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| Foto: Amy Price |
Sir Paul McCartney tornou-se o mais recente artista a contribuir para um álbum silencioso como forma de protesto contra as propostas do governo do Reino Unido para flexibilizar a lei de direitos autorais em favor das empresas de IA.
McCartney está contribuindo com uma faixa bônus para o lançamento físico de 'Is This What We Want?', que foi lançado originalmente em formato digital em fevereiro. Com 12 faixas, o álbum original contou com a participação de mais de 1.000 artistas, incluindo Damon Albarn, Kate Bush, Annie Lennox, Ed O'Brien (do Radiohead), The Clash, Tori Amos, Hans Zimmer, Pet Shop Boys, Jamiroquai e Yusuf/Cat Stevens.
A lista de faixas contém a mensagem: "O governo britânico não deve legalizar o roubo de música para beneficiar empresas de inteligência artificial". A pré-venda da edição física de 'Is This What We Want?' já está disponível e será lançada em 8 de dezembro pela The state51 Conspiracy. Toda a renda será doada para a instituição de caridade britânica Help Musicians.
Apresentando gravações de estúdios e espaços de performance vazios, o álbum foi lançado especificamente em resposta ao Projeto de Lei de Dados (Uso e Acesso), que inclui uma abordagem de não-conversão para artistas que permitem que seu trabalho seja usado para treinar modelos de IA.
McCartney também estava entre os mais de 400 músicos britânicos que assinaram uma carta aberta em maio, pedindo ao primeiro-ministro do Reino Unido, Sir Keir Starmer, que apoiasse uma emenda ao projeto de lei que daria aos detentores de direitos autorais transparência sobre quando empresas de IA usam suas obras sem permissão. No entanto, essa emenda foi rejeitada e espera-se que o projeto de lei seja aprovado até meados de 2026.
Vale ressaltar que McCartney já utilizou tecnologia de IA no passado. No entanto, naquele caso, ele usou a tecnologia para remover um zumbido alto da gravação demo original de John Lennon, a fim de finalizar a última música dos Beatles, "Now and Then".
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