Jimmy Page finalmente encarou o fato: Robert Plant não quer uma reunião
do Led Zeppelin. Nesta terça-feira, 30, Page participou de uma sessão de
perguntas e respostas em Londres, na Inglaterra, para falar sobre os
relançamentos da banda. Ele, que tem se mostrado disposto a um
reencontro mais permanente do grupo desde o triunfal show em 2007,
finalmente parece ter abandonado a ideia.
“Não tenho muito a dizer sobre isso”, falou ele, antes de colocar a
culpa nas costas de Plant. “Eu não vou dar todos os detalhes para vocês,
sobre o que uma pessoa disse e a outra respondeu”, continuou. “Tudo o
que eu posso dizer é que não parece muito possível.”
O que não quer dizer, contudo, que nunca mais ouviremos Page tocando
os clássicos do Zeppelin em outro formado. O guitarrista anunciou que
quer reunir uma nova banda e voltar a tocar ao vivo no próximo ano. “Se
eu tiver que tocar de novo, que seja com músicos novos”, disse ele.
“Ainda não reuni os músicos, mas farei isso no ano que vem.”
“Se eu me apresentar de novo, mostrarei material de toda a minha
carreira”, continuou Page. “Voltarei para o início, incluindo material
do Yardbirds e certamente tocarei coisas novas também. Espero mostrar
todas as coisas que sou conhecido por tocar, inclusive uma versão
instrumental de “Dazed and Confused”, etc, etc.”
No antigo Olympic Studios, em Barnes, na região oeste de Londres
(local no qual o Zeppelin costumava gravar, embora atualmente o prédio
tenha sido transformado em um restaurante), Page revelou algumas outras
versões inéditas de músicas que estarão no relançamento de Led Zeppelin IV e Houses of the Holy,
previsto para sair em 28 de outubro. O disco, que também trará as
versões originais, inclui um novo mix de “Stairway to Heaven”, assim
como versões de “No Quarter” e “Black Dog”, as quais há mais espaço para
as linhas de baixo e teclado de John Paul Jones e da bateria de John
Bonham. Page também está lançando uma nova versão da autobiografia fotográfica
dele, embora diga que a história escrita ainda deverá esperar. “Eu quero
que seja lançada postumamente”, disse ele. “Há duas ótimas razões para
isso: a primeira, eu não posso ser processado. E a segunda é que não
preciso promovê-la.”
Fonte: Rolling Stone Brasil
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