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19 de janeiro de 2024

Baterista relata seus tempos tocando com Bowie, no livro 'Spider from Mars: Minha Vida com David Bowie'

Foto: Divulgação


David Bowie é um dos artistas que mais geram material póstumo para os fãs. Desde sua morte, em 2016, o número de discos com gravações inéditas resgatadas do limbo, documentários e livros aumenta a cada mês. 

No quesito biografias, são muitas e quase nada muito animador a respeito de um artista que, embora com a vida aberta ao público durante a carreira, sempre carregou uma carga de mistério sobre muito daquilo que pensava. 

O guitarrista Stevie Ray Vaughan disse ter trabalhado com Bowie no início dos anos 1980, para o disco “Let’s Dance”, passando semanas no estúdio sem entender o que o cantor queria nem o que ele, Vaughan, estava fazendo ali. Por essas, o saboroso livro “Spider from Mars: Minha Vida com David Bowie”, lançado no Brasil pela editora Belas Letras, contribui muito para revelar um pouco mais de Bowie. 

É escrito por Woody Woodmansey, baterista nos discos “The Man Who Sold the World” (1970), “Hunky Dory” (1971), “The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders from Mars” (1972) e “Aladdin Sane” (1973). Simplesmente os álbuns incríveis que criaram e consolidaram o andrógino glitter rock e fazem parte da primeira grande fase de Bowie. Além de bastidores das gravações e das turnês desses trabalhos, Woodmansey narra na primeira parte do volume sua jornada por bandas pequenas em busca de um lugar ao sol no efervescente rock britânico. É uma aula de cultura pop, principalmente com os detalhes de tudo que se relaciona ao álbum “Ziggy Stardust”. É curioso que o autor é hoje o último sobrevivente do quarteto Spiders from Mars, depois das mortes de Bowie, do guitarrista Mick Ronson e do baixista Trevor Bolder. 


Agradecimento: Torpedo

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