Os
músicos da banda Magnética lançaram no início de janeiro o primeiro
álbum oficial da banda, intitulado de “Homo sapiens Brasiliensis”. O disco é recheado de grandes músicas, letras envolventes e um swing contagiante.
Liberado em formato físico e digital, o álbum já figura como um dos discos mais
bem vistos pelos fãs de uma mistura entre o Hard, Rock, Grunge e Groove.
Para você
que conhece a banda, mas ainda não tem muita familiaridade com os músicos do
grupo, três dos quatro integrantes da Magnética expressaram suas
opiniões sobre toda a construção e criação do disco “Homo sapiens
brasiliensis”.
Atualmente
vocalista e guitarrista da Magnética, o fundador Rafel Musa é detentor da
maioria das letras e arranjos das músicas, o mesmo expressa a satisfação em ver
esse trabalho liberado para o público: “Tenho um carinho enorme por esta
obra, não só como membro fundador do projeto, mas também como idealizador do
álbum. Desde o início, tanto o nome do mesmo como algumas músicas que nele
estariam já estavam definidas e foi bem bacana ver como a própria banda foi
evoluindo musicalmente a medida que nos entregávamos ao
trabalho. Foi um período de
muito amadurecimento, pois a banda encontrou um jeito de ser. Cada peça se
encaixou, lideranças foram formadas e cada músico contribuiu para o resultado
final a sua maneira. Particularmente, talvez este tenha sido o
empreendimento musical mais difícil de toda minha vida. Tanto é verdade que as
primeiras gravações do álbum foram realizadas no início de 2015 e as últimas no
final de 2016. Soma-se a este período, o final de 2016 e todo o ano de 2017
para confecção da parte visual e conceitual da obra. Inicialmente o álbum Homo
sapiens brasiliensis não era unanimidade na banda, de modo que nem todos o
abraçaram como se esperava de início. Alguns defendiam a produção de singles,
outros de EPs com quatro faixas. Independentemente do formato, a ideia era
minimizar gastos e contar com a contribuição de todos em tudo o que fosse
possível, mas tivemos de lançar mão de alguns parceiros a medida que a
necessidade se fez presente. A banda passou por períodos difíceis, o que me
levou a tomar a frente em várias decisões. Contei com a ajuda do meu grande
amigo Pablo Nicolela e do meu cunhado Diego Fabrício para a parte de designer
gráfico e de fotografia, respectivamente, aos quais sou eternamente grato.
Agradecemos em especial também o nosso grande amigo Murilo Mikelin que esteve a
frente do baixo no período da gravação das faixas e o nosso produtor musical
Romulo Ramazini Felicio do Under Studio em Ribeirão por toda paciência
contribuição para o nosso crescimento".
Outro
membro que teve importante representatividade no disco foi o baterista Marcos
Ribeiro, criador dos arranjos percussivos, o músico revela como foi o processo
de produção, gravação e masterização do disco: "O processo de gravação do CD foi algo que já estávamos nos
preparando mas que na verdade não faríamos ideia do que iria acontecer.Primeiro
momento, fomos atrás de valores para ver se conseguiríamos ou
não peitar essa empreitada. Foi aí que
encontramos o Rômulo.
Quando
ele começou a mostrar alguns dos trabalhos dele, rafa e eu ficamos
impressionados com a qualidade do trabalho pelo custo que nos foi passado. Em
primeiro momento fiquei até com medo.
Enfim,
quando começamos as gravações, tudo o tínhamos planejado para fazer foi
"jogado em terra" pelo produtor, onde a primeira frase dele foi:
"vocês são é rock'n roll porra".
Toda
música teve o dedo dele e nada do que havíamos pensado de início ficou. No
primeiro dia de gravação ele mudou quase toda linha da bateria, eu queria
morrer com isso, pois, para mim, cada dia de gravação era uma surpresa.
E não é
que o resultado foi surpreendente. Não achávamos que ficaria como ficou. As
músicas todas ficaram com uma pegada marcante e bem rock'n roll, como ele
sempre falava durante as gravações.
No meu
ver, conseguimos extrair dali a essência que deu a cara para as próximas
composições da banda."
O caçula
dessa formação, Anderson Pavan (baixo), ingressou na banda quando grande parte
do processo estava pronto, mas o músico revela que mesmo não gravando o disco,
atualmente suas linhas de baixo para as músicas obtém sua assinatura e estilo: "As
gravações do álbum HSB já estavam concluídas quando passei a integrar a banda.
Minha entrada na banda exigiu um tempo de adaptação, o que é comum em um novo
projeto, mas foi bem tranquilo, a banda toda contribuiu bastante para que tudo
fosse da melhor maneira possível.
Apesar da
gravação já estar concluída, a banda valorizou as diferenças de estilo,
timbre e outras caraterísticas que trouxe. Além disso, logo no lançamento
do álbum o ex-vocalista saiu e isso trouxe uma maior responsabilidade e novas
oportunidades de criação, composição, execução dos instrumentos e vocais para
todos os membros."
A banda
Magnética possuí uma atmosfera única e você que curte um “Rockão” agitado e
para a frente, com toda certeza irá de deliciar com as músicas de “Homo sapiens
brasiliensis”. Interessados em adquirir uma cópia do álbum físico, basta entrar
em contato com a banda pela página oficial da banda no Facebook, link logo
abaixo.
Mais
informações:
Roadie Metal Press: http://www.roadie-metal.com/press/magnetica/
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Foto: Divulgação |
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