Ano Lançamento: 2019
Selo: Diversos
Por: Roberio Lima
O Manger Cadavre? - vem à tona mais uma vez com um trabalho que chama atenção pelo seu conteúdo sonoro – o Hardcore/crust que ajudou a banda a se destacar no meio underground - agora tem um desdobramento mais refinado. Deixemos claro que a virulência do som permanece como principal característica da banda, mas vale registrar que além da sonoridade agressiva - que lhe é tão preponderante - temos também que explorar as letras, que são jorradas através dos guturais nervosos da frontwoman- Nata de Lima.
'AntiAutoAjuda' é um espécie de disco manifesto onde mais uma vez a banda aborda questões relevantes da existência humana. O sistema cruel de trabalho e suas consequências físicas e psicológicas na vida de cada indivíduo é o tema que move as composições do álbum.
A abertura com "Patologia Sistêmica" já entrega o esforço dos músicos em conceber algo de relevância. O disco foi gravado no Estúdio Family Mob e teve a produção de Hugo Silva e David Menezes, que fizeram um trabalho exemplar. Além disso, a ilustração ficou a cargo de Marcelo Augusto (guitarra), que vem aprimorando sua arte, que, diga-se de passagem, já é bem conhecida do publico. Em minhas muitas audições ainda destaco: "Fracasso", que tem uma letra curta e direta - e ainda "Caminhos de Ferro" e seu vídeo clip reto e sem firulas. O trabalho conta ainda com a participação de Caio Augusttus (Desalmado) na ultima faixa do Álbum - "A Luta Como Cura".
Sem medo de errar, é possível afirmar que estamos diante de um trabalho que ecoará pelas próximas gerações. Ouçam!
'AntiAutoAjuda' é um espécie de disco manifesto onde mais uma vez a banda aborda questões relevantes da existência humana. O sistema cruel de trabalho e suas consequências físicas e psicológicas na vida de cada indivíduo é o tema que move as composições do álbum.
A abertura com "Patologia Sistêmica" já entrega o esforço dos músicos em conceber algo de relevância. O disco foi gravado no Estúdio Family Mob e teve a produção de Hugo Silva e David Menezes, que fizeram um trabalho exemplar. Além disso, a ilustração ficou a cargo de Marcelo Augusto (guitarra), que vem aprimorando sua arte, que, diga-se de passagem, já é bem conhecida do publico. Em minhas muitas audições ainda destaco: "Fracasso", que tem uma letra curta e direta - e ainda "Caminhos de Ferro" e seu vídeo clip reto e sem firulas. O trabalho conta ainda com a participação de Caio Augusttus (Desalmado) na ultima faixa do Álbum - "A Luta Como Cura".
Sem medo de errar, é possível afirmar que estamos diante de um trabalho que ecoará pelas próximas gerações. Ouçam!
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