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Foto: Mayara Abreu |
Silent Planet - City Lights - São Paulo/SP - 12 de abril de 2025
Por Mayara Abreu
Fotos: Mayara Abreu (@mayabreuq)
Poucos dias depois da entrevista exclusiva concedida por Garrett Russell à Big Rock N' Roll (assista aqui), o Silent Planet desembarcou em São Paulo para um show que não apenas confirmou as expectativas, mas superou o que muitos fãs imaginavam. A apresentação aconteceu na casa City Lights, um espaço mais intimista que permitiu uma conexão intensa entre banda e público - algo que Garrett já havia mencionado como essencial para a proposta do grupo.
Com som de qualidade impecável e iluminação que destacou a carga dramática de cada faixa, o quarteto mostrou a que veio desde os primeiros minutos. Mitch Stark, guitarrista da banda, impressionou pela versatilidade: além de comandar os riffs, alternou entre samples e vocais de apoio com precisão, especialmente em músicas como Euphoria, onde sua presença foi fundamental para a densidade sonora da faixa.
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Foto: Mayara Abreu |
A entrega da banda era evidente e se intensificava a cada música. Garrett, que se mostrou profundamente sensível e acessível durante a entrevista, manteve essa postura no palco: trocou olhares com os fãs, se aproximou e conversou com o público ao longo da noite, principalmente com o sentimento de gratidão por estar com os fãs brasileiros. Em Superbloom, a faixa mais suave da setlist, ele surpreendeu ao assumir a guitarra, criando um momento de respiro sem perder a conexão emocional do show.
O público respondeu com a mesma intensidade. Em Panic Room, os gritos e o coro uníssono transformaram a casa em um espaço de catarse coletiva. Já Antimatter soou como um grito de realização - a concretização do sonho de finalmente ver o Silent Planet ao vivo no Brasil. Quando chegou o momento de Signal, citada por Garrett como sua favorita em entrevista, era impossível não notar a entrega total tanto da banda quanto da plateia.
O clima de celebração se intensificou ainda mais com os tradicionais “olé, olé, olé, olé, Silent, Silent”, puxados pelo público, e com a sequência de mosh pits e stage dives - inclusive do próprio vocalista, que se jogou no meio dos fãs no final da apresentação. O encerramento veio com Trilogy, faixa que selou com peso e emoção uma noite memorável.
Mais do que uma performance impecável, o Silent Planet deixou claro que o que se vê no palco é reflexo direto do que expressam em suas letras, entrevistas e relação com os fãs. Um encontro poderoso entre arte e sentimento, que certamente ficará na memória do público brasileiro.
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Foto: Mayara Abreu |
Setlist:
Lights off the Lost Coast
Offworlder
Collider
Euphoria
Dreamwalker
Antimatter
Panic Room
:Signal:
Anunnaki
Cornfield Chase
The Overgrowth
Mindframe
Panopticon
SUPERBLOOM (Garrett on guitar)
Encore:
Native Blood
Trilogy
Agradecimento à Tedesco Comunicação e Midia pelo credenciamento e City Lights pela atenção.