Loserville - Allianz Parque - São Paulo/SP - 20 de dezembro de 2025
Por: Mayara Abreu (@mayabreuq)
Fotos gentilmente cedidas por: b+ca / 30e
Mesmo com a previsão de chuva, São Paulo viveu um dia de sol forte e calor intenso para receber o show único do Limp Bizkit no Brasil.
Desde cedo, o entorno do local já indicava que a noite seria especial: filas longas, fãs que acamparam desde a noite anterior para garantir a grade e um público praticamente uniformizado por bonés vermelhos, referência direta à estética que marcou a trajetória da banda.
Dentro da pista, o cenário era de entrega total. Moshs constantes, público enlouquecido, sinalizadores acesos e até fogos de artifício levados pela própria plateia ajudaram a construir uma atmosfera caótica, mas ao mesmo tempo organizada pela própria dinâmica do público. Em meio à roda, surgiam figuras improváveis — Pikachu, Papai Noel e Homem-Aranha, todos participando ativamente do mosh, sem quebrar o clima da apresentação.
No palco, o Limp Bizkit mostrou um nível de intensidade ainda maior do que no show apresentado no Lollapalooza. A banda soou mais entrosada, segura e agressiva, com tudo funcionando de forma precisa. Fred Durst manteve a condução do show com muita interação, conversa direta com o público e domínio completo da resposta da plateia, que acompanhou cada música em coro.
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| Foto: b+ca |
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| Foto: b+ca |
A apresentação foi dedicada ao Sam Rivers, baixista da formação clássica da banda, e o clima de celebração esteve presente do início ao fim. O setlist apostou fortemente nos clássicos, alternando momentos de explosão com pausas pontuais para covers e intervenções inesperadas, sem perder o ritmo do show.
Destaque também para a participação da fã Bia, que subiu ao palco durante “Full Nelson”.
Mais do que uma apresentação pontual, o show do Limp Bizkit em São Paulo teve clima de evento histórico. Tudo indicava que banda e público estavam ali pelo mesmo motivo: celebrar.
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| Foto: b+ca |
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| Foto: b+ca |
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| Foto: b+ca |
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| Foto: b+ca |
Sem distrações, sem excesso de produção e com uma entrega rara de se ver, a noite entrou facilmente para a lista de um dos shows mais marcantes do ano.
Setlist:
Break Stuff
Hot Dog
Show Me What You Got
My Generation
Livin' It Up
My Way
Rollin' (Air Raid Vehicle)
Re-Arranged
Behind Blue Eyes (The Who cover)
Eat You Alive
Nookie
Full Nelson
Boiler (with band introductions)
Faith (George Michael cover)
Take a Look Around
Break Stuff (with Slay Squad) (+ RiFF RAFF, Ecca Vandal, 311, and Bullet for My Valentine)
Agradecimento à 30e pelo credenciamento e atenção.







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