Gravações feitas por Renato Russo aos 18 anos, em Brasília, foram
encontradas por Carlos Marcelo, autor de “O filho da revolução” (Agir),
biografia do líder do Legião Urbana. Na fita cassete, que foi entregue
pelo autor a Giuliano Manfredini, filho de Russo, estão gravadas 17
músicas e três vinhetas em inglês.
As gravações teriam sido feitas entre 1978 e 1980, com Russo cantando e seu amigo André Pretorius acompanhando-o no violão. O cantor e compositor e Pretorius fundariam depois a banda Aborto Elétrico, que seria uma espécie de precursora do Legião Urbana.
Segundo Manfredini, a fita traz pelo menos quatro músicas inéditas, nunca gravadas em estúdio pelo Legião: “Gente obsoleta”, “Anjos mortos”, “Quando eu for embora” e “Menor abandonado”. “Gente obsoleta”, diz ele, seria uma versão muito embrionária de “Tempo perdido”.
– Meu pai gostava de retrabalhar muito as músicas, fazia parte do processo criativo dele – explicou o herdeiro de Russo.
As gravações eram como programas de rádio, com intervenções entre as músicas. As vinhetas eram faladas em inglês e uma delas era uma homenagem à namorada de Pistorius.
Em alguns momentos, de acordo com Manfredini, Russo fala a expressão “urban legion”. Dois ou três anos antes de ele formar, com Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá, a banda Legião Urbana.
– Para mim, nada disso é por acaso. Meu pai fazia as coisas de olho no futuro, de caso pensado mesmo. A esta altura, ele certamente estava pensando na banda.
A fita será entregue ao Museu da Imagem e do Som (MIS), em São Paulo, onde está depositado o acervo de Russo. André Sturm, diretor do museu, disse que o material está sendo inventariado e higienizado.
O processo desembocará na realização de uma exposição dedicada a Renato Russo, que tem data de estreia prevista para julho de 2017. Como outras mostras realizadas anteriormente, esta buscará revelar como funcionava o processo criativo do autor de “Geração Coca-Cola”.
– Tem muitas anotações, um material rico que revela como ele trabalhava criativamente.
Fonte: O Globo
As gravações teriam sido feitas entre 1978 e 1980, com Russo cantando e seu amigo André Pretorius acompanhando-o no violão. O cantor e compositor e Pretorius fundariam depois a banda Aborto Elétrico, que seria uma espécie de precursora do Legião Urbana.
Segundo Manfredini, a fita traz pelo menos quatro músicas inéditas, nunca gravadas em estúdio pelo Legião: “Gente obsoleta”, “Anjos mortos”, “Quando eu for embora” e “Menor abandonado”. “Gente obsoleta”, diz ele, seria uma versão muito embrionária de “Tempo perdido”.
– Meu pai gostava de retrabalhar muito as músicas, fazia parte do processo criativo dele – explicou o herdeiro de Russo.
As gravações eram como programas de rádio, com intervenções entre as músicas. As vinhetas eram faladas em inglês e uma delas era uma homenagem à namorada de Pistorius.
Em alguns momentos, de acordo com Manfredini, Russo fala a expressão “urban legion”. Dois ou três anos antes de ele formar, com Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá, a banda Legião Urbana.
– Para mim, nada disso é por acaso. Meu pai fazia as coisas de olho no futuro, de caso pensado mesmo. A esta altura, ele certamente estava pensando na banda.
A fita será entregue ao Museu da Imagem e do Som (MIS), em São Paulo, onde está depositado o acervo de Russo. André Sturm, diretor do museu, disse que o material está sendo inventariado e higienizado.
O processo desembocará na realização de uma exposição dedicada a Renato Russo, que tem data de estreia prevista para julho de 2017. Como outras mostras realizadas anteriormente, esta buscará revelar como funcionava o processo criativo do autor de “Geração Coca-Cola”.
– Tem muitas anotações, um material rico que revela como ele trabalhava criativamente.
Fonte: O Globo
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