Big Rock N' Roll - Pensou em rock, pensou Big Rock!: Album Reviews: Soufly

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Por: Rodrigo Noé de Souza - Mtb 0090611/SP

Pelo visto, Max Cavalera não pára! Seja ele homenageando seus álbuns clássicos da sua ex-banda Sepultura, ao lado do seu irmão Iggor; ou lançando seu novo single Piledriver para o jogo Street Fighter 6, da banda Cavalera Conspiracy; o vocalista resolve se aprofundar nas raízes brasileiras, com o seu novo trabalho do Soulfly. E o nome é um chamado para a pancadaria: Chama.

Segundo Max, ele e seu filho Zyon (que é baterista da banda) estavam vendo o UFC e vendo o lutador Alex Poatan entrando no ringue ao som da música Itsári, do álbum Roots, do Sepultura. Aquilo fez o vovô Max ficar emocionado e se inspirou no Alex para batizar o disco de Chama.

Conforme foi dito, o 13º disco da "Alma que Voa" mostra claramente as nuances indígenas, sem falar que, desde Ritual (2019), o Max grooveou todas as músicas, mas, sem deixar o peso extremo.

Faixas como Storm The Gates (1º single), Nihilist (homenageando L. G. Petrov, do Entombed), Ghenna (com os solos de Michael Amott, do Arch Enemy) e Black Hole Scum são um convite para as rodas e moshs.Soulfly X!!! mostra a versatilidade musical do Max, com toques suaves, remetendo ao Progressivo.

Pode não ser um trabalho marcante, como foram Enslaved (2012), Conquer (2008) e Dark Ages (2005), mas, pelo menos, Max Cavalera "chamou" os seus ancestrais, para fincar seu nome na história.