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2 de setembro de 2022

Iron Maiden - Pedreira Paulo Leminski - Curitiba - PR

Foto: Rick Hoepers


Iron Maiden - Pedreira Paulo Leminski - Curitiba - PR - 27 de agosto de 2022


Por Rick Hoepers / Albanir Porto

Revisão: Mura Walsh

Fotos: Rick Hoepers


Desta vez, o Iron Maiden não chegou em Curitiba com seu gigante e belo avião Boeing 747, que leva o nome de Ed Force One. Embora a aterrisagem da banda pelo Brasil tenha sido mais discreta, o show deste sábado (27 de agosto), na Pedreira Paulo Leminski, manteve o padrão do Iron Maiden e foi surpreendente, em alto nível e histórico. 

A banda mostrou, mais uma vez, por que é diferenciada, e por que seus shows são sempre tão aguardados. Foi um espetáculo teatral, de muita personalidade, com um palco que alternava o cenário a cada música. 

O show começou com a música Senjutsu, primeira faixa do álbum que leva o mesmo nome, lançado em 2021 e, no palco, 3 construções orientais. Foi uma entrada com uma energia mais amena, e contou com a presença do Eddie, mascote da banda, caracterizado de Samurai. Na sequência, para elevar os ânimos do público, foi a vez de Stratego e The Writing on the Wall, segunda e terceira música do mesmo álbum, com o mesmo cenário mantido. O show contou também com Revelation, do clássico álbum Peace of Mind, de 1983. 

Foto: Rick Hoepers


Com o palco caracterizado de igreja gótica, foi a vez de mais um clássico, Blood Brothers, do famoso álbum, Brave New World, lançado em 2000.

O espetáculo também teve fogos saindo do palco e o vocalista Bruce Dickinson com lançador de chamas. 

Não poderiam faltar os clássicos que praticamente todo fã de rock conhece: Fear of the Dark, Hallowed Be Thy Name, The Number of The Beast, Aces High e The Trooper, novamente com Eddie The Trooper simulando uma batalha com Bruce Dickinson e interagindo também com o público e outros integrantes da banda, como é tradicional nos shows. 

De repente, na última música, Aces High, muito discretamente e quase como uma técnica ilusionista, surgiu uma réplica de um avião de combate utilizado na Segunda Guerra Mundial. 

Foto: Rick Hoepers


Bruce Dickinson, com 64 anos, continua interpretando e interagindo com o público como um jovem garoto, muito disposto e com muita energia. O vocalista ficou quase todo o tempo se movimentando e encenando por todo o palco, com um fôlego e uma voz potente que parece inesgotável. 

Apesar da idade, os músicos demonstraram estar muito à vontade e com muita disposição. Realizaram um show de 2 horas com grandes performances. O baterista Nicko Mcbrain, entre os intervalos das músicas, foi três vezes até o público e jogou brindes para os fãs, como peles da bateria e baquetas autografadas.  

O show deixará saudades. A expectativa de que a banda possa voltar ao Brasil em mais uma belíssima turnê mundial é algo que cada vez mais gera dúvidas devido a idade elevada dos integrantes da banda.

Quem abriu o show foi Avatar, banda sueca de Heavy Metal formada em 2001. Como de costume, eles estavam caracterizados. O grupo executou o single Barren Clothe Mother, último lançamento em 2021, e também as músicas mais famosas do repertório como Hail The Apocalypse, Let It Burn. Foi um show curto, sem uma grande produção de palco.

Foto: Rick Hoepers


O show contou com o seguinte repertório:

- Senjutsu

- Stratego

- The Writing on the Wall

- Revelations

- Blood Brothers

- Sign of the Cross

- Flight of Icarus

- Fear of the Dark

- Hallowed Be Thy Name

- The Number of the Beast

- Iron Maiden


Encore:

- The Trooper

- The Clansman

- Run to the Hills

- Aces High


Um agradecimento especial à Midiorama pelo credenciamento e Pedreira Paulo Leminski por toda atenção e suporte.

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