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7 de novembro de 2018

Grupo santista Dr. Kaveira, embarca para sua primeira tour no sul do país em novembro

Foto: Divulgação

Se depender da Dr. Kaveira, as raízes do punk rock nunca serão esquecidas. Com toques do surf music, rockabilly, claras raízes de horror punk e visual bem estiloso, a banda paulista promete muita originalidade e som de categoria na primeira turnê da banda em solo gaúcho, que está sendo organizada para o final de novembro, fruto da parceria entre Vedita Productions, Rock'n John Produtora, Sub Coletivo e banda Geração Final. 

Essa tour irá contar com três datas: sexta-feira, dia 23/11 a turma sobe a serra para se apresentar em Caxias do Sul, na Cachaçaria Sarau; sábado, dia 24/11 é vez da região metropolitana, onde participarão do festival Punk's Not Dead/Metal Never Die no Trilha Hub Cultural na cidade de Sapucaia do Sul; e pra fechar com chave de ouro não poderia faltar um show na capital (Porto Alegre), no tradicional Mutantes Moto Clube.  

Apresentarão em seu repertório as canções de seu primeiro álbum, que está sendo finalizado e deve levar o nome do grupo. "Serão umas 20 músicas, que foram compostas nesse tempo e irão trazer letras misturando dores, morte, sofrimento, agonia e muita caveira", diz Pedro Klincevicius, o Pedrão, guitarrista do grupo.


Fundada em Santos/SP no verão de 2016 por ex-integrantes dos grupos Cãibra Cerebral e Neurônios Dilacerados (bandas tradicionais do punk santista dos anos 90), a Dr. Kaveira traz ainda na formação os experientes Marcelo Ferrari, o Paulista, nos vocais; Fernando Duim no baixo e Paulinho Ferramenta na bateria.

A ideia no começo era apenas se divertir, segundo Pedrão. Dono de um dos estúdios mais conhecidos  de Santos, o Dakota, o músico se juntou ao amigo Paulinho pra começar a fazer um som "nas tardes livres".
Como já se conheciam da Cãibra Cerebral, Pedrão e Paulinho é que acabaram começando o novo projeto. Ao perceber que o som estava se desenvolvendo bem, se empolgaram. "O som tava bom, ao menos pra gente, né?", brinca.
Assim acabaram chamando o Paulista pra fazer o vocal. "Começamos a ensaiar juntos e fomos percebendo que fluía. O Paulista já tinha tirado as letras ali mesmo, de cabeça e tudo se encaixou naturalmente", diz Pedrão.
Foi então que chamaram Duim, amigo conhecido da noite. "O rock santista tem disso, agente acaba se conhecendo e sem querer. E foi incrível receber esse convite", diz Duim.
Ele, que também é baterista, já conhecia o Dakota, que funciona como QG do grupo. Quando era criança, ensaiava no local. "O Dakota é praticamente um patrimônio da cidade", defende.

Autênticos, o grupo underground segue a linha de levar som próprio, mesmo com as dificuldades de se tocar música autoral sem se adaptar ao mercado. "Também não tocamos covers, somos uma banda autoral com identidade  própria e mantemos a nossa personalidade", ressalta Pedrão.

Se quiser conhecer mais o som deles, a página no Facebook é:  https://www.facebook.com/dr.kaveira/



Agradecimento: Robson Elias Vaz - Vedita Productions

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