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17 de março de 2018

Às vésperas do Lollapalooza, Tagore dá uma pausa na gravação do novo disco para se apresentar no festival SXSW


Uma das mais importantes revelações da música brasileira, Tagore Suassuna, embarcou para Austin, no Texas (EUA), e se apresentou no festival SXSW, conhecido por ser a meca dos aficionados por novas tendências na música e na tecnologia. Na programação oficial, o artista brasileiro foi o headliner do showcase do Levitation Festival, que aconteceu no Hotel Vegas Annex. Além disso, no dia 24, Tagore sobe ao palco do Lollapalooza, em São Paulo (SP), a partir de 12h30, no palco Bud. Esses dois shows marcam um importante momento na carreira do artista, que já está em estúdio gravando um novo disco com previsão de lançamento para o segundo semestre.

Nos shows, o repertório vai transitar por canções dos discos Pineal (2016) e Movido a Vapor (2014); sobre a estreia em um palco internacional, ele diz "é uma alegria sem fim ser chamado pra tocar fora do país pela primeira vez, depois de quase dez anos de carreira. É ver  seu trabalho atingir um outro nível de projeção e reconhecimento. Mas botando de lado a euforia, tenho noção que somos só mais um em meio a centenas de outros artistas, então vou com o foco de fazer ótimos shows e o máximo de contatos, de forma que possamos voltar o mais breve pra uma tour gringa que dure mais tempo".

Na madrugada da última quinta-feira (15), às 01h15, Tagore tocou no Hotel Vegas Annex dentro da programação do oficial do SXSW no showcase do Levitation. Tagore estava acompanhado do baixista João Cavalcanti (sócio e co-produtor desde o início do projeto) e do baterista Alexandre Barros.

Já no Lollapalooza, dia 24, 12h30, no palco Bud, o músico vai apresentar uma canção inédita do novo disco, que vem sendo idealizado desde o ano passado. Sob o nome de Fantástica Companheira, a faixa traz uma letra bastante pessoal através de uma linguagem universal, de fácil identificação. Segundo ele, além das sonoridades psicodélicas exploradas nos álbuns anteriores, o novo disco apresenta uma outra faceta, desde o processo de composição, até a produção e arranjos. "Como compositor, não consigo definir a vertente criativa de minhas obras, termina sendo sempre uma soma do meu momento pessoal, com os sons em torno dos quais estou orbitando naquele recorte de tempo. Atualmente, tenho escutado bastante o último disco do finlandês Jakko Eino, que tem uns timbres e construções bem interessantes, além dos trabalhos mais recentes da Céu e Gal Costa, com produção do Pupillo. Na playlist tem também Jorge Ben Jor e Russo Passapusso", diz.


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Agradecimento: Thais Pimenta - Cafe8
Foto: Bruna Valença

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