Engana-se quem pensa que o “Detonador” Bruno Sutter seja apenas um
comediante cujo sonho era ser músico. Com o primeiro álbum solo da
carreira lançado no começo do ano, o ex-Hermes e Renato prova que
consegue entregar um trabalho sólido e de qualidade.
Além do lado artístico, Bruno põe a mão na massa para ser justo com
os fãs que o acompanham desde o surgimento do programa cômico da MTV e a
criação da banda Massacration, em 2002: “Eu posso dizer que sou o
artista que mais vende discos no Brasil”. Isso porque, sempre na
barraquinha após as apresentações, principalmente vestido a caráter de
Detonador, é o próprio cantor que vende CDs e camisetas para o público.
“Isso
é uma coisa que eu transformei, porque é bacana, acabo me aproximando
do fã, e isso auxilia bastante nas redes sociais também“, disse Bruno.
Foi
por causa dos fanáticos admiradores que o vocalista conseguiu arrecadar
o necessário para gravar o álbum, a partir de um financiamento
coletivo. Criando e gravando as linhas de guitarra, baixo e vocal, Bruno
conseguiu reunir um seleto grupo para participar do álbum, como o
baterista do Angra, Bruno Valverde, que adicionou peso ao projeto. Bruno juntou tudo o que ouviu desde a adolescência para criar o álbum.
Fã de metal extremo a hard rock e New Wave of British Heavy Metal, o
vocalista explicou que nunca deixou de agregar diferentes estilos. “Na
verdade, a música é uma soma de coisas. Eu comecei a compor em 1997, e
ouvia muito Def Leppard e Uriah Heep, tinha muita modulação, backing
vocal bem modulados. Sempre fui fã de coisas mais pesadas também, tipo
Death“.
Fonte: UOL
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