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Foto: Ricardo Matsukawa / Mercury Concerts |
Monsters Of Rock 2025 - Allianz Parque - São Paulo/SP - 19 de abril de 2025
Por: Leo Wacken
Fotos: Ricardo Matsukawa / Mercury Concerts
Monsters of Rock, um dos maiores e mais importantes eventos de Heavy Metal do Mundo celebrou 30 anos no dia 19 de abril em uma edição histórica reunindo lendárias bandas do Hard Rock e Heavy Metal com mais de 12 horas e claro que a Big Rock N’ Roll não poderia ficar de fora.
Ao chegar bem cedo por volta das 9hs aos arredores do estádio me deparei com inúmeros bangers com seus diversos estilos, camisetas de diversas bandas e também pude perceber que haviam muitos de outros estados somente para cultuar esse grande evento de Heavy Metal, onde realmente estariam algumas das maiores lendas de todos os tempos.
Uma breve ressalva sobre a organização do evento, pois infelizmente havia uma enorme fila onde o público levava cercas de 2 horas para entrar no local, isso mesmo depois da abertura dos portões que ocorreu ás 10h da manhã. Outra coisa que pecou foram preços abusivos de tudo dentro do evento, pois como pode um copo de água R$ 15,00 assim como uma cerveja custar R$ 30,00, sem falar do merchandising das bandas, como por exemplo: Camisetas chegando a custar R$ 200.
Bom, agora vamos ao mais importante que foram os shows.
A primeira banda a se apresentar no evento foram os finlandeses do Stratovarius composto pelo guitarrista Matias Kupiainen, tecladista Jens Johanson, baterista Rolfe Pilve, baixista Lauri Porra e o vocalista Timo Kotipelto. Eles subiram no palco pontualmente as 11h30 tocando clássicos como “Forever Free”, “Eagle Heath” pra incendiar os fãs logo cedo. A apresentação da banda foi tão boa que todos os clássicos que eu gosto estavam presentes “Speed of Light”, “Paradise”, “Black Diamond” e a magnífica “Hunting High and Low”.
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Foto: Ricardo Matsukawa / Mercury Concerts
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Na sequência foi á vez dos suecos do Opeth. O grupo já se apresentou diversas vezes no Brasil, mas essa edição seria uma das mais importantes, pois estamos falando dos 30 anos do Monsters of Rock, então já da para perceber como a banda se sentiria tocando aqui. O som estava maravilhoso e o público pode curtir mais ainda com a interação que o vocalista Mikael Akerfeldt tocando grandes sucessos de sua carreira como “§1”, “In My Time of Need” e a destruidora “Deliverance”, fazendo com que o público gritasse cada vez mais alto o nome da banda.
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Os americanos do Queensrÿche chegaram para fazer a diferença, pois marcava retorno após longos 12 anos da sua apresentação no próprio Monsters of Rock 2013, pois a formação atual esta composta por Michael Wilton e Mike Stone nas guitarras, Eddie Jackson no baixo, Cassey Grillo na bateria e o vocalista Todd La Torre. Os caras simplesmente colocaram o dedo no foda-se e mandaram logo de cara um clássico estrondoso “Queen of the Reich” arrancando cabelos de quem estava presente, mas não parava por aí não e logo na sequência tocaram "Operation Mindcrime", "Walk in the Shadows", "I Don't Believe in Love", "Warning". Eu realmente não estava acreditando no que eu estava vendo, foi um show completamente intenso e mais ainda quando fecharam com "The Mission" e "Nightrider".
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A próxima banda a se apresentar no palco do Monsters foi á que eu e talvez 80% do público presente naquele momento queriam ver, estou falando dos norte americanos do Savatage, que retornou em grande estilo após 23 anos desde sua última apresentação no Brasil. A formação que subiu ao palco contou com o vocalista Zak Stevens, guitarristas Chris Caffery e Al Pitrelli, baixista Johnny Lee Middleton e o baterista Jeff Plate. O tecladista Jon Oliva, cofundador e figura central da banda, não participou devido a problemas de saúde, incluindo esclerose múltipla e doença de Ménière, porém aqui no Brasil os verdadeiros fãs ali presentes sentiam por ele e não deixaram de dar a alma para esta apresentação que marcaria pra sempre abrindo com clássicos absurdos como "The Ocean," "Welcome," "Jesus Saves," "The Wake of Magellan”, sério, eu mesmo não estava acreditando que estava vendo Savatage novamente após tantos anos, os fãs estavam enlouquecidos e na sequência eram clássicos seguido de clássicos como "Dead Winter Dead," "Handful of Rain," "Chance," "Gutter Ballet" e "Edge of Thorns," que teve até uma fã doida invadindo o palco durante o solo, mas felizmente foi retirada do palco a tempo. Uma pausa para respirar e o momento mais especial do festival em minha opinião foi quando no telão aparece o fundador Jon Oliva tocando a icônica “Believe” em seu clássico piano de cauda e a banda simplesmente parou para assisti-lo junto com o público, mas não parava por aí, na segunda parte da execução a banda tocava e Zak fazia duetos de voz com Jon e ao mesmo tempo passava imagens de Chris Oliva irmão de Jon Oliva já falecido fazendo muitos fãs como eu chorar de tanta emoção. Para encerrar ainda couberam as destruidoras "Sirens" e "Hall of the Mountain King".
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A próxima atração seria um dos momentos mais aguardados pelo público durante anos, pois se tratava da apresentação de uma das maiores lendas do Hard Rock Mundial, o Europe, isso mesmo aquela clássica banda que marcou história nos anos 80 com os clássicos “The Final Cowntdown” e “Carrie”, principalmente para nossos pais que dançavam coladinhos em festas românticas. A banda simplesmente tocou músicas icônicas como “On Broken Wings”, “Rock the Night”, “Walk the Earth”, “Scream of Anger”, “Sign of the Times” e “Hold Your Head Up”. Uma fã jogou uma bandeira do Brasil no palco onde estava escrito o nome da banda Europe e o vocalista Joey Tempest a pegou, colocou no bolso de traz de sua calça e de tempo em tempos mostrava para o público e colocava em seus ombros mostrando que ama nosso país. Foi uma apresentação de gala para fãs antigos e novos não deixando nada a desejar.
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Os grandes ícones da N.W.O.B.H.M (New Wave of Britsh Heavy Metal), Judas Priest, subiram no palco por volta das 19h00 com a novíssima “Panic Attack” completamente ovacionados pelos fãs que gritavam “Olê, Olê, Olá, Judas, Judas”. No setlist mandaram logo de cara, clássicos poderosos "You've Got Another Thing Comin'", "Rapid Fire", e "Breaking the Law", onde o público ficou simplesmente alucinado. Na sequência destruíram com "Riding on the Wind", "Love Bites", "Devil's Child", e "Saints in Hell", fazendo com que os fãs cantassem sem parar nos refrãos marcantes. A noite estava linda e o público mais ainda, pois aquele mar de gente cantava e agitava sem parar nas matadoras “Crown of Horns”, “Sinner” e “Turbo Lover”. Muitos cabeludos balançavam seus cabelos e faziam Air Guitar. Destaque para o vocalista Rob Halford, pois em pleno seus 73 anos de idade, mostra que ainda esta em forma esbanjando seus agudos. Ainda mandaram “Invincible Shield” do novo álbum, mas o que os fãs queriam mesmo era ouvir clássicos como “Victim of Changes”, “Painkiller”, “The Hellion + Electric Eye” e “Hell Bent For Leather” onde o vocalista Rob Halford entrou com sua Harley-Davidson no palco. Para finalizar com chave de ouro esta grande noite mandaram “Living After Midnight”.
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E a grande noite comemorativa de 30 anos do Monsters of Rock 2025 foi encerrada pela lendário Scorpions e uma grande retrospectiva de seus sucessos como a primeira “Coming Home” fazendo com que os fãs cantassem sem parar e logo na sequência “Gas in the Tank”, “Make It Real”, "The Zoo" e "Coast to Coast" deixando os fãs empolgados mesmo de baixo de chuva. O show estava cada vez mais elétrico e o público cantava cada vez mais alto, clássicos como “Bad Boys Running Wild”. Mesmo com 60 anos de carreira, a banda mostrava uma energia como se tivessem apenas 20 anos de idade e realmente não pude acreditar que ainda estava tendo esta oportunidade de ver mais uma apresentação dos alemães do Scorpions que mandavam clássicos atrás de clássicos como "Send Me an Angel", "Wind of Change", "Loving You Sunday Morning" e "I'm Leaving You". Fiquei pensando alguns minutos durante a apresentação, 'eu estou vendo aquela banda que meus pais namoravam em festinhas quando jovens e hoje eu estou aqui curtindo os caras', impressionante. O setlist foi muito bem elaborado, ainda mais na sequência com "Tease Me Please Me", "Big City Nights" e "Still Loving You" fazendo com que a banda se despedisse naquele momento e agradecendo aos fãs por estarem presentes e saem do palco. Mas tinha algo errado, pois as luzes se apagaram e a produção não entrou para desmontar o equipamento e então percebemos que havia mais, quando de repente as luzes se acenderam dava pra ver um escorpião imenso no palco atrás da bateria, mas esse imenso que estou falando, pode exagerar mesmo, pois era gigantesco, nunca havia visto algo assim e ele se mexia ao longo da performance da banda com o bis “Blackout" e "Rock You Like a Hurricane" assim encerrando o festival.
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Agradecimento a Catto Comunicação e Mercury Concerts pelo credenciamento e Allianz Parque pela atenção
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