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Foto: Felipe Gomes |
O domingo foi dia de punk rock, bebê! Logo quando os portões do The Town abriram neste segundo dia de festival, já dava para sentir o clima do rock e do punk tomando conta da Cidade da Música – que teve 90 mil pessoas presentes neste domingo. Camisas de bandas, jaquetas de couro, o preto predominando e muita atitude nos looks eram vistos desde cedo no festival. O motivo? O maior encontro de artistas desses gêneros musicais estava prestes a acontecer. Dito e feito! Headliner do Skyline, o Green Day fez uma performance irretocável, com o público cantando a plenos pulmões todas as faixas que apareciam no setlist e levando um balão no formato de um dirigível com as palavras “Bad Year”. Bad Religion, Bruce Dickinson e Capital Inicial também não ficaram para trás e entregaram shows memoráveis no palco. No The One, um dos momentos mais esperados da edição aconteceu: o retorno triunfal da lenda Iggy Pop ao Brasil, em uma apresentação potente, no mais puro estilo rock n’ roll possível. Pitty, CPM22 e Supla & Inocentes, alguns dos maiores representantes do rock brasileiro, também subiram ao The One. Nos demais palcos, a energia se manteve em alta durante toda a noite, com apresentações no Quebrada, Factory e São Paulo Square que coroaram este dia histórico no The Town.
Green Day, Bad Religion, Bruce Dickinson e Capital Inicial agitaram o Palco Skyline neste domingo
Super à vontade no Skyline, os americanos do Green Day entregaram uma apresentação marcante com sucessos que fizeram parte da trilha sonora de toda uma geração e ainda seguem contagiando o público. Ao longo do show, Billy Joe viu um mar de lanternas de celulares se formar em sua frente, se enrolou numa bandeira do Brasil e interagia a todo o momento com a multidão que acompanhava atentamente os headliners da noite. Incansável em sua estreia no The Town, Green Day fechou a noite do dia 7 de setembro com chave de ouro.
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Foto: Divulgação / The Town |
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Foto: Divulgação / The Town |
Confirmados essa semana no line-up do The Town, o histórico show do Bad Religion foi outro momento arrebatador do Skyline. Pioneiros do punk californiano, o grupo trouxe para o palco seus sucessos “21st Century” e “American Jesus”, além, claro, de sua energia de mais de quatro décadas de estrada, com letras afiadas e cheias de crítica social.
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Foto: Fernanda Lima |
Bruce Dickinson trouxe ao Skyline a força de sua carreira solo em uma apresentação potente e cheia de carisma. Com sua presença marcante e a mesma energia que o consagrou no Iron Maiden, o vocalista cantou uma música que ficou 41 anos sem ser tocada, “Flash oh the Blade”, e entregou um show repleto de técnica vocal impressionante e momentos de pura conexão com a plateia.
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Foto: Wesley Allen |
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Foto: Wesley Allen |
Representando o rock brasileiro, o Capital Inicial abriu o Skyline com energia contagiante de sempre. Dinho Ouro Preto e banda levaram o público a cantar em coro hits como “Natasha”, “Quatro Vezes Você” e “Primeiros Erros”, em um show que reforçou a importância da banda na cena nacional.
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Foto: Fernanda Lima |
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Foto: Fernanda Lima |
The One reúne gerações do rock para ovacionar o astro Iggy Pop
Um dos momentos mais esperados da noite aconteceu com o retorno triunfal de Iggy Pop ao Brasil no palco The One. Considerado o “padrinho do punk”, o artista mostrou que sua energia segue inabalável aos 78 anos. Pulando, se jogando no palco e entregando performances intensas, Iggy levou o público ao delírio com clássicos como “Funtime”, “The Passenger” e “I Wanna Be Your Dog”.
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Foto: Wesley Allen |
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Foto: Wesley Allen |
O The One também foi espaço para o rock brasileiro em peso: Pitty apresentou um show cheio de atitude e emoção, revisitando sucessos como Admirável Chip Novo e Máscara. O público também estava com a expectativa alta para o show da artista e, em um momento emocionante, a cantora deixou os fãs cantarem em coro em Na Sua Estante enquanto tocava violão.
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Foto: Mangabeira |
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Foto: Vans Bumbeers |
Antes de Pitty, o CPM 22 colocou a Cidade da Música para cantar alto faixas que marcaram os anos 2000, como “Dias Atrás” e “Um Minuto para o Fim do Mundo”, abrindo as famosas rodinhas punk em diversos momentos do show. Na abertura do palco, Supla & Inocentes entregaram um set vibrante e cheio de personalidade, reforçando a força da cena punk brasileira.
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Foto: Lali Moss |
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Foto: Wesley Allen |
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Foto: Wesley Allen |
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Foto: Wesley Allen |
Factory abre espaço para diversidade sonora
O Palco Factory deu espaço a novas vozes do cenário alternativo. Tihuana trouxe seu rock e hardcore, relembrando sucessos como “Tropa de Elite”. Ao encerrar a apresentação, o fotógrafo da banda surpreendeu a todos ao subir no palco para pedir a namorada em casamento, diante de todo o público. A cantora Buhr subiu ao palco com sua estética experimental e performática, apresentando um repertório que mescla política, poesia e música. O grupo Ready to Be Hated mostrou a potência da nova geração, enquanto The Mönic convida Raidol trouxe a força do rock alternativo brasileiro com um show intenso e moderno.
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Foto: Lali Moss |
Quebrada reforça a cena periférica
No Palco Quebrada, a autenticidade falou alto. O trio mineiro Black Pantera entregou um show pesado, misturando muito hardcore e thrash. A parceria entre Punho de Mahin & MC Taya levou representatividade e força feminina ao palco, com rimas afiadas e muito groove.
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Foto: Oxi Dany |
São Paulo Square vira clube de jazz a céu aberto
O clima foi de sofisticação e musicalidade na São Paulo Square, que se transformou em um verdadeiro clube de jazz. O renomado saxofonista Kamasi Washington hipnotizou o público com sua fusão de jazz contemporâneo e elementos do hip hop, apresentando composições longas e envolventes. A Orquestra Mundana Refugi trouxe diversidade cultural ao palco, com arranjos que unem músicos refugiados de diferentes países e ritmos do mundo todo. A The Square Big Band se apresentou em um show instrumental e ainda o lado da cantora Clariana, que encantou com sua voz potente e interpretação marcante de Amy Winehouse.
Confira o resumo do dia:
Agradecimento: Approach Comunicação
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