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6 de abril de 2021

A BANDA MEU FUNERAL LANÇA O EP “COISA DE SANTANÁS”. ASSISTA TAMBÉM AO VIDEOCLIPE OFICIAL DA FAIXA-TEMA

Foto: Reprodução


A banda Meu Funeral apresentou na última sexta-feira (2) seu segundo EP, “Coisa de Satanás”, em todos os aplicativos de música. Composto por três faixas, o novo trabalho conta com produção do Meu Funeral e Jorge Guerreiro. 

Ouça e baixe aqui: https://umusicbrazil.lnk.to/CoisaDeSatanasPR

O EP e integra o projeto “Tropicore Hardcal”, que vem sendo divulgado em etapas pela Universal Music. 


Formada por Luquita (voz, guitarra, ukulele), Pepe (guitarra, backing vocal) e Dan (baixo, backing vocal), a banda também disponibiliza hoje em seu canal no YouTube o videoclipe de “Coisa de Satanás”. Assista agora: https://www.youtube.com/watch?v=Np5rIOgFCUk.

Quando optamos por lançar o disco dividido em EPs, pensamos em começar mostrando a que viemos, lançando um som contra o ‘genocida que não podemos chamar de genocida’.  Já para esse segundo, escolhemos as músicas com a intenção de inserir um pouco mais de humor junto de críticas ácidas, que vem capitaneado por ‘Coisa de satanás’ como single. A segunda, ‘Agricultor de merda’, também tem sua dose de crítica social, mas não política. Ela conta com um feat. do Abraskadabra, uma excelente banda de ska de Curitiba/PR que tem alcance mundial. Nós somos superfãs deles e recomendamos muito a todos ouvirem. A última, ‘Eu tô meio podre’, é uma história real que ocorreu com o Luquita, nosso vocalista na época em que ele trabalhava dirigindo Kombi. A inspiração veio de um incômodo com relação à definição do que é droga. Assistimos a uma guerra às drogas ilícitas que mata muito mais do que as supostas drogas. A polícia brasileira é a que mais mata e mais morre no mundo, enquanto a cada esquina tem um bar, uma farmácia ou um fast food vendendo itens que fazem tanto mal quanto as substâncias ilícitas. Inevitavelmente, em meio a esses questionamentos, nos deparamos com o moralismo e a hipocrisia da nossa sociedade, que aceita esse conceito lícito x ilícito, que na música representei com a igreja, que historicamente é um ‘locus’ privilegiado para tabus, pecados, culpas, penitências e polarizações das mais variadas. O público pode esperar, pois em breve teremos outro EP na praça! Esse será mais alto astral. A mensagem dele será mais positiva e esperançosa do que a dos EPs anteriores. Estamos ansiosos para soltar esse e dançar com a galera”, disseram os integrantes da banda. 


Em fevereiro, o grupo apresentou a primeira parte do projeto com o EP “Acabou” (https://youtu.be/vQonmqDTII4). O grupo apresenta canções que desafiam e deleitam o ouvinte. O desafio vem da urgência dos temas que são abordados com uma estética punk DIY que beira a irresponsabilidade. O deleite vem dos refrões fáceis de cantar e da sensação de alma lavada por finalmente ver estes temas em uma música. Esta dualidade é reflexo das nuvens que pairam sobre o vocalista Luquita, que não reluta em falar de política, mortalidade, injustiça e até o amor - um grito pelo mundo como ele deveria ser. Mais que uma apresentação musical, seus shows são atos de engajamento e uma explosão de energia difícil de descrever. Sempre se valendo do bom humor como ferramenta.


Agradecimento: Universal Music Brasil

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