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10 de fevereiro de 2015

ANGRA ressurge das cinzas.

Trazendo como novidades o jovem baterista Bruno Valverde, além do consagrado vocalista Fabio Lione (RHAPSODY OF FIRE, VISION DIVINE, HOLLOW HAZE), além da dupla fundadora Kiko Loureiro e Rafael Bittencourt, e do baixista Felipe Andreoli, o ANGRA nos brinda com um ótimo disco, o melhor de desde “Temple of Shadows”, e que tem tudo para recolocar a carreira do quinteto nos trilhos.Com a dupla Rafael e Kiko inspirada, tanto nas composições como nas execuções, temos aqui um disco maduro e diferenciado, que traz latentes todas as características conhecidas da banda, e engloba novas, em especial um clima mais introspectivo e obscuro que permeia todo o trabalho.
O grande exemplo disso é a primeira faixa de divulgação do disco, “Storm of Emotions”, bem diversificada e progressiva, na qual Lione mostra todo seu talento, e cuja letra reflete bem esse período enfrentado pelo banda.
Outros destaques ficam para as rápidas e melódicas “New Born Me’ e “Black Headted Soul”, que remetem aos bons tempos de “Angels Cry”; para a progressiva “Upper Levels”, com Bruno literalmente destruindo seu kit, mostrando toda sua técnica e versatilidade; e para a pesada e groovie “Crushing Room”, que conta com os vocais de Rafael e a participação de Doro.
A faixa título, por sua vez, que conta com a participação de Simone Simons (EPICA) é toda pomposa e orquestrada, e sem dúvida é a pior do disco.
Portanto, trata-se de um trabalho que, no geral, recoloca a banda entre as grandes do metal melódico mundial, e mostra mais uma vez o poder da banda de ressurgir de crises gravíssimas ainda mais forte e renovada.


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Fonte: Whiplash

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