Joey
Jordison está de volta para tocar no Brasil!
Trata-se nada menos do membro-fundador
do icônico Slipknot, que atualmente participa da banda Vimic. E o motivo do
retorno também é épico: ele vem para abrir o show do Megadeth, nesta terça-feira (31), no Espaço das Américas.
Antes
mesmo de chegar aqui, Joey já estava ansioso. Confira a entrevista que fizemos
com o melhor baterista dos últimos 25 anos, de acordo com a revista Rhythm.
BRR: Joey, antes de
mais nada, muito obrigado por conversar com a gente, do Big Rock n' Roll. Nós, do site, somos grandes fãs do seu trabalho.
Joey:
Muito obrigado, Carlos. É ótimo falar com vocês.
BRR: Joey, você
pode nos contar um pouco sobre o começo da Vimic?
Joey:
Na verdade, a banda começou como um projeto inicial chamado Scar the Martyr; e se tornou Vimic depois de um tour com a ESPN, se não me engano. Estamos
gravando nosso primeiro disco, o que nos deixa muito animados. Vamos terminar
de gravar o álbum Open Your Omen,
voltar à ação e ver aonde isso nos leva. Daí iremos meter o pé na estrada e
levar nossa música para todos.
BRR: Vamos falar um
pouco sobre o Open Your Omen, então.
Como foi o processo criativo por trás desse álbum?
Joey:
Sabe, essa é uma história muito interessante. Eu estava me recuperando da mielite
transversa, e imaginei que uma das melhores coisas que eu poderia fazer para voltar
a ser como antes seria retornar à musica, fazer exercícios físicos e tudo o
mais. Tudo se resolveu bem e estamos muito empolgados em anunciar nosso álbum.
BRR: Dentro do
heavy metal, quais são suas influências musicais?
Joey:
Minhas influências musicais, pra ser sincero, começaram quando eu tinha 5 anos
e ouvi o álbum Shattered, dos The Rolling Stones. Foi o primeiro álbum que realmente me prendeu. Na época, eu gostava mais
dos Stones do que dos Beatles; mas hoje eu gosto bastante dos Beatles, também.
Comecei ali e depois conheci Led Zepelin, e o álbum Led Zepelin IV foi uma influência gigantesca para mim, assim como
os álbuns II e III. Mas eu acabei seguindo meu caminho e daí fui para o metal.
BRR: Joey, você
está vindo para São Paulo agora, certo?
Joey: Sim!
Nós não vemos a hora de chegar aí. Eu adoro seu país e tudo o que ele tem! Vamos
fazer um show incrível pra vocês.
BRR: Você já esteve
no Brasil, certo? Se não me engano, em 2013, com o Slipknot. E agora você voltará
com o Vimic, abrindo o show do Megadeth. Consegue se lembrar de alguma boa
memória da sua última visita aqui?
Joey:
Sim! Seu país, seus fãs e o público do nosso show foram os mais empolgados e
participativos que já vimos. Por isso, não poderíamos estar mais felizes de
voltar até aí e tocar para vocês. Nós temos muito a agradecer.
BRR: Nós que te
agradecemos, Joey. E já que estamos falando da abertura do show do Megadeth,
você poderia nos falar como é ter essa oportunidade?
Joey:
Bem, estamos muito felizes por abrir para uma banda tão incrível, e que com
certeza influenciou a todos nós, do Vimic, por tantos anos. A mim, inclusive!
Eu ouço Megadeth desde que tinha, sei lá, uns 13 ou 14 anos. Estou muito feliz
e grato por tocar com eles e esperamos que vocês vão ao show, que será
incrível.
BRR: Até agora,
pegamos leve com você, Joey, mas vamos te fazer uma pergunta difícil. Se você
tivesse que escolher um dos álbuns do Megadeth como seu favorito, aquele que
você mais ouve... qual você escolheria?
Joey:
Cara, que pergunta impossível! (Risos) É impossível, porque cada álbum é
completamente... quer saber? Aqui vai minha resposta: todos eles são meus
álbuns favoritos. Toda vem que eles fazem um novo álbum, ele vira meu favorito.
BRR: Nós sabemos o
que você quer dizer, Joey! E além de tocar com o Megadeth, você já dividiu
palco com várias bandas de peso. Existe alguém com quem você ainda não tenha
tocado, mas que gostaria de tocar no futuro?
Joey:
Sabe, eu não tenho muita certeza... essa é outra pergunta difícil de responder
sem correr o risco de falar besteira. Talvez eu devesse responder isso depois.
Por enquanto, estou concentrado apenas no Vimic.
BRR: E qual sua
opinião sobre o cenário do heavy metal mundial atualmente?
Joey:
Pra ser honesto, penso que está perfeito. Não acho que tenha nada errado com
ele. Acho que todos estão fazendo um ótimo trabalho e seguindo com suas vidas.
O fato é que tem muita gente boa por aí montando bandas e produzindo canções
para o público – e isso é tudo o que podemos querer. Cara, o metal nunca vai
morrer. É um estilo de vida que ainda influencia muita gente, que forma suas
bandas ou pratica suas canções ou o que quer que seja. É para isso que estamos
aqui.
BRR: Para
finalizar, você pode deixar uma mensagem para o público do Brasil que vai ver
sua apresentação no show do Megadeth?
Joey: Eu
quero dizer que mal podemos esperar para voltar ao Brasil e ver novamente
nossos fãs. Sentimos muito a sua falta e esse show vai ser incrível. Muito
obrigado por nos receberem!
Por: Carlos Daniel Vieira
Agradecimento pela entrevista: Ana Paula Romeiro - Assessoria de Imprensa / Justis Mustaine
Agradecimento pela entrevista: Ana Paula Romeiro - Assessoria de Imprensa / Justis Mustaine
Fotos: Divulgação
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