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11 de janeiro de 2024

Priscilla Presley é nova heroína de Sofia Coppola

Foto: Divulgação


A filmografia de Sofia Coppola carrega explicitamente um olhar feminino. Mais do que contar histórias na tela com delicadeza e sensibilidade, ela escolhe personagens-garotas nas quais as plateias encontram suas ligações na memória afetiva. Foi assim com as irmãs loiras de “As Virgens Suicidas”, a jovem vagando pelo Japão em “Encontros e Desencontros”, a rainha rebelde de “Maria Antonieta” e tantas outras. 

Agora, em “Priscilla”, estreando nos cinemas, ela vai buscar na mulher de Elvis Presley a protagonista perfeita para sua proposta: mostrar como a mistura da força do primeiro amor juvenil e a superexposição na mídia mundial podem ser uma receita explosiva. 

Assista ao trailer:


Fãs de carteirinha de Elvis talvez não gostem do filme. Não que Sofia tenha transformado o Rei do Rock em um coadjuvante, mas é absolutamente transparente que tudo se passa pela ótica de Priscilla, a menina que se apaixona por ele aos 14 anos e menos de três anos depois está vivendo com o mito. Os efeitos da fama no casal é o combustível de Sofia Coppola para conduzir o filme. Como fez com Kirsten Dunst em “As Virgens Suicidas” e Scarlett Johansson em “Encontros e Desencontros”, ela está fazendo disparar a carreira de Cailee Spaeny, ótima como Priscilla. A jovem americana venceu o prêmio de melhor atriz do Festival de Veneza e está indicada para o Globo de Ouro de Melhor Atriz em Drama. No papel de Elvis, um ator quente: Jacob Elordi, da série “Euphoria” e do novo filme polêmico da Netflix, “Saltburn”.


Agradecimento: SubTrack

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