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8 de julho de 2022

Crypta, Surra e Desalmado - La Iglesia - São Paulo - SP

Foto: Divulgação



Crypta, Surra e Desalmado  - La Iglesia - São Paulo - SP - 04 de julho de 2022


Por Rodrigo Noé de Souza - Mtb 0090611/SP  


Em uma segunda-feira, aconteceu o que seria O Apocalipse. Pois no La Iglesia ocorreu o show de três bandas: Desalmado, Surra e Crypta.

Antes disso, o público fez a sua parte. Todos os ingressos ficaram esgotados em poucos minutos. Parecia que o dia prometia. Casa lotada, o anfitrião Marcelo Pompeu, do Korzus, abriu a "Igreja do Rock", dedicando a Pat Kisser, que faleceu domingo último (03).

Foto: Maya Melchers


O Desalmado estava endiabrado, pois o som estava ora tinindo, ora embolado. Mas, ninguém se importou. Era cacetada atrás de cacetada extrema, contra os fascistas.

Por seu um lugar pequeno, o La Iglesia impediu que haveria uma roda e moshs. Havia poucas rodas. O lugar estava lotado e, pode acreditar, o ar-condicionado quebrou.

Foto: Dani Moreira Photography


Depois do Massacre do Desalmado, era a hora do Crossover da banda santista Surra. Com um set de quase 100 (!) músicas, o trio estava enlouquecido. Pelo que vejo, eles são uma mistura de Thrash Punk com comédia, pois, no intervalo das músicas, o vocalista contava piadas.

Foto: Divulgação / Facebook

E a noite prometia com a principal atração da segunda: Crypta. As meninas estavam de volta a capital paulista, depois da extensa turnê no Brasil e América Latina. Fernanda Lira, Luana Dametto, Tainá Bergamaschi e Jessica Di Falchi despejaram fúria e faça nos dentes.

O set todo foi baseado no disco Echoes of The Soul, com músicas como I Resign, Starvation, Kali e Under The Black Wings. Entre uma música e outra, o público fez o coro para o ilustre presidente do Brasil.

Por falar em público, haviam muitas mulheres prestigiando a Crypta. Voltando ao show, Luana parecia o capeta, pois sua técnica é apurada ao extremo. As guitarristas Tainá e Jessica tem feeling de sobra. Já a Fernanda mostra que não perdeu seu carisma e talento de comandar o palco.

Era hora do fim do show e tocaram From The Ashes, com o público gritando o refrão.


Depois de muito sangue derramado, era hora de ir pra casa e se acostumar com o dia-a-dia da semana.

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