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Foto: Kevin Chappuis |
Por: Kevin Chappuis
Fotos: Kevin Chappuis (@csk_lens)
Quinta-feira, 19 de junho
Uma chegada caótica em Clisson.
Depois de uma longa viagem de avião, finalmente cheguei a Clisson por volta das 14h (horário local), mas encontrar o ponto de credenciamento para a imprensa foi um pesadelo. Vários voluntários me mandaram para lugares errados. Resultado: quase duas horas andando de um lado para o outro debaixo de um sol escaldante, até que outro voluntário me avisou que eu precisava ir até o estacionamento oeste e pegar uma van até o local, onde, de fato, era feito o credenciamento da imprensa.
A onda de calor começou já no primeiro dia: mais de 40°C durante a tarde, um verdadeiro inferno. Mesmo assim, fiquei feliz de poder pegar minha câmera e começar a fotografar meus primeiros shows no Hellfest. Fui direto pro pit do Airbourne. Só que, pelo visto, credenciaram fotógrafos demais. Resultado: entrada em ondas durante as primeiras músicas. Quando chegou quase a minha vez, a segurança me barrou: “não dá pra tirar foto agora”. Me explicaram que pra garantir lugar, tinha que chegar bem antes. Ótimo. Tem fã que fica horas na fila pra comprar camiseta, e a gente aqui esperando pra fotografar só uma música… Tipo Europapark: uma hora de fila pra três minutos de diversão.
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Foto: Kevin Chappuis |
O show do Airbourne foi curto, mas intenso: oito faixas, incluindo os clássicos Too Much, Too Young, Too Fast, Live It Up e Runnin' Wild. O pit virou um caos com a quantidade de crowd surfers, e a equipe de segurança, sobrecarregada, fazia o possível pra manter o controle. No palco, tudo impecável: energia crua, performance precisa. O Airbourne nunca decepciona.
Mais tarde, o Imminence subiu ao palco com uma apresentação poderosa. Som pesado, emoção à flor da pele, e aquele toque único: o violino melancólico, que dá um ar quase cinematográfico ao show. Com a transmissão ao vivo da ARTE, até quem assistiu de casa conseguiu sentir a intensidade da apresentação. Sem dúvida, um dos grandes momentos do festival, tanto pros fãs de metalcore quanto pra quem buscava uma experiência ao vivo marcante e diferente.
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O segundo grupo que fotografei no dia foi o Rise of the Northstar. Uma avalanche de energia: roupas pretas inspiradas em mangá, máscaras, uma vibe entre gangue de rua e ninjas hardcore, o visual é tão impactante quanto o som. O público foi à loucura, com circle pits estourando a cada virada. Eles merecem um lugar nos palcos principais, sem dúvida.
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Durante a tarde, fiquei sabendo que alguns shows estavam sujeitos a uma photolist, como costuma acontecer em muitos festivais. Só que, nesse caso, não dava pra se inscrever na hora: a lista já tinha sido fechada antes da minha chegada. Resultado: nada de fotos do Korn, nem review. Uma pena. Decidi então voltar pro apartamento depois desse primeiro dia tão quente quanto exaustivo.
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