o próprio ícone, na qual ele falou sobre um ataque de pânico que teve em determinado momento de sua carreira, um sentimento com o qual o ator se identificou. “Quando você assume um papel como este, você se pergunta: ‘O que eu tenho em comum com um ícone do rock?’ É difícil fazer essas comparações e encontrar uma maneira de entrar no papel. E acho que essa conversa abriu uma porta para mim”, revela White.
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| Foto: 20th Century Studios | 
EM BUSCA DA ESSÊNCIA DE BRUCE
A partir daí, White se dedicou a estudar a vida e obra de Springsteen a partir de diversas fontes. Além de ler o livro de Zanes, ele ouviu o audiolivro Born to Run, em que o próprio artista narra suas memórias, para se familiarizar ao máximo com sua história. Também assistiu à gravação de Springsteen on Broadway, o espetáculo solo em que Bruce fala extensivamente sobre a relação com o pai.
O ator também mergulhou no arquivo audiovisual de Springsteen para capturar sua essência dentro e fora do palco. Além disso, White conversou com pessoas do círculo íntimo do artista, como o produtor e engenheiro de som Jimmy Lovine, o lendário empresário Jon Landau e Patti, esposa de Springsteen.
Sua preparação para o papel incluiu um intenso treinamento vocal e de violão, já que White interpreta todas as músicas do filme. O ator trabalhou com o instrutor de violão J.D. Simo e o renomado coach vocal Eric Vetro por cinco meses. “Eu precisava pelo menos chegar a um ponto em que me sentisse o mais confortável e natural possível, porque Bruce se sente mais à vontade quando tem um violão nas mãos”, diz White.
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| Foto: 20th Century Studios | 
LADO A LADO COM A LENDA
Além da pesquisa biográfica e histórica que White fez para o papel, as longas conversas que teve com o artista foram fundamentais na preparação para o personagem. Durante um desses encontros, Springsteen levou White para um passeio por Freehold, Nova Jersey – sua cidade natal – para conhecer os lugares que marcaram sua infância. “Em seguida, ele me convidou para ir à casa dele, não muito longe de onde eu cresci, pra jantar com ele e Patti. Nesse encontro, eu pude fazer muitas perguntas sobre aquele período da vida dela”, conta White, referindo-se a Patti Scialfa, esposa do músico e integrante da E Street Band.
Durante as filmagens, Springsteen deu a White todo o espaço e liberdade que ele precisava, mas também esteve muito presente no set para aconselhá-lo com sinceridade sempre que o ator pedia. “Ele foi incrivelmente compreensivo, me dando espaço para encontrar meu próprio ritmo. Ele sempre estava lá, mas acho que, assim que começamos a filmar, Bruce e eu chegamos a um acordo tácito: ele intervinha para me dizer se eu havia seguido um caminho equivocado; caso contrário, ele ficava fora do caminho, mais ainda me apoiava, o que eu acho que era exatamente o que eu precisava na época. Acabou sendo um equilíbrio perfeito”, garante White.
Para Springsteen, o trabalho realizado por White foi único e comovente. Nesse sentido, o artista conclui: “Jeremy não tentou me imitar de forma alguma. Ele simplesmente entrou no meu mundo interior. A câmera capturou essas complexidades, e isso foi fundamental para tornar o personagem completamente cível. É daí que vem a sua magia como ator. Ele fez um trabalho maravilhoso”.
SPRINGSTEEN: SALVE-ME DO DESCONHECIDO estreia 30 de outubro nos cinemas.
 
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