Big Rock N' Roll - Pensou em rock, pensou Big Rock!: Wacken Open Air

Foto: ICS GmbH

Wacken Open Air - Primeiro dia do festival - 04 de agosto de 2022

Por Gabriel Podolan / Fabíola Podolan

Fotos gentilmente cedidas por: ICS GmbH

Segundo dia de Wacken, primeiro dia oficial do festival, dia das surpresas. O número de pessoas nas áreas de shows aumentou muito e os deslocamentos ficaram um pouco mais lentos por conta disso. A temperatura chegou a bater nos 32 graus no meio da tarde. Felizmente caiu uma garoa, que ajudou a assentar a poeira e refrescar um pouco.

Começamos o dia vendo o show da Corvus Corax, uma excelente banda de folk metal alemã. A banda utiliza instrumentos como gaitas de fole e o hurdy gurdy, criando um som muito interessante. O público curtiu muito, cantando junto e fazendo um mosh pit enorme.

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Entre os shows programados para o dia, passamos na área da Wacken Foundation, onde acontecem várias iniciativas como movimentos de suporte à pesquisa de tratamento do câncer, aulas de culinária e muito mais. Lá encontramos Tobias “Eggi” Exxel, baixista da Edguy, com seu filho Julian, que estão montando e rifando um painel de cubos mágicos formando a capa do álbum 'Age Of The Joker'. O dinheiro arrecadado com a rifa será doado para o suporte dos ucranianos afetados pela guerra. Mais detalhes podem ser encontrados no Facebook do Tobias (link). Sábado (06) traremos uma entrevista com os dois, falando sobre o projeto, o futuro do Edguy e mais.

Na sequência pegamos uma série de shows mais pesados, com bandas de black e death metal nos palcos Headbangers e W:E:T, que ficam um ao lado do outro, o que facilita o deslocamento. Para começar tivemos a Mork, da Noruega, trazendo um black metal na linha da segunda onda do estilo. Eles foram seguidos pelos portugueses da Gaerea, que mostraram um black metal cru e poderoso, além de um visual muito legal, com todos os membros tocando com máscaras.

Em seguida vimos os suecos da Vomitory com seu death metal técnico e brutal, e logo depois, a Pestilence da Holanda, que também entregou um show de brutalidade. Durante esses dois últimos shows tivemos a chuva que foi anunciada pelo festival, que não passou de uma leve garoa, mas foi muito bem-vinda.

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Após uma pausa para descansar os pés, comer alguma coisa e tomar uma água, nos dirigimos para os palcos Faster e Harder, dois dos três palcos principais do evento. Também localizados lado a lado, pudemos ver o show da Dirkschneider, banda do ex-vocalista do Accept, Udo Dirkschneider. Trazendo suas próprias músicas, combinadas com clássicos do Accept, como "Balls To The Wall", "Fast As A Shark" e "Metal Heart", a banda empolgou muito o público que aumentava cada vez mais. Após o fim do show, enquanto esperávamos pela entrada da próxima banda da programação, veio a segunda surpresa do dia: a área de espera dos fotógrafos foi tomada por uma horda de vikings, o que deixou o pessoal bem confuso. Em alguns minutos entendemos o porquê. Os suecos da Amon Amarth subiram a um palco especial montado entre os dois principais e tocaram cerca de meia hora para comemorar o lançamento do seu novo álbum, 'The Great Heathen Army', que sai nesta sexta-feira (05).

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Em seguida, vieram os shows mais esperados da noite. A Mercyful Fate, liderado por King Diamond executou um setlist recheado de clássicos, como "The Oath", "Melissa", "Come To The Sabbath", "Black Funeral" e "Satan’s Fall" e, para a surpresa do público, tocaram uma música nova, "The Jackal Of Salzburg", que de acordo com o próprio King, está quase finalizada. Depois do show de aproximadamente uma hora e meia, nos separamos para podermos ver um número maior de bandas. Enquanto a Fabíola acompanhou o Judas Priest tocando seus clássicos, eu fui acompanhar a Rotting Christ, tocando seu black metal. O show do Judas Priest teve o que foi provavelmente o maior público da noite e durou quase duas horas. Nos reunimos novamente para ver os austríacos da Belphegor, tocando seu black metal cru e pesado. Fomos avisados pela segurança ao entrarmos para fotografar que existia a possibilidade de sermos banhados com sangue e carne, recado dado pela produção da banda. Vimos que era sério quando todos os seguranças vestiram suas capas de chuva, apesar do calor. Felizmente o banho veio no meio do show, quando já tínhamos deixado a área de fotografia.

Foto: ICS GmbH

Para fechar a noite vimos uma parte do show da GWAR, tocando seu thrash metal mesclado com punk rock, também dando um banho de sangue falso no público e na segurança.

Nesta sexta-feira (05) tem mais Wacken Open Air, diretamente da Alemanha!

Um agradecimento especial ao time de imprensa do W:O:A por toda atenção e suporte.