![]() |
Foto: Vitor Pickersgill |
Compor,
gravar e tocar é o mantra do power-trio Lo-Fi, que completa 10 anos em 2018 com
a mesma intensidade de sempre para lançar material e cair na estrada. As novas
músicas que começam a ganhar forma vão compor aquele que será o 12º registro da
banda, que vai com facilidade do punk ao rock garage e faz experimentos com a
psicodelia do progressivo, surf music e blues.
O início
do processo de composição de um novo álbum é confirmado pelo
vocalista/guitarrista Thiago. “Vamos começar a gravar em julho! A ideia é
gravar um discão, mas o formato ainda vamos definir mais pra frente”. Diferente
dos anteriores, o futuro registro da Lo-Fi será produzido no home-estúdio da
banda, que segundo ele, pelo o fato de ter mais tempo para gravar e compor
quase que ao mesmo tempo, vai resultar num material ainda mais visceral e
roqueiro.
Celebrar
a intensa primeira década é um divisor de águas para o Lo-Fi, que hoje
demonstra maturidade e escancara diversas influências de música americana,
embaladas numa sonoridade consistente energética. Para a banda, que também tem
Rogério (baixo) e Marcelo (bateria) na linha de frente, os 10 anos trazem a
responsabilidade de zelar pela trajetória até aqui construída. “Nosso foco é e
sempre foi a música, tocar; fazíamos música, juntava uma quantidade, gravava,
lançava. Mas agora estamos com 10 anos de banda, quase 40 anos de idade. A
gente precisa priorizar algumas coisas hoje em dia que antes não precisava
tanto”, conta Thiago.
O que o
guitarrista fala é em relação à vida da Lo-Fi nos palcos. Nesta nova etapa, a
banda pretende continuar na estrada, mas sem a urgência de se apresentar à
exaustão e em qualquer lugar. Thiago lembra dos shows já realizados em
locais com estrutura mínima, totalmente underground, ao mesmo tempo em que a
banda já fez três turnês pelos Estados Unidos, além de participar do Abraxas
Skate Jam em São Paulo, em 2016 como convidada do The Shrine, do Festival Dosol
2016 e do Laja Festival em 2017. “Tudo isso só faz sentir orgulho, queremos
mais 20 anos, mas vamos mais devagar, porém mais sólidos do que nunca”.
O último álbum da Lo-Fi é o
vibrante “Meddling in Regressive Rock”, que combina quase todas as sonoridades
já experimentadas pela banda até agora, lembrando até mesmo as influências
básicas e cruas como, batidas duras rápidas, canções curtas. Foi aqui que
nasceu o rótulo “rock regressivo”, vez ou outra utilizado para tentar explicar
o que é o legado do power-trio, ainda em construção, “à tal da cena roqueira”,
como fala Thiago.
![]() |
Foto: I Hate Flash |
Agradecimento: Erick Tedesco - Tedesco Comunicação e Midia
Nenhum comentário:
Postar um comentário