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2 de janeiro de 2016

História dos melhores álbuns de rock!

The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders from Mars:David Bowie

The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders from Mars (muitas vezes encurtado para Ziggy Stardust) é o quinto álbum de estúdio do músico britânico David Bowie. A obra é inspirada num rock star fictício chamado Ziggy Stardust, sendo que alcançou a quinta posição nas paradas do Reino Unido e o n°75 na Billboard Music Charts, dos Estados Unidos.
O álbum conta a história do alter ego de Bowie, Ziggy Stardust, um rock star que age como um mensageiro de seres extraterrestres. Bowie criou Ziggy Stardust em Nova York, enquanto promovia Hunky Dory, e interpretou-o numa turnê por Reino Unido, Japão e América do Norte. O álbum e seu personagem ficaram conhecidos pelas influências no glam rock e pelos seus temas, que tratavam de exploração sexual e de visão de vida. Esses fatores, ao lado das ambiguidades que cercavam a sexualidade de Bowie, e corroborados pela performance inovadora de "Star Man" no Top of the Pops, levaram o álbum a ter um caráter controverso e a ser considerado uma obra seminal.
The Rise and Fall of Ziggy Stardust é sobre um rock star bissexual alienígena; o conceito do álbum explora os campos da artificialidade do rock em geral, discutindo questões políticas, sobre uso de drogas e sobre orientação sexual.
Musicalmente, o disco marcou uma diferença do rock que predominava no final dos anos 1960 e no começo dos anos 1970, com grandes desenvolvimentos e solos de guitarra, recebendo em troca influências de outros grupos que Bowie admirava, como T. Rex, The Stooges e The Velvet Underground. O som da guitarra de Mick Ronson evocava os guitar heroes da época, mas acrescentando mais dinamismo. Na parte vocal, Bowie enfatizou o dramatismo, tomando como referência as canções de Jacques Brel.
The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders From Mars foi por várias vezes considerado um dos maiores álbuns de todos os tempos, sendo que a revista Rolling Stone considerou-o o 35° melhor. Foi classificado como o vigésimeo melhor por uma pesquisa britânica, em 1997, e o 24° melhor pela revista Q e um dos 100 melhores lançamentos pela revista Time. Um filme de concerto de mesmo nome foi lançado em 1973, sendo dirigido por D.A. Pennebaker. O álbum foi aclamado pela revista Melody Maker como o melhor disco dos anos 70.



Lançamento: 6 de Junho de 1972
Gravação: 7 de Setembro até Novembro de 1971 e de 12 a 18 de Janeiro de 1972 no Trident Studios, Londres

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