Translate

18 de novembro de 2022

GP Week une a paixão pela música Indie e pela Fórmula 1 na primeira edição do festival

Fotos: Stephan Solon / Divulgação


GP Week - Allianz Parque  - São Paulo - SP - 12 de novembro de 2022


Por Gustavo Momberg

Fotos: Stephan Solon / Divulgação


Para comemorar os 50 anos do Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1, o C6 Bank e a 30E – Thirty Entertainment anunciaram a primeira edição do GP Week. O festival aconteceu em 12/11 no Allianz Parque, e, direto da grade do Paddock C6 Bank Mastercard, a Big Rock N' Roll marcou presença!

Foto: Stephan Solon / Divulgação


A abertura do evento ficou por conta da Fresno, única banda brasileira do line-up e queridinha do público. A cena emo tem voltado ao mainstream nos últimos anos, tendo no Brasil a Fresno como principal expoente. Divulgando seu mais recente trabalho, “Vou Ter Que Me Virar” (2021), Lucas Silveira (guitarra/ vocal), Vavo (guitarra), Guerra (bateria), Tom Vicentini (baixo) e Lucs Romero (teclado) agitaram o público que começava a se acomodar nos setores do estádio. Muitas camisas da banda foram vistas entre os presentes, mostrando os fãs fiéis que chegaram sendo para apreciá-los. O set foi iniciado com a intro instrumental ESSA COISA (ACORDA-TRABALHA-REPETE-MANTÉM), seguida pela dobradinha VOU TER QUE ME VIRAR e FUDEU. Uma das mais queridas do público, Natureza Caos, foi tocada antes de Manifesto, seguido de um agradecimento emocionado de Lucas aos fãs, falando em alto e bom tom que após 23 anos de fundação e estar chegando ao auge pela segunda vez, a Fresno tem os melhores fãs do mundo.

Após os agradecimentos, com a piada já conhecida pelos fãs, Lucas anunciou a canção Quebre As Correntes dedicando aos “emo véio” que estavam agitando. A apresentação seguiu com Já Faz Tanto Tempo e com a música AGORA DEIXA, uma das preferidas dos fãs no novo disco e que não é tocada com frequência na turnê. Antes de seguir com ELES ODEIAM GENTE COMO NÓS, Lucas fez um discurso com forte tom política e críticas ao presidente atual, recebendo aplausos. A apresentação foi encerrada com outro clássico do novo disco, CASA ASSOMBRADA, e com o cover da Banda Eva, EVA, regravado em conjunto com o Far From Alaska em 2020. A  banda saiu do palco muito ovacionada, mostrando mais uma vez porque é um dos maiores nomes da música nacional.

Foto: Stephan Solon / Divulgação


Setlist:

ESSA COISA (ACORDA-TRABALHA-REPETE-MANTÉM) - intro

1 – VOU TER QUE ME VIRAR

2 – FUDEU!!!

3 – Natureza Caos

4 – Manifesto

5 – Quebre as Correntes

6 – Já Faz Tanto Tempo

7 – AGORA DEIXA

8 – Cada Acidente

9 – ELES ODEIAM GENTE COMO NÓS

10 – Diga, parte 2

11 – Casa Assombrada

12 – EVA

Foto: Stephan Solon / Divulgação


Passados 30 minutos da troca do palco, os garotos do The Band Camino começaram a apresentação com Know It All e Roses.  O trio indie radicado em Nashville/TN formado por Jeffery Jordan (vocal/ guitarra/ teclado), Spencer Stewart (vocal, guitarra, teclado) corria pelo palco visivelmente animado em sua primeira passagem pelo país. O show demorou um pouco para animar, o publico ainda tímido que se alocava nos setores do estádio parecia não estar acompanhando o começo da apresentação. Nas próximas músicas, o público se animou e curtiu.

O ponto alto da apresentação foi a participação do guitarrista brasileiro Mateus Asato, que entrou para tocas as últimas 3 músicas com a banda. Mateus é conhecido por atualmente integrar a banda de Jessie J, além de participações em trabalhos com diversos artistas internacionais e nacionais, como Sandy, Silk Sonic, Tori Kelly e Tiago Iorc.

O show foi encerrado com Daphne Blue, do álbum “tryhard” (2019), concluindo a primeira passagem da banda por São Paulo, prometendo voltar em um futuro próximo.

Foto: Stephan Solon / Divulgação


Setlist:

1 – Know It All

2 – Roses

3 – Less Than I Do

4 – 2/14

5. I Think I Like You

6 – Who Do You Think You Are

7 – Song About You

8 – Never A Good Time

9 – Hush Hush

10 – Just A Phase

11 – California

12 – Damage

13 – What I Want

14 – Haunted

15 – See Through (feat. Mateus Asato)

16 - 1 Last Cigarette (feat. Mateus Asato)

17 – Daphne Blue (feat. Mateus Asato)

 

Foto: Stephan Solon / Divulgação

Pontualmente às 17h, foi a vez do HOT CHIP assumir o palco. Para mim, a maior surpresa do festival, por ser a banda mais destoante do resto do line-up. Os londrinos interagem pouco com o público, o que não atrapalhou em nada a performance, sempre muito alto astral e cheia de energia. A comunicação com a plateia ficou por conta do multi-instrumentista Owen Clarke, falando em alto e bom português que estavam muito felizes por finalmente poder tocar no Brasil.  O Hot Chip conquistou o público com sua música eletrônica e a performance animada, esperamos que não demorem para voltar!

Foto: Stephan Solon / Divulgação


Setlist:

1 – Down

2 – Flutes

3 – Eleanor

4 – Freakout/ Release

5 – Hungry Child

6 – Ready for the Floor

7 – Straight To The Morning

8 – Melody Of Love

9 – Dance

10 – Over And Over

11 – Huarache Lights

12 – I Feel Better

 

Foto: Stephan Solon / Divulgação

Às 19h, foi a vez do duo Twenty One Pilots entregar o show mais incrível da noite. Formado por Tyler Joseph e Josh Dun, do início ao fim a banda manteve o púbico frenético e gritando emocionado, com muitas interações com a plateia e tirando o fôlego de todos. Ficou claro no flyer do evento que o Twenty One Pilots não era banda de abertura do The Killers, e sim co-headliner. As duas bandas apresentaram seu set completo.

Era impossível se manter parado na grade em frente ao palco, a energia da banda é incrível e te convida a pular. Tyler corria pelo palco interagindo e convidando o público a participar do show, como na música Mulberry Street, em que a plateia utilizou os celulares para interagir.

A banda tocou um medley acústico ao redor de uma fogueira, seguido por um cover de “Aquarela do Brasil” tocado pelo trompetista, Jesse Blum. Importante ressaltar a qualidade dos músicos da banda de apoio, todos muito afinados e animados com o público brasileiro. 

Tyler avisou que estavam felizes por estar de volta depois de muito tempo (a última apresentação da banda por aqui foi no Lollapalooza em 2019), disse que vai demorar para voltarem e perguntou se queremos que voltem. A pergunta que não precisava de resposta foi respondida com um SIM em coro por todo o estádio. 

Na música Ride, foi colocada uma bateria menor em cima de uma prancha, onde Josh tocou surfando em cima do público, levando todos à loucura. 

O ponto alto da apresentação veio com Car Radio e Stressed Out: Tyler escalou e cantou do alto da torre da equipe de som, voltou para o palco e encerrou a performance da banda com as músicas Heathens e Trees, dando fim ao jejum de 3 anos sem os meninos por aqui. Que não demorem outros 3 anos para voltar! 

Foto: Stephan Solon / Divulgação


Setlist:

1 - Guns for Hands

2 - Morph

3 - Holding on To You

4 - The Outside

5 - Lane Boy

6 - Chlorine

7 - Mulberry Street

8 - Medley Acústico (The Judge/ Migraine/ The Hype/ Nico and the Niners/ Tear in My Heart/ House of Gold/ We Don’t Believe What’s on TV

9 - Aquarela do Brasil/ Halo Theme (trompete)

10 - Jumpsuit

11 - Heavydirtysoul

12 - Level Of Concern 

13 - Ride 

14 - Shy Away

15 - Car Radio

16 - Stressed Out

17 - Heathens 

18 - Trees

Foto: Stephan Solon / Divulgação


Eu me perguntava se depois de tanta música boa e com todos ao meu redor cansados, sobrou um pouco de energia para aguentar a última banda: The Killers

Às 21h40 o grupo formado por Brandon Flowers (vocal/ piano), Dave Keuning (guitarra), Ronnie Vannucci (bateria) e Mark Stoermer (baixo), apoiados pelos músicos Robbie Connolly (guitarra), Jake Blanton (baixo), e as backing vocals Tori Allen, Erica Canalles e Melissa McMillan começou a apresentação com a música “My Own Soul’s Warning”, já arriscando um “vocês se esqueceram da gente?” em português.

O vocalista corria por todo o palco, tentando ser visto por todos os setores e mostrando sua empolgação por tocar no estádio lotado e entoando clássicos como When We Were Young e Human (essa com as mensagens no telão em português). A banda foi apresentada pelo prórpio com o clássico mantra “We are The Killers, brought you by way of fabulous Las Vegas!”

Brandon convidou um fã que estava na plateia, Raphael, para tocar bateria em For Reasons Unknown, momento já esperado pelo público. O rapaz foi aplaudido por todo o estádio e saiu do palco visivelmente emocionado. A primeira parte da apresentação foi encerrada com All These Things I’ve Done, e voltaram para o bis com Spaceman, Just Another Girl e o hino clássico e atemporal Mr. Brightside. Brandon prometeu voltar em breve, e, julgando pela reação da banda, ficou bem claro que eles voltariam todos os anos se pudessem. O público brasileiro mostrou mais uma vez porque é o mais querido por todos os artistas.

Assim encerrou a primeira edição do GPWeek, aguardamos ansiosos o line-up da próxima! 

Foto: Stephan Solon / Divulgação

Foto: Stephan Solon / Divulgação


Setlist:

1 - My Own Soul’s Warning

2 - Enterlude

3 - When We Were Young

4 - Jenny Was a Friend Of Mine

5 - Smile Like You Mean It

6 - Shot At The Night

7 - Running Towards A Place

8 - Human

9 - Somebody Told Me

10 - Boy

11 - A Dustland Fairytale

12 - Runaways

13 - Read My Mind

14 - Dying Breed

15 - Caution

16 - For Reasons Unlnown (feat. Raphael)

17 - All These Things That I’ve Done 

18 - Spaceman

19 - Just Another Girl

20 - Mr. Brightside

Foto: Stephan Solon / Divulgação


Um agradecimento especial à Midiorama pelo credenciamento e Allianz Parque por toda atenção e suporte.

Nenhum comentário:

Postar um comentário