CPM22, Dead
Fish, Dance Of Days e Rocca fizeram todos os presentes voltarem ao passado
relembrando a época de Street Rock.
Foto: Francisco Arcanjo |
A
primeira banda a subir no palco foi Rocca (o horário de início informado no
flyer do evento não foi cumprido, pois a banda iniciou a apresentação com um
atraso de 1h50!). Banda de Fortaleza e com uma ótima pegada, na linha pop dance
e misturas de sintetizadores em algumas músicas. Era uma responsabilidade e
tanto abrir um show para outras três bandas fortíssimas no underground
brasileiro. Em minha opinião, eles lembram um pouco, o estilo da banda
Supercombo. Destaque para as faixas “Rival de Cinema”, “Anti-Herói” e “Sinal de
Alerta”. O Tropical Butantã estava bem vazio para a apresentação do Rocca, mas
fizeram um show marcante e provaram que vieram para ficar. Infelizmente,
tiveram que deixar o palco com apenas 30 minutos de show, pois a produtora do
evento estava atrasada com as demais atrações.
Foto: Francisco Arcanjo |
A segunda
banda a subir no palco foi o Dance Of Days (#GODANCEGO) e provam que ainda são
uma das bandas mais fortes do cenário independente do Brasil.
Não
conheço ninguém que já tocou ou tenha banda, que não conhece o Dance Of Days e
seu vocalista Nenê Altro, um ícone da cena independente.
Foto: Francisco Arcanjo |
Mesmo
após várias mudanças em sua formação, a banda faz um ótimo som e um show
simplesmente fantástico (conheço bem a história da banda, tenho vários CD’s e essa foi a primeira vez que vi ao vivo e digo que foi SHOW!). A apresentação foi um
passeio pelos clássicos: “Lírios Aos Anjos”, “Me Leve As Estrelas”, “Vinde A
Mim” entre outros e que eu passaria horas comentado cada faixa. Um dos momentos
marcantes do show foi quando aos primeiros acordes da música “Vai Ver é Assim
Mesmo”, Badauí (vocalista do CPM22), começou a cantar junto com Nenê. Os fãs
ficaram eufóricos com essa participação mais que especial.
Novamente,
o show foi curto, devido ao atraso inicial das apresentações.
Foto: Francisco Arcanjo |
O Dead
Fish foi a próxima banda e de cara o vocalista Rodrigo já mostrou como seria a
apresentação, fazendo um breve discurso político sobre a situação que o país
vive. O show começou com a faixa “A Urgência” e na sequência foram só clássicos
dos 25 anos de história da banda. Não faltaram os famosos “mosh” mostrando que
a galera estava curtindo e cantando cada música apresentada.
Foto: Francisco Arcanjo |
Foto: Francisco Arcanjo |
Pouco
mais de 21hs e eis que era chegada a hora do show mais aguardado da noite.
CPM22 subiu ao palco para mostrar seus maiores sucessos e apresentar o mais
recente álbum, “Suor e Sacrifício”. O CPM22 provou nesse show que o tempo pode
passar, algumas mudanças na banda ocorreram, mas a essência e musicalidade da
banda permanecem, e posso afirmar que era possível sentir isso ainda mais forte
durante esse show. “Ser Mais Simples”, “Cruz”, Regina Let’s Go”, “O Mundo da
Voltas” foram algumas das faixas apresentadas e não só eu, como o Tropical
Butantã em peso, cantou a plenos pulmões!
Foto: Francisco Arcanjo |
Encerraram a noite com “Um Minuto
Para O Fim Do Mundo” e deixaram a certeza o porque estão há mais de 20 anos na
estrada e sempre com um público fiel.
Um
domingo atípico e encerrado de forma memorável. Ao final do show do CPM22,
tivemos o prazer de realizar uma entrevista com o vocalista Badauí...mas isso é
assunto para outra matéria.
Foto: Francisco Arcanjo |
Francisco Arcanjo um dos melhores no ramo da fotografia ��
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