Translate

29 de abril de 2022

Anônimos Anônimos estreia na Repetente Records com a provocativa Só se morre uma vez

Foto: Mateus Brandão

Com energia para cima e letra provocativa, o trio punk rock paulistano Anônimos Anônimos solta a nova música 'Só se morre uma vez' no streaming e videoclipe via selo Repetente Records, a recém-lançada gravadora de Badauí, Phil Fargnoli e Ali Zaher do CPM22. A distribuição é da Ditto Music.

Ouça no streaming: https://ditto.fm/so-se-morre-uma-vez.

Assista ao videoclipe: 


Apesar de nome relativamente novo no punk nacional, o Anônimos Anônimos carrega experiência e anos de estrada.

Flávio Particelli (vocal e guitarra) Roberto Bezerra (baixo) e Marcelo Sabino (bateria e backing vocals) já haviam participado de outras bandas prolíficas do cenário independente paulistano como Fullheart (1999-2006, com 1 EP e 2 discos) e Falante (2006 – 2009, com 2 EPs).

'Só se morre uma vez' é um punk rock bem direto e reto, que remete às primeiras influências dos músicos, como bandas da cena californiana do punk melódico dos anos 90/2000.

"O disco tem músicas mais pesadas e uma um pouco mais pop-punk, mas achamos que essa seria um bom cartão de visita, até pra celebrar essa parceria com a Repetente, a proposta do selo, os caras do CPM22", fala o vocalista Flávio sobre o single de estreia no selo.

A letra, aponta a banda, traz uma perspectiva do "niilismo otimista". Assim como no 1º single da Anônimos Anônimos, Sísifo, de 2020 (ouça aqui), que é uma referência ao livro do Albert Camus, 'Só se morre uma vez' reflete sobre o absurdo da existência e esse espaço onde o ser humano com consciência se encontra sozinho, mas também com espaço para criar sentido e fazer sua felicidade.

O videoclipe, então, tem tudo isso misturado com um humor singelo e cativante. Tem a banda tocando, numa linguagem bem clássica, como em audiovisuais do NOFX e Rancid, com uma 'tosqueira' da historinha da Dona Morte perseguindo os músicos do AA.

"Também é uma coisa de outras bandas como Red Fang que nós gostamos e combina bem com o sarcasmo e o 'rir de si mesmo', que acreditamos ser uma das melhores arma para não enlouquecer", desfere o vocalista.

Foto: Divulgação


A Anônimos Anônimos:

“Estou farto de semideuses” Álvaro de Campos

Cada vez mais, a vida real parece um show onde todos são celebridades perfeitas e os coaches e tutoriais de sucesso proliferam tanto quanto os casos de ansiedade.

Foi nesse contexto que, em 2020, foi criada a Anônimos Anônimos, banda paulistana de punk rock/hardcore.

A proposta é servir como um grupo de terapia, em que as pessoas podem se livrar das máscaras e pressões da sociedade através da música barulhenta e catártica. Liberdade, cumplicidade e amizade em um espaço onde todos são iguais.

Tratam de temas do cotidiano, da vida sempre com uma visão analítica crítica, com humor ácido e questionador, que pode misturar otimismo com niilismo.

Os músicos ainda possuem outros projetos em atividade. O baterista Marcelo toca nas bandas punk Chuva Negra e Faca Preta, e o vocalista Flávio toca na dupla de folk A Ride For Two.

No começo de 2020 lançaram dois singles e um videoclipe de forma independente. Após isso, atravessando todo o período de pandemia em 2021, concentraram seus esforços em compor e gravar de forma segura e sem pressa o primeiro EP da banda “Baita Astral'.

O EP, que será lançado em 2022, possui cinco músicas e foi produzido por Phil Fargnoli, guitarrista da banda CPM22, que também toca em uma das faixas.


Anônimos Anônimos nas redes

www.instagram.com/anonimosanonimosclub

https://linktr.ee/anonimosanonimos


Foto: Divulgação


Selo Repetente Records:

A Repetente Records, criada por três músicos da banda CPM22, Badauí, Phil Fargnoli e Ali Zaher, surge para fortalecer o rock/punk rock em parceria com uma das maiores distribuidoras de música digital do mundo, a inglesa Ditto Music.

O nome tem tudo a ver com perseverança e persistência na música. Repetente tem a ver com a rebeldia contra padrões. Na escola, muitas vezes o aluno “repetente” é aquele que não se encaixa nos moldes, mas eventualmente encontra na música uma forma de vencer na vida.

Ele repete não por incapacidade, mas por não ligar, não se interessar pelas mesmas coisas ou por estar enfrentando problemas maiores e mais urgentes fora da escola. Em vez de copiar a lousa, ele está sempre criando - fazendo desenhos, escrevendo rimas, bolando planos, fantasias impossíveis, se divertindo com uma realidade menos careta e injusta.

O primeiro lançamento do selo foi a música de estreia do quarteto punk rock paulistano Ganggorra, ouça aqui: https://ditto.fm/o-que-e-bom-pra-mim.


Acompanhe o selo: www.instagram.com/repetenterecords.


Agradecimento: Tedesco Comunicação e Midia

Nenhum comentário:

Postar um comentário