Uma das
mais importantes revelações da música brasileira, Tagore Suassuna, embarcou
para Austin, no Texas (EUA), e se apresentou no festival SXSW, conhecido
por ser a meca dos aficionados por novas tendências na música e na tecnologia.
Na programação oficial, o artista brasileiro foi o headliner do showcase do
Levitation Festival, que aconteceu no Hotel Vegas Annex. Além disso, no dia 24,
Tagore sobe ao palco do Lollapalooza, em São Paulo (SP), a partir de 12h30, no
palco Bud. Esses dois shows marcam um importante momento na carreira do
artista, que já está em estúdio gravando um novo disco com previsão de
lançamento para o segundo semestre.
Nos
shows, o repertório vai transitar por canções dos discos Pineal (2016) e Movido
a Vapor (2014); sobre a estreia em um palco internacional, ele diz "é
uma alegria sem fim ser chamado pra tocar fora do país pela primeira vez,
depois de quase dez anos de carreira. É ver seu trabalho atingir um outro
nível de projeção e reconhecimento. Mas botando de lado a euforia, tenho noção
que somos só mais um em meio a centenas de outros artistas, então vou com o
foco de fazer ótimos shows e o máximo de contatos, de forma que possamos voltar
o mais breve pra uma tour gringa que dure mais tempo".
Na
madrugada da última quinta-feira (15), às 01h15, Tagore tocou no Hotel Vegas Annex dentro da
programação do oficial do SXSW no showcase do Levitation. Tagore estava
acompanhado do baixista João Cavalcanti (sócio e co-produtor desde o início do
projeto) e do baterista Alexandre Barros.
Já no
Lollapalooza, dia 24, 12h30, no palco Bud, o músico vai apresentar uma canção
inédita do novo disco, que vem sendo idealizado desde o ano passado. Sob o nome
de Fantástica Companheira, a faixa traz uma letra bastante
pessoal através de uma linguagem universal, de fácil identificação. Segundo
ele, além das sonoridades psicodélicas exploradas nos álbuns anteriores, o novo
disco apresenta uma outra faceta, desde o processo de composição, até a
produção e arranjos. "Como compositor, não consigo definir a vertente
criativa de minhas obras, termina sendo sempre uma soma do meu momento pessoal,
com os sons em torno dos quais estou orbitando naquele recorte de tempo. Atualmente,
tenho escutado bastante o último disco do finlandês Jakko Eino, que tem uns
timbres e construções bem interessantes, além dos trabalhos mais recentes da
Céu e Gal Costa, com produção do Pupillo. Na playlist tem também Jorge Ben Jor
e Russo Passapusso", diz.
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Agradecimento: Thais Pimenta - Cafe8
Foto: Bruna Valença
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