História dos melhores álbuns de rock!
Born in the U.S.A.: Bruce Springsteen
Born in the U.S.A. é o sétimo álbum de estúdio do cantor estadunidense Bruce Springsteen, lançado em 4 de junho de 1984.
A história de Born In The U.S.A. começa em 1981, quando Bruce
Springsteen foi convidado para escrever a canção-título para um filme de
de mesmo nome, lançado apenas em 1987. Mas a ideia de falar sobre e com
os Estados Unidos de maneira mais direta estava gravada na cabeça do cantor, que havia lançado o sombrio Nebraska dois anos antes.
O sétimo álbum de estúdio consolidaria um tipo de temática
que ele se tornaria muito conhecido: falar com a classe trabalhadora
sobre seus problemas. Desde meados dos anos 1970 que Springsteen vinha
martelando nesses assuntos, conseguindo consolidar seu som – e seu
estilo – em 1984, ano do lançamento de trabalho de maior sucesso.Mesmo rico e fazendo sucesso, Bruce passava por um período difícil na
sua vida pessoal. Não é difícil ler relatos de que a depressão e o
álcool foram seus grandes companheiros por longos dias na Califórnia,
local onde detestou morar – ele fala desse período com uma visível ponta
de tristeza. Boa parte das letras foi composta nesse péssimo estado
emocional de um homem que havia abandonado suas raízes, mas desejava
reencontrá-las.
Comercialmente, Born In The U.S.A. é o maior sucesso da carreira,
contabilizando sete músicas no top-10. E apesar de muitos pensarem que o
álbum se trata de algum tipo de exaltação aos Estados Unidos, pode
esquecer, pois é o típico disco que deveria vir com o selo “contém
ironia” na capa. Musicalmente, mistura country, folk, rock e
sintetizadores, algo inédito em qualquer outro material que Springsteen
havia gravado em toda sua carreira, mas também conta com músicas
reflexivas sobre o momento dos EUA naqueles dias, algo que ele ainda faz
com maestria. Foram 15 milhões de cópias vendidas nos EUA e 30 milhões no mundo, e foi
muito elogiado pelos críticos, e é um dos melhores discos de todos os
tempos. A capa é uma foto clássica tirada pela fotógrafa Annie
Leibovitz, e o trabalho se tornou um clássico da cultura americana, uma
exaltação ao povo e aos trabalhadores.Se ter um hino em um álbum é algo marcante, imagine dois? “Dancing in
the Dark” é da lista das faixas que foram compostas durante o período
depressivo de Bruce e conta com uma temática pesada, mas uma melodia
ótima, e também é mais conhecidas do repertório. Este álbum está na lista dos 200 álbuns definitivos no Rock and Roll Hall of Fame
Lançamento: Junho de 1984
Gravação: Janeiro de 1982 – Março de 1984
The Power Station and The Hit Factory, New York
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