Foto: Gabriel Essake |
Sepultura – Audio Club - São Paulo – SP - 20 de fevereiro de 2022
Por Daniel Bianchi (AM Produtora)
Revisão: Ramires Almeida (AM Produtora)
Fotos: Gabriel Essake
Cerca de dois anos depois do mundo “parar”, finalmente uma das maiores bandas de metal de todos os tempos está de volta aos palcos: SEPULTURA! E nós, paulistas, fomos coroados com o último show em solo brasileiro da turnê “Quadra”, que promove o homônimo álbum lançado em 2020.
O público chegou cedo à Audio, localizada na zona oeste da capital. A cena foi nostálgica. Centenas de headbangers vestidos com seus mantos pretos, naquela famosa confraternização pré-show. Amigos que não se viam há tempos por conta da pandemia puderam finalmente se reunir. E o motivo não podia ser melhor, afinal, em poucas horas o Sepultura estaria no palco fechando com chave de ouro essa noite de celebração, reencontros e muito heavy metal.
Foto: Gabriel Essake |
Com a casa lotada, às 20h as luzes da Audio são parcialmente apagadas e “Polícia” dos Titãs rege o coro da plateia. Após esse breve aquecimento, as luzes se apagam totalmente e chega o tão aguardado momento da noite. O Sepultura invade o palco despejando toda sua fúria, peso e velocidade com a espetacular “Isolation”, primeira faixa do álbum “Quadra”.
Sem tempo para respirar, Eloy Casagrande inicia aquela que é uma das introduções de bateria mais famosas e influentes da história: “Territory”. O clássico da banda põe a casa abaixo. A energia do público é surreal!
Logo na sequência, uma trinca matadora de faixas do recente álbum: “Capital Enslavement”, “Means to an End” e “Last Time”.
Foto: Gabriel Essake |
Durante todo o set, o Sepultura provou mais uma vez sua imponência perante o cenário do metal mundial. Andreas Kisser comanda com maestria uma avalanche de riffs, Derrick Green (mesmo com o pé quebrado) agita a plateia com seus poderosos guturais, Paulo Xisto estremece a casa com seus graves e Eloy Casagrande impressiona com a técnica de quem já é considerado por muitos um dos melhores bateristas da atualidade.
Um dos pontos altos do show foi quando apresentaram as faixas “Guardians of Earth” e a instrumental “The Pentagram”, ambas do álbum “Quadra”. O quarteto presenteou os fãs com uma execução perfeita e energética.
A banda apostou em um repertório que incluía várias músicas de seus trabalhos mais recentes, como por exemplo “Sworn Oath”, “Machine Messiah” e “Phantom Self” do ótimo “Machine Messiah” (2017). A empolgação dos fãs era inacreditável.
Foto: Gabriel Essake |
O set ainda contou com sucessos como “Kairos”, “Choke”, “Slaves of Pain”, “Infected Voice”, “Convicted in Life”, “Agony of Defeat” e as clássicas “Refuse/Resist” e “Arise”, que fecharam brutalmente a apresentação antes do famoso bis.
Após uma rápida pausa, a banda retorna ao palco com aplausos incessantes e dispara duas músicas indispensáveis nos shows do Sepultura: “Ratamahatta” e “Roots Bloody Roots”, ambas do aclamado “Roots” (1996). A banda encerra sua apresentação saudando o público que permanecia em êxtase e gritando em um coro ensurdecedor “SE-PUL-TURA! SE-PUL-TURA!”.
A legião de fãs termina a noite satisfeita e tendo a certeza de que o Sepultura continua sendo um dos nossos grandes orgulhos! A intensidade do show, o peso dos riffs e os grooves esmagadores são a marca registrada da banda que vem se consolidando cada vez mais ao longo de seus mais de 35 anos de carreira.
Foto: Gabriel Essake |
Setlist:
1- Isolation
2- Territory
3- Capital Enslavement
4- Means to an End
5- Last Time
6- Kairos
7- Sworn Oath
8- Choke
9- Slaves of Pain
10- Guardians of Earth
11- The Pentagram
12- Machine Messiah
13- Phantom Self
14- Convicted in Life
15- Infected Voice
16- Agony of Defeat
17- Refuse/Resist
18- Arise
19- Ratamahatta
20- Roots Bloody Roots
Agradecimentos a Trovoa Comunicação e Audio Club pela atenção e credenciamento.
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