Após a notícia de que o guitarrista Malcolm Young não voltaria mais a 
tocar com o AC/DC, divulgada nesta quarta, 24, o jornal australiano The Sydney Morning Herald
 afirma que Young sofre de demência e está recebendo cuidados médicos em
 tempo integral na Austrália. A demência é a perda da função cerebral 
que ocorre com determinadas doenças como mal de Parkinson, esclerose 
múltipla, doença de Huntington, doença de Pick e Alzheimer. Ela afeta a 
memória, o raciocínio, a linguagem, o juízo e o comportamento. 
Sem dar detalhes específicos, o comunicado à imprensa mais recente, 
divulgado pelo AC/DC, apenas confirmou a saída definitiva do guitarrista
 original do grupo, “devido à natureza das condições de saúde” dele. Um 
familiar de Malcolm não revelado, entretanto, afirmou ao SMH: “Se você estivesse em um cômodo com ele, saísse, e voltasse um minuto depois, ele não se lembraria de quem você é”.
O mesmo familiar ainda revelou: “Ele tem uma perda completa da 
memória recente. A esposa dele, Linda, o colocou sob cuidados médicos em
 tempo integral”. Aos 61 anos de idade, Malcolm Young vem sofrendo com 
os problemas de saúde e sequer participou do disco Rock or Bust, gravado pelo AC/DC em dez dias no primeiro semestre deste ano no Warehouse Studio, de Vancouver. 
O sobrinho de Malcolm e Angus Young, Stevie Young, tocou a guitarra base no disco e sairá na turnê mundial de Rock or Bust com a banda em 2015. Malcolm, ao lado do irmão Angus Young, fundou o AC/DC em 1973 e permaneceu na banda até este ano.
“Sentimos falta de Malcolm, obviamente”, disse o vocalista Brian Johnson à Classic Rock
 em julho. “Ele é um batalhador. Ele está no hospital, mas é um 
batalhador. Estamos torcendo para que ele se recupere... Stevie, o 
sobrinho de Malcolm, foi magnífico, mas quando você vai gravar com essas
 coisas te atrapalhando, e seu colega de trabalho não está bem, é 
difícil... Mas tenho certeza que ele estava torcendo por nós. Ele é um 
cara forte. Pequeno, mas muito forte. Ele está orgulhoso, e é muito 
fechado, então não podemos falar muito. Mas queremos muito que ele 
volte”.
Fonte: Rolling Stone Brasil 
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