A fase áurea de um dos trios mais famosos do pop rock nacional,
Engenheiros do Hawaii, tem a história contada na biografia “Infinita
Highway – Uma carona com os Engenheiros do Hawaii”, do jornalista gaúcho
Alexandre Lucchese, que começa com a apresentação do que era o embrião
do grupo em janeiro de 1984, numa festa do curso de Arquitetura da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e vai até a saída do
baterista Carlos Maltz, em 1996. Ele, junto com o vocalista e
guitarrista Humberto Gessinger e o guitarrista, violonista e tecladista
Augusto Licks, emplacou uma série de hits nos anos 80 e 90, como a
própria canção que dá título ao livro, “Longe Demais das Capitais”, “O
Papa é Pop”, “Toda Forma de Poder”, entre tantos outros.
“Comprei meu primeiro disco da banda com oito anos e, desde lá, segui acompanhando, às vezes com mais e às vezes com menos afinco, mas eles sempre foram uma referência muito importante para mim. Na faculdade de jornalismo, alimentei o desejo de escrever sobre a banda e, em janeiro de 2015, escrevi uma extensa reportagem especial por conta de seus 30 anos. Durante a pesquisa, me dei conta de que ninguém estava fazendo um livro ou documentário sobre eles”, conta Alexandre Lucchese.
Porém, álbuns lançados depois de 1996 e que contaram apenas com Humberto Gessinger da formação clássica da banda ficaram de fora, caso de, entre outros, “Minuano”, “Tchau Radar”, “Surfando Karmas & DNA”, “10000 Destinos”, “Acústico MTV” e “Novos Horizontes”. “Com a saída de Carlos Maltz, a banda praticamente acaba. Ela só recomeça mais adiante, quando Humberto a reformula a partir do Humberto Gessinger Trio, projeto ao qual estava se dedicando. No entanto, nenhuma das formações seguintes tem músicos dividindo responsabilidades e ganhos em igualdade com Humberto”, explica o autor.
De acordo com Lucchese, o núcleo inicial se rompeu e deu lugar a algo novo, com novos personagens e novos modos de se relacionar como banda. E garante que essa fase merece seu próprio livro.
O jornalista elogia a capacidade do vocalista e guitarrista Humberto Gessinger se recriar artisticamente, mesmo não tendo mais o furor criativo dos artistas de 20 e poucos anos. “Além disso, ele mantém um público próprio, sempre renovado, sem necessitar de mainstream, e a partir de um ponto periférico de atuação, Porto Alegre. É uma história tão rica quanto a narrada em ‘Infinita Highway'”, acrescenta. Já Humberto prefere não opinar: “Acho indelicado da minha parte tecer comparações entre os músicos que já tocaram comigo. E seria pretensioso analisar as várias fases da minha carreira. Não sou cardiologista, sou um coração. Que o trabalho fale por si e que cada um tire suas conclusões. Há várias formas de se ver o mesmo quadro”. Cita um verso da música “Ninguém + Ninguém”, que abre o álbum “Gessinger, Licks & Maltz”, de 1992.
Fonte: UOL
“Comprei meu primeiro disco da banda com oito anos e, desde lá, segui acompanhando, às vezes com mais e às vezes com menos afinco, mas eles sempre foram uma referência muito importante para mim. Na faculdade de jornalismo, alimentei o desejo de escrever sobre a banda e, em janeiro de 2015, escrevi uma extensa reportagem especial por conta de seus 30 anos. Durante a pesquisa, me dei conta de que ninguém estava fazendo um livro ou documentário sobre eles”, conta Alexandre Lucchese.
Porém, álbuns lançados depois de 1996 e que contaram apenas com Humberto Gessinger da formação clássica da banda ficaram de fora, caso de, entre outros, “Minuano”, “Tchau Radar”, “Surfando Karmas & DNA”, “10000 Destinos”, “Acústico MTV” e “Novos Horizontes”. “Com a saída de Carlos Maltz, a banda praticamente acaba. Ela só recomeça mais adiante, quando Humberto a reformula a partir do Humberto Gessinger Trio, projeto ao qual estava se dedicando. No entanto, nenhuma das formações seguintes tem músicos dividindo responsabilidades e ganhos em igualdade com Humberto”, explica o autor.
De acordo com Lucchese, o núcleo inicial se rompeu e deu lugar a algo novo, com novos personagens e novos modos de se relacionar como banda. E garante que essa fase merece seu próprio livro.
O jornalista elogia a capacidade do vocalista e guitarrista Humberto Gessinger se recriar artisticamente, mesmo não tendo mais o furor criativo dos artistas de 20 e poucos anos. “Além disso, ele mantém um público próprio, sempre renovado, sem necessitar de mainstream, e a partir de um ponto periférico de atuação, Porto Alegre. É uma história tão rica quanto a narrada em ‘Infinita Highway'”, acrescenta. Já Humberto prefere não opinar: “Acho indelicado da minha parte tecer comparações entre os músicos que já tocaram comigo. E seria pretensioso analisar as várias fases da minha carreira. Não sou cardiologista, sou um coração. Que o trabalho fale por si e que cada um tire suas conclusões. Há várias formas de se ver o mesmo quadro”. Cita um verso da música “Ninguém + Ninguém”, que abre o álbum “Gessinger, Licks & Maltz”, de 1992.
Fonte: UOL
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