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O CYNIC finalmente faz o seu esperado retorno com ‘Ascension Codes’, o sucessor do altamente aclamado ‘Kindly Bent to Free Us’ de 2014. ‘Ascension Codes’ é a mais recente evolução na lendária carreira do CYNIC, já que a banda está agora totalmente imersa dentro do gênero Rock Progressivo e mais uma vez explorando novos territórios e ultrapassando os limites enquanto corajosamente saem de sua zona de conforto para alcançar um novo ápice de proficiência musical. O álbum leva o ouvinte em uma viagem cósmica através do espaço e tempo, equilibrando tecnicidade polida e momentos de pacíficos ambientes, criando uma experiência dinâmica que é preenchida com energia brilhante e tranquilidade calmante.
O ano de 2020 ficará para sempre na história como um momento extremamente difícil para a população mundial. E não poderia ser diferente para a família CYNIC que teve duas perdas totalmente sem sentido: do ex baterista e membro fundador Sean Reinert em janeiro, aos 48 anos, e do baixista Sean Malone, em dezembro, aos 50 anos. Estas mortes quase quebraram o membro sobrevivente Paul Masvidal. Mas as sementes para um quarto álbum já estavam plantadas muito antes destas tragédias e o guitarrista, em meio a uma névoa de dor e descrença, conseguiu seguir em frente. “Eu já queria fazer este álbum logo depois de Kindly Bent to Free Us”, diz Masvidal. “Eu estava doido para continuar, hipercriativo, naquele estado de fluxo total. E então tudo implodiu”.
Partes das músicas já estavam em processo de composição em 2014, portanto, Reinert e Malone conseguiram ouvir alguns dos elementos que acabaram no quarto álbum. Lentamente, metodicamente e com muito cuidado, Masvidal concluiu ‘Ascension Codes’ para homenagear a memória de seus companheiros de banda. E enquanto o álbum homenageia as vidas e contribuições de Reinert e Malone, ele também, paradoxalmente, atua como o canto do cisne e como um renascimento para o CYNIC. É, ao longo de seus 49 minutos, uma jornada vívida e altamente cósmica no âmago de cada impulso que esta banda já explorou.
Uma coisa é certa, se este for o golpe artístico final do CYNIC, então ele pousou com grande maestria. As histórias contadas por ‘Focus’ (1993), ‘Traced in Air’ (2008) e ‘Kindly Bent to Free Us’ estão agora concluídas com ‘Ascension Codes’.
Após a saída de Sean Reinert do CYNIC em 2015, Masvidal e Malone recrutaram o baterista Matt Lynch que provou ser um complemento perfeito para a banda. Como observa Masvidal, "o estilo moderno híbrido de Lynch é como uma fusão de influências da bateria e do baixo da música eletrônica combinadas com abordagens modernas de jazz / progressivo. Lynch [...] é um baterista totalmente preparado, construindo suas partes com o mesmo cuidado que qualquer outro elemento de composição demanda em um disco do Cynic. Cada detalhe e nota vindos dele nascem de um lugar preciso e inspirado”. E claramente podemos comprovar tudo isso em ‘Ascension Codes’, pois ele leva a música com elegância, adicionando forma e textura de maneiras que apenas os bateristas mais sensíveis podem fazer.
Mas como substituir Sean Malone no baixo? Resposta de Masvidal: nem tente. As linhas de baixo ouvidas em ‘Ascension Codes’ são executadas no sintetizador de baixo pelo tecladista Dave Mackay. “Eu sabia que nunca poderia substituir Malone.”, diz o guitarrista, “Se espera que qualquer um que eu encontrasse deveria tocar como ele, e isso não é justo com o novo músico”.
‘Ascension Codes’ foi mixado e coproduzido por Warren Riker, que já tinha trabalhado com a banda na era ‘Traced in Air’ e também mixou a trilogia acústica solo de Paul Masvidal.
Mantendo as coisas em família, a pintura original de Martina Hoffmann intitulada ‘The Landing’ agracia o novo álbum do CYNIC. O trabalho visionário, inspirado na passagem de Martina pelas praias da Bretanha (França) após as mortes de seu parceiro de longa data, o artista Robert Venosa (cuja obra de arte adorna todos os lançamentos do CYNIC entre 1993 e 2018), e de sua mãe, apresenta a chegada de uma grande nave mãe feita de luz e carne, uma entidade orgânica que trouxe esperança e possibilidades infinitas. Masvidal diz sobre Hoffmann: “Seu espírito e talentos multidimensionais são verdadeiramente um presente para este mundo. Eu sinto que ela é uma das grandes vozes artísticas de nossa época”.
A luta para alcançar a ascensão é tão importante quanto a própria ascensão. E depois de muita procura, o CYNIC novamente alcançou a unidade com o espiritual. ‘Ascension Codes’ é o CYNIC atingindo um estado de iluminação até então desconhecido.
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Um lançamento da parceria Shinigami Records/Season of Mist.
Agradecimento: Shinigami Records
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