Translate

28 de fevereiro de 2019

Queen Extravaganza: Produzido por Brian May e Roger Taylor, tributo oficial finalmente chega ao Brasil

Foto: Divulgação

Após o retumbante sucesso da turnê mundial, finalmente chega ao Brasil, The Queen Extravaganza, um show espetacular, criado pelos companheiros de banda e integrantes originais do Queen – o icônico baterista Roger Taylor e o lendário guitarrista Brian May, para levar a gloriosa música e experiência da lendária banda de rock Queen.

O Queen Extravaganza é um show especialmente projetado para permitir que novos fãs, junto com fãs do passado, celebrem a música de Queen em um evento de tirar o fôlego", diz Taylor. “É muito espetacular, é muito visual, haverá alguns choques e algumas tremendas surpresas. Será uma celebração do rock na tradição Real.”

A banda se apresentará no dia 25 de Maio em Curitiba no Teatro Guaira, dia 28 de Maio em Porto Alegre no Auditório Araújo Viana, dia 30 de Maio em São Paulo no Espaço das Américas e dias 31 de Maio e 01 de Junho no Rio de Janeiro no Theatro Municipal. A venda de ingressos para o show do The Queen Extravaganza em Curitiba (25/05 no Teatro Guaíra) e em Porto Alegre (28/05 no Auditório Araújo Viana) começa às 10h do dia 27/02/2019. Dia 27 de fevereiro de 2019, às 10h, através do site www.clubeshows.com.br, começa a pré-venda dos ingressos para o show do dia 30/05 no Espaço das Américas. A venda começa dia 28/02/2019 também as 10h. As vendas para o show no Rio de Janeiro nos dias 31/05 e 1/06 no Theatro Municipal do Rio de Janeiro serão anunciadas em breve.

Além de Taylor e May, o show conta também com mais uma ajuda de peso, o tecladista de longa data do Queen Spike Edney, que faz a direção musical apesar de não estar em turnê com a banda. O show foi projetado pela equipe criativa do Queen, Ric Lipson da Stufish e pelo designer de iluminação Rob Sinclair.

O show de 90 minutos apresenta mais de 20 clássicos do Queen inspirados nos maiores sucessos da banda: “Bohemian Rhapsody,” “Another One Bites the Dust,” “Crazy Little Thing Called Love,” “Under Pressure,” “We Will Rock You/We Are the Champions,” “A Kind of Magic,” “Radio Ga Ga,” “Somebody to Love,” e “Killer Queen” assim como outros favoritos dos fãs.

Brian May diz: "Fãs do Queen! Esta pode ser sua única chance de ver TODOS os grandes
sucessos de Queen executados de forma imaculada – LIVE !!

A banda é formada por músicos, escolhidos a dedo pelos próprios Roger & Brian. “Esses caras são incrivelmente talentosos, com sua recriação perfeita e cintilante de nossas músicas” diz Roger Taylor


Vocais: Alirio Netto
Alírio Netto se juntou ao Queen Extravaganza em 2018. No estúdio ou no palco, sua voz potente impressionou Roger e Brian quando ele atuou como Galilleo na produção brasileira do musical We Will Rock You em 2016. Em seu currículo, Alírio acumula prêmios como por seu papel como Judas no musical Jesus Cristo Superstar, assim como inúmeros elogios do público e da crítica, como vocalista.

Alírio não é só um cantor superlativo, mas é um grande showman que apresenta as nossas músicas com tremendo talento”, diz Roger Taylor.

Bateria: Tyler Warren (USA)
Tyler é o diretor musical durante a turnê, assegurando que a banda esteja sempre afinada, trabalho este que faz simultaneamente ao seu trabalho como percussionista do show Queen + Adam Lambert

Baixo: François-Olivier Doyon (Canada)
François está no Queen Extravaganza desde as primeiras audições em 2011, quando superou centenas de candidatos.

Guitarista: Brian Gresh (USA)
Brian fez parte da primeira formação do Queen Extravaganza após impressionar os jurados e ser escolhido entre centenas de músicos como guitarrista. Ele retorna a banda sempre que sua agenda permite.

Teclados: Darren Reeves (UK)
Darren é tecladista do Queen Extravaganza desde 2015 e foi tecladista da versão londrina do espetáculo We Will Rock You.



Serviço Curitiba:

Local: Teatro Guaíra
Data e Horário: 25/05/2019 às 21h
Preços: R$ 100,00 a R$ 380,00
Informações: www.poladian.com.br



Serviço Porto Alegre:

Local: Auditório Araújo Viana
Data e Horário: 28/05/2019 às 21h
Preços: R$ de R$ 130,00 a R$ 440,00
Informações: www.poladian.com.br




Serviço São Paulo
Local: Espaço das Américas
Data e Horário: 30/05/2019 às 22h
Preços: R$ 90,00 a R$ 380,00
Informações: www.poladian.com.br



Agradecimento: Thiago Rahal Mauro - TRM Press

Malvina denuncia participação do EUA na política brasileira em novo single

Foto: Wellington Peclat

Após 3 anos sem lançamentos, a banda de hardcore Malvina ressurge no que considera um momento de agonia política em que tem muito a dizer. O novo single, acompanhado de Lyric Video, tem como assunto central os acontecimentos mais recentes na história do país: desde as Revoluções Coloridas de 2013, passando pelo "Impeachment" de 2016, à destruição de políticas públicas, o rigoroso programa de privatizações e a divisão da sociedade em meio à uma crescente onda neofascista. "Hybrid War" relaciona esses fatores como característicos das Guerras Híbridas, movimento que busca garantir a manutenção da hegemonia dos Estados Unidos.

As Guerras Híbridas, até então pouco estudadas aqui no Brasil, estão ganhando mais espaço e, com o lançamento, a banda pretende levar seu conhecimento a outros lugares com o intuito de não apenas informar, mas engajar pessoas politicamente.



SOBRE AS GUERRAS HÍBRIDAS

De modo geral, trata-se de um novo tipo de guerra, observado pelo analista político Andrew Korybko, em que os agentes principais são os Estados Unidos, que reconhecem potencial de liderança mundial na China, sobretudo pela influência tecnológica, e na Rússia, que mantém a mais expressiva indústria de armamento e munição. Com o intuito de manter sua dominância, identifica problemas em países-alvo e explora suas vulnerabilidades para alcançar objetivos estratégicos. Um dos métodos é a manipulação de movimentos sociais pelos meios de comunicação com o intuito de enfraquecer o atual governo e favorecer governos que estejam de acordo com o seu propósito.

No caso do Brasil, um fator determinante para que o país se transformasse em alvo foi a descoberta do Pré-Sal, em 2006, durante o mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que deixou o Big Oil dos Estados Unidos fora das negociações. Além disso, sua personalidade independente e as iniciativas de criação e integração em projetos multipolares representaram uma ameaça à hegemonia norte-americana.

A Lava-Jato foi utilizada como um dos instrumentos para o enfraquecimento do Partido dos Trabalhadores, e tanto as manifestações anti-governo de 2013, como as manifestações pró-Impeachment de 2016, são exemplos de um fenômeno chamado "Revolução Colorida", característico desse tipo de guerra. No caso brasileiro, através de palavras de ordem como "Luta contra a Corrupção", e da criminalização do Partido dos Trabalhadores, foi possível manipular a população contra o governo com o objetivo de se obter uma política alinhada aos EUA.

A construção de um futuro mais justo em um dos países mais desiguais do mundo foi suspensa por interesses de mercado e ódio de classe”, comenta Vinícius Berbert, vocalista e baixista.



SOBRE A MÚSICA “HYBRID WAR”

A música, por sua vez, mistura Hardcore Punk com Metal, e elementos do Jazz e do Progressivo da década de 70. “Essa é uma música bem política, na qual tratamos de lapidar cada uma das partes fortalecendo o elo entre letra e música. Da batida acelerada do Hardcore conseguimos fazer pontes pra partes como o refrão, onde o ritmo se aproxima ao Jazz, e explorar elementos do Trash Metal e do Progressivo”, explica Bernardo Berbert, vocalista e guitarrista.

“Hybrid War” é o primeiro single do álbum de mesmo nome que deve ser lançado em Abril pelos selos Electric Funeral (Brasil), Ghost Factory (Itália), Geenger (Croácia), Morning Wood (Holanda), 5FeetUnder (Dinamarca), Bomber Music (Inglaterra), Mevzu (Turquia), Money Fire (EUA), Punk & Disorderly (Canadá), Audioslam (Chile) e Razor (Argentina). A mixagem foi feita por Jason Livermore e acompanhada pela banda no Blasting Room Studios, no Colorado (EUA), onde artistas como Rise Against, NOFX e Descendents costumam gravar.

O Lyric Video é o resultado da compilação de cenas associadas a momentos anteriores que marcaram a história política do continente Americano. A produção foi feita pela banda em parceria de Diego Marinho. Já a arte do single é de Rodrigo Rezende, responsável por todas as artes do Malvina desde o álbum “Claustro”. O trabalho de Rodrigo vem influenciando a identidade da própria banda, e é visto como um complemento ao som.



FICHA TÉCNICA SINGLE

Composição e produção: The Berberts
Co-produção: Davi Baeta
Gravação: Estudio El Sonoro (Niterói/RJ) e DQG Estudio (Cabo Frio/RJ)
Mixagem e Masterização: Jason Livermore, no Blasting Room Studios, em Fort Collins, Colorado.



FICHA TÉCNICA LYRIC VIDEO

Produção: Diego Marinho e Malvina



Agradecimento: Diene Guedes - Press Pass

The Adicts chega a São Paulo após o Carnaval

Foto: Divulgação

Popular no punk rock desde a década de 1970, a banda inglesa The Adicts desembarca dia 8 de março em São Paulo – show único no Brasil! - para promover sua conhecida e requisitada festa, em evento agendado no Carioca Club. Os Excluídos, punk rock nacional, vai fazer o show de abertura. A realização é da Gig Music.

The Adicts é aquela banda de visual droog, em alusão à forma como se vestiam os colegas do carismático sociopata Alex (Malcolm McDowell) no filme Laranja Mecânica.

Assim como a estética, a sonoridade do grupo inglês causou diversos impactos na indústria fonográfica ao longo das décadas, seja pelo vigor do puro e simples punk rock dos primórdios, experimentalismos nos 80 e, dali em diante, pela manutenção de uma carreira estabelecida e prestigiada por meio de um som animado e visceral, daqueles de fazer a plateia cantar junto ao longo de uma apresentação.

A última passagem do The Adicts pelo país aconteceu em 2016, nos últimos instantes da extensa turnê mundial do disco All The Young Droogs, de 2012. À época, o Carioca Club em São Paulo ficou lotado para uma apresentação vibrante desta lenda inglesa do punk rock, que agora em 2019 retorna com 11º disco na bagagem, And It Was So!(2017), lançado inclusive em versão nacional e que mantém viva a maneira ímpar de se fazer música com melodias, às vezes com velocidade, muito deboche e sempre com força de cativar o ouvinte – ou a plateia – a cantar junto.

O The Adicts tem à frente o carismático vocalista Keith Monkey Warren, um exímio showman que atravessou décadas de serviço ao punk rock com um exemplar vigor e profissionalismo. Suas performances sempre garantem entretenimento aos shows da banda, também com muita serpentina, confete e glitter. Não à toa Monkey e os demais integrantes mantiveram o The Adicts entre os grandes nomes do punk e constantemente exaltados como compositores de mão cheia.

Mesmo com um disco novo para apresentar, o The Adicts fará a festa com muitos hits de todas as décadas, como “Viva la Revolution”, “Bad Boy”, “Falling in Love Again”, “Chinese Takeaway”, “Johnny Was A Soldier”, “Easy Way Out”, “Numbers”, “Songs Of Praise”, “Steamroller” e muitas outras músicas.

SERVIÇO:

THE ADICTS EM SÃO PAULO 
Data: 8 de março de 2019 
Horário: 19 horas (abertura da casa) 
Local: Carioca Club 
Endereço: rua Cardeal Arcoverde, 2899 - Pinheiros 
Censura: 16 anos 
Ingresso: 
(MEIA/PROMO) 
PISTA: R$ 120 (2º Lote) 
MEZANINO: R$ 150 (1º Lote) / R$ 180 (2º Lote) 
(Levar carteirinha estudante ou 1 quilo de alimento)

PONTOS DE VENDA 
Bilheteria Carioca Club (sem taxa para pagamento em dinheiro) 




Agradecimento: Erick Tedesco - Tedesco Comunicação e Midia

Wacken Winter Nights 2019 - Alemanha

Foto: Divulgação

Na nossa cobertura oficial do Wacken Open Air em agosto passado, mencionei o quão grande em escala o festival é. Porém, não é só de WOA que vive a empresa que promove o festival, a ICS Festival Service GmbH. Entre as crias, estão o site de venda de ingressos Metaltix, o Full Metal Cruise é um cruzeiro metal nos mares espanhóis, o Full Metal Mountain é um festival de metal nas montanhas, o Hamburg Metal-Dayz é mais um festival de metal, dessa vez em Hamburgo, e temos o Wacken Winter Nights, irmão mais novo do Wacken Open Air.

Saí de casa na sexta-feira de manhã (22) sem ter muita noção do que me esperava além das bandas do festival e cerca de cinco horas de viagem de trem até o norte da Alemanha, munido de uma barraca estilo pop-up (nunca fui muito de acampar), um sacão de dormir para inverno, três celulares e bastante curiosidade.
A intenção do Wacken Winter Nights não é a de ser uma cópia de inverno do seu irmão maior. Ele está, na verdade, mais para uma mistura de feira medieval (algo muito comum por aqui) com festival de metal focado em folk e medieval e tem crescido ano após ano: nesta terceira edição, foram cerca de 4 mil pagantes (quase nada perante os 75 mil do irmão maior). 


Foto: ICS Marketing / WWN


TrolfesT

Cheguei por volta das duas da tarde, pronto para metal, que começaria às 3 da tarde no palco Ice Palace (Eispalast em alemão e Palácio de Gelo, em tradução livre) com os noruegueses do TrollfesT, que não havia conseguido ver no WOA de 2018. Antes de vir para o festival, criei uma playlist com as músicas mais tocadas de cada uma das bandas do festival no Spotify. “Toxic”, o cover de Britney Spears gravado pela banda, acabou com a minha seriedade no momento em que o ouvi. Espalhei o clipe para namorada, amigos, grupo de RPG e até a Juliana, editora-chefe do Big Rock.
Qual não foi a minha surpresa quando entrei no Eispalast para ver o vocalista Jostein “Trollmannen” Austvik vestido de rei, com uma coroa de bexigas e o restante da banda vestido de princesas Disney – tenho bastante certeza que os dois guitarristas eram Cinderelas e o tecladista/sanfoneiro havia roubado a peruca da Penélope do Castelo Rá-Tim-Bum.
Quando você está abrindo um festival, há uma bela probabilidade de que a maior parte do público não te conhece o suficiente, ainda mais se você canta quase todas as músicas em uma língua fictícia chamada Trollspråk, mistura de norueguês, alemão e sabe-se lá mais o quê. Então a banda compensou com uma loucura que vi poucas vezes numa banda de metal (talvez o Knorkator no WOA 2018 se compare). O baixista Øyvind Bolt Strönen "Lodd Bolt" Johannesen desceu do palco para puxar um trenzinho que saiu da tenda que protegia o palco e pegou quem estava do lado de fora completamente desprevenido e sem entender nada. Ele também se jogou do palco em outro momento para ser carregado pela plateia enquanto tentava tocar seu instrumento. 
O caos completo surgiu quando Trollmannen pediu para parte do público correr em triângulos em torno de uma das pilastras que segurava a tenda, outra parte do público correr em quadrados em torno de outra pilastra, para uma terceira parte se sentar enquanto uma quarta parte deveria pular. A cereja no bolo foi pedir para uma pessoa no meio exato do público ficar parada sem reação nenhuma. No meio desse caos organizado (eu estava no triângulo que logo evoluiu para um círculo), o TrollfesT conseguiu alegrar o público, fazendo um dos melhores shows do festival. Com certeza ganhou fãs, incluindo este que vos escreve.



Helsótt

Saí de lá e fui direto para o palco Theatre of Grace (Teatro da Graça, em tradução livre) ver o Hellsót, que já estava terminando a primeira música quando cheguei. Faltou aqui algo ao vivo que havia me chamado a atenção no estúdio. Talvez a parte dos teclados estivesse baixa demais no show, por ser pré-gravada e isso alterou a sonoridade da banda, que o site Metal-Archives classifica como folk e death para algo que soava só como death. Não é, infelizmente o tipo de som que eu gosto, então depois de um tempo a banda californiana me cansou. Ademais, o baixista Michael “Doc” Beaulieu me pareceu também estar tocando de improviso em um baixo de 5 cordas que faltava uma corda, no caso a B (sí).


Foto: Jair Cursiol Filho

The Dread Crew of Oddwood

Saí para ver o que tinha na parte feira do festival e é aí que encontrei a real experiência do Wacken Winter Nights. Além dos dois palcos, existem três outro mini-palcos (mini mesmo!) espalhados onde várias bandas se apresentavam em formato acústico e às vezes até sem microfone, no gogó. Dois deles ficavam nas Mystic Woods (Floresta Mística, em tradução livre), enquanto o outro se chamava Old Village Chapel (Capela da Vila Velha, também livre). Esse segundo nome inclusive me causou uma confusão e chateação no sábado.
Eis que dei de cara com The Dread Crew of Oddwood, banda americana de metal pirata acústico – sério, não tem um instrumento “plugado” nos shows deles, eles usam ukulele, buzouki irlandês, sanfona, mandolin e um piano de brinquedo. Eles tem até um single encomendado pela Ubisoft para o jogo Assassin’s Creed IV: Black Sails! A música se chama The Ballad of Edward Kenway (https://www.youtube.com/watch?v=ruJU9XXD-2c).
Como a banda teve 10 (sim, dez) apresentações espalhadas pelo festival, vi eles pelo menos umas três ou quatro vezes quando não tinha nada mais interessante para fazer. Foi a segunda banda a ganhar um fã aqui. E talvez tenham ganho muitos mais, pois a cada show a plateia aumentava – chegaram a, no domingo, ter mais público em um palco acústico do que os mexicanos do Cemican em um show elétrico. Entre os destaques, ficam “Side Quest”, “When I Sail’d” e pérolas que só no YouTube: “Careless Whisper”, cover de Goerge Michael e “They’re taking the hobbits to Isengard”, cover de um remix anônimo de quando o Yahoo era maior que o Google.

Foto:  ICS Marketing / WWN

Heilung

Da playlist que fiz no Spotify, saquei o Heilung (“cura” em alemão), o qual nunca tinha ouvido falar – depois descobri que eles haviam tocado no Wacken Open Air em agosto, mas em meio a quase 150 bandas, não os guardei na memória. A banda tem origem alemã e dinamarquesa, no vocalista Kai Uwe Faust e no produtor Christopher Juul, respectivamente, com adição da vocalista alemã Maria Franz e teve seu segundo show, no festival norueguês Midgardsblot em 2017 eleito pela revista Metal Hammer como um dos dez melhores do ano. Os três fazem o que eles chamam de “história aumentada” e realmente é impossível classificar o Heilung. Não existe metal ali, apenas instrumentos históricos e letras tiradas em sua maioria de antigas poesias vikings.
Existe muito pouco que possa explicar a experiência de um show do Heilung que não seja você se sentir dentro de um ritual pagão viking. É hipnótico, algo que parece te tirar de onde você está, transcendendo espaço e tempo. E ainda que eu tenha saído de lá sem saber o que presenciei, tenho voltado para escutar o disco ao vivo LIFA para ter a experiência outra vez. Quer saber como é? Tem no YouTube como vídeo oficial da banda: https://www.youtube.com/watch?v=h1BsKIP4uYM 


Foto:  ICS Marketing / WWN

Turisas

Depois da experiência do Heilung, o Turisas foi um sopro de normalidade com o a mistura de power, sinfônico e viking. Quase seis anos depois do último disco de estúdio, os finlandeses parecem em forma para a tour que estão fazendo justamente com TrollfesT e Korpiklaani – não é surpresa que as três tocaram no mesmo dia no Wacken Winter Nights. A banda, que está com novo/velho tecladista e nova violinista, é extremamente competente e diverte o público, trazendo um setlist de clássicos, enquanto os fãs esperam o novo disco para talvez esse ano. Os destaques do show ficaram para a versão acústica de “The March of the Varangian Guard” e, obviamente, “Rasputin”, cover do grupo Boney M.




KorpiklaanI

Falar de folk sem falar dos também finlandeses do Korpiklaani, é como falar de churrasco sem falar de picanha. Já havia tido o prazer de ver um show de Jonne Järvelä e cia. no Wacken em 2018. Há pouco a se falar, tirando que o vocalista faz o show, fazendo toda a diferença no que a banda é no palco. A se destacar o fato de que a banda acaba de lançar uma edição especial do último disco, Kulkija, com um disco bônus chamado Beer. Esse disco contém 14 versões diferentes da música “Beer Beer”, incluindo versões com os parceiros de tour Turisas e TrollfesT.



Foto: Jair Cursiol Filho


SEGUNDO DIA:

Pensa em frio, aí aumenta mais um pouco. O Camping do festival fica no mesmo lugar onde foi o Wacken Open Air, com estrutura para banho, banheiro e café da manhã. Com a minha tendinha ruim e só o saco de dormir, a hora que a temperatura caiu abaixo de zero, dormir tornou-se uma dificuldade. Aí toca levantar, tomar banho (quente, graças a Odin), um café quente e um lanche. Aproveitei o festival low-profile pra ir dar uma volta na vila de Wacken, conhecer a cidade como é num final de semana relativamente normal. Há uma rua principal que se se chama “rua principal” (Hauptstraße em alemão), um supermercado, uma igreja luterana. Quem acompanhou o Instragram do @bigrocknroll pode ver tudo, incluindo a cervejaria Beer of the Gods e a fantástica loja Battle Merchant, com espadas, elmos, armaduras e tudo o que dá pra imaginar de apetrechos medievais. Parti para o festival tendo menos bandas que me interessavam muito e pensando em ver a parte mais feira do lugar.



Dragol

Eis que minha primeira surpresa do dia foi no palco 2 das Mystic Woods, no duo Dragol, que tem um ano de carreira e ainda não conseguiu lançar um disco. As músicas estão no YouTube em versão demo, mas o show dos dois trouxe a atmosfera perfeita para as árvores de Wacken. Runa e Vhandill esbanjaram felicidade em contraste aos temas tristes e melancólicos de sua música, tocada em violão, piano e bumbo, em um estilo que eles chamam de dunkel Mär, algo como “conto de fadas sombrio”. A música “Das letzte Mal” pode ser vista aqui em uma gravação da banda no próprio Wacken: https://www.youtube.com/watch?v=YGfL8qiJJFs . E a minha favorita do set, “Lieber tot als ein Sklave” neste link: https://www.youtube.com/watch?v=_Sz8apN3p2Q .


Foto: Jair Cursiol Filho

Vogelfrey

Corri para o Vogelfrey no Ice Palace, muito por causa da música “Schuld ist nur der Met”, ou “a culpa é só do hidromel”, uma das mais divertidas do festival todo (https://youtu.be/cp9qZjCY92g). A banda é boa, com um violista e uma violoncelista (sim, eu procurei como se escreve), além do vocalista ficando com flauta e buzouki irlandês. Mas o melhor dela foi uma atitude que nenhuma outra banda tomou: para várias das bandas do Ice Palace, a organização do Wacken arrumou duas pessoas para ficarem ao lado do palco traduzindo as letras das músicas e interações com o público para a linguagem de sinais, permitindo um melhor entendimento para portadores de deficiência auditiva. O que foi uma ótima ideia dos produtores, transformou-se num exemplo do Vogelfrey: eles colocaram a garota no palco junto com eles (e não do lado) durante o show todo e a apresentaram como o sétimo membro.


Foto:  ICS Marketing / WWN

Eluveitie

O show do Eluveitie acabou sendo um “must do”, devido aos recentes problemas de cancelamento de turnê no meio da turnê no Brasil. Em um resumo da ópera: faltando três shows, um desentendimento sobre dinheiro e estado do camarim resultaram na banda cancelando um show em Belo Horizonte e a produtora cancelando os próximos dois shows da turnê. O pronunciamento da produtora pode ser lido aqui. Da minha parte, como alguém que está aprendendo a lidar com a cultura alemã, da qual a Suíça, país natal do vocalista/dono Chrigel Glanzmann, creio que várias outras bandas da região teriam cancelado o show, visto a falha da produtora em providenciar itens de contrato.
Há uma discussão entre os fãs brasileiros sobre se não houve uma reação excessiva por parte da banda, já que a produtora citou “chá” e comida vegana como alguns dos problemas e o fato de que mais de 90% do cachê da banda já estava pago. O fato se mantém que um lado do contrato não foi cumprido e o outro lado apenas usou o direito de não cumprir a sua parte também. Se eu tivesse que apostar dinheiro, apostaria que várias bandas brasileiras fariam o show (vide o tanto delas que tocaram no fiasco chamado Metal Open Air anos atrás), mas a característica mais “preto no branco” da cultura daqui me faz crer que vários alemães, austríacos e suíços teriam feito o mesmo e cancelado o show. Hey, eu tive que mandar um e-mail para um dos meus colegas de apartamento oficializando meu desejo de trocar de quarto para um quarto menor, para que ele pudesse providenciar um novo contrato.
Começou o show, e o que vi foi um projeto solo. O Eluveitie é extremamente competente e toca, com o perdão do trocadilho, como um relógio suíço. Mas só. Tudo é muito ensaiado, falta emoção, falta Glanzmann deixar os outros membros da banda serem eles mesmos no palco, que parecem ter medo de fazer qualquer interação e o chefe não gostar. Diferentemente da ação super legal do Vogelfrey, Glanzmann ignorou a tradutora até o último minuto, apenas informando a plateia sobre a existência dela ao fim do show. Pra terminar, a cereja do bolo de antipatia veio na reclamação de que havia acabado de chegar do Rio de Janeiro e que lá estavam “malditos 35 graus” de temperatura.


Foto:  ICS Marketing / WWN

Saltatio Mortis

Virtualmente desconhecido fora de países de língua alemã, o Saltatio Mortis é muito grande aqui para uma banda de folk. O fato de tocar depois do Eluveitie e fechar a noite diz muito sobre isso. A banda era facilmente a que aparecia mais em camisetas do público. A voz do vocalista Jörg Roth (que usa o nome artístico Alea der Bescheidene) é peculiar e acaba sendo um gosto adquirido, como é possível notar no vídeo de “Wo sind die Clowns?” https://www.youtube.com/watch?v=MimMHq2tGnc do recente disco ao vivo “Zirkus Zeitgeist – Live aus der Großen Freiheit”. A estranheza da voz é compensada por uma energia quase infinita. Ele pula, grita, se comunica, toca gaita-de-foles e segura o show. O restante da banda se diverte e diverte o público, com dois tocadores de gaita-de-foles o tempo todo e até quatro quando Alea e mais um se juntam. A banda usa também piano, viela de roda, bouzouki irlandês, gaita irlandesa e algumas flautas. As letras da banda ainda contém várias vezes situações políticas atuais, incluindo críticas ao extremismo de direita que tem assolado o mundo.




Foto:  ICS Marketing / WWN

TERCEIRO DIA:

Novamente fui eu me deitar, esperando talvez uma noite melhor. Belo engano. A temperatura caiu mais. Não vi app de celular (estava ocupado demais tentando me aquecer, com 3 calças e incontáveis blusas dentro do meu saco de dormir. Cinco da matina a situação se tornou insustentável. Saí da tenda e fui andar pelo Camping para tentar me aquecer. Café, banho, mais café e um donut fizeram o tempo passar e um tímido sol sair. Solução: colocar um tapete na grama e deitar no sol.




Foto:  ICS Marketing / WWN

The O’Reillys and the Paddyhats

Se você espera algum tipo de criatividade vindo dos Paddyhats, passe longe. Essa banda alemã tem um som exatamente como se espera de uma banda fazendo rock irlandês. Sem tirar nem por. Se o que você espera é exatamente rock irlandês, você achou o que estava esperando – com um pouco de sotaque alemão, mas nada nível Klaus Meine (Scorpions). Se não há criatividade no show, o que os Paddyhats fazem, eles fazem muito bem. O show é extremamente competente e quem rouba a cena é o vocalista de apoio Ian McFlannigan. Ele não toca nada e nunca faz a primeira voz, apesar de a banda alternar Sean O’Reilly, Dwight O’Reilly e a violinista Mia Callaghan nos vocais principais. Porém o cara é uma figura, com o cabelo punk pintado de verde, indo para lá e para cá e agitando o público, adicionando algo para a banda que não existe nos discos.



Cemican

A banda mexicana Cemican é extremamente difícil de classificar em termos de estilo: o site Metal-Archives os classifica como “prog/power com elementos de folk”, algo que eu não poderia discordar mais. Há muito mais metal extremo do que qualquer relação com prog/power ali. E chamar de folk é discutível. A palavra inglesa folk vem do proto-germânico fulką e que também gerou a palavra alemã “Volk”, cuja pronúncia é a mesma e ambas tem o sentido de algo que veio ou é do povo, popular, da cultura e tradição de um povo (hey, Volkswagen se pronuncia “Folksvaguen” e significa “carro do povo”). Então, numa interpretação literal, a banda usar elementos astecas e cantar várias de suas músicas em Náhuatl, língua asteca, os classifica como folk metal – do mesmo jeito que uma banda que misturasse música caipira com metal seria o folk metal brasileiro (onde estão vocês? Quero um solo de viola caipira no metal!). 
Porém, convencionou-se chamar de folk metal o metal misturado com a cultura de países europeus, principalmente nórdicos e proto-germânicos. Isso faz com que o peculiar som do Cemican soe alienígena num festival de folk medieval. A escolha por vocal gutural aumenta ainda mais a distância para o público, que acaba olhando o Cemican mais como uma curiosidade do que algo que pertence ao lugar. A hora que a curiosidade passa, as pessoas começam a deixar o Theatre of Grace e ir se divertir com os pirates de Oddwood nas Mystic Woods. Piora o fato de que os mexicanos não falam nem inglês direito e que o som dos instrumentos astecas estava extremamente abafado.


Foto: Jair Cursiol Filho

Feuerschwanz

Voltei ao Ice Palace uma última vez para ver a penúltima banda do dia, cujo nome pode se traduzir como “rabo de fogo” ou “pinto de fogo”. Sou fã da banda desde pelo menos 2008 e este foi o segundo show que consegui ver. Vestidos como guerreiros medievais, eles cantam sobre sexo, hidromel e rock’n’roll, sem muita profundidade. Pense em Velhas Virgens ou Matanza na idade média. O diferencial da banda acaba ficando no fato de que existem dois vocalistas, com tipos de vozes diferentes e que dividem igualmente a atenção do público nos shows. Os destaques do show acabam ficando com “Ketzerei”, “Krieger des Mets” e “Die Hörner Hoch”.


Foto:  ICS Marketing / WWN

Quem eu queria ver e não consegui:

Acabei não conseguindo ver o Faun, banda folk que está comemorando 15 anos de carreira e que é uma das maiores do estilo, por questões de horário da viagem de volta: o show da banda estava marcado para terminar 20 horas do domingo, o que tornava impraticável a minha volta para casa. Também não consegui ver o Serenity, banda que já cobri para o Big Rock na Holanda no ano passado. Estava muito curioso com isso, pois fariam um show acústico no sábado, mais ou menos no mesmo horário do Eluveitie, e que estava marcado para o palco Wacken Church. Se você entende inglês, sabe que church é igreja. E havia o palquinho Old Village Chapel, ou capela da vila. Na minha mente, eram ambos o mesmo palco. Então o que aconteceu foi que, às 19 horas do sábado, não havia nada no palco da capela e apenas depois de 15 minutos fui entender que o Wacken Church era literalmente a única igreja da cidade. Como levaria de 15 a 20 minutos a pé para chegar na igreja, isso significava que ia acabar pegando apenas os 25 minutos finais do show do Serenity e ainda não teria tempo hábil para voltar ao festival para ver o Eluveitie. Considerando que o Eluveitie foi o pior show no Ice Palace, deveria ter ido ver 25 minutos de Serenity…


Foto: Jair Cursiol Filho


Atrações menores fazem o festival:

Parte da graça das feiras medievais alemãs está em você se sentir na idade média, com pessoas vestidas em roupas de época e grupos musicais e circenses se apresentando no meio do povo. Quanto a se sentir na idade média, o Wacken Winter Nights ainda tem muito o que melhorar visto que a ambientação não é a mais imersiva. Não chega nem perto do Phantasticher Mittelalterlicher  Lichter Weihnachtsmarkt (“Fantástico Mercado de Natal Medieval das Luzes” ) em Dortmund, mas em termos de atrações musicais e circenses, o Wacken Winter Nights está muito bem.
Além dos já citados Dragol e The Dread Crew of Oddwood, que eu espero que cresçam para palcos maiores no futuro, vi pequenos shows do Duo Hyttis, um casal onde ele toca gaita de foles e ela bumbo, fazendo músicas tradicionais de vários países, Maccabe & Kanaka, Comes Vagantes, Pill und Pankratz, três grupos que além da música usam muito bom home, além de shows de duelos de espadas e dança com fogos.

O festival já teve a sua quarta edição anunciada para 14-16 de fevereiro. Se você está pensando em vir, uma dica: venha preparado para muito frio!!!  



Por: Jair Cursiol Filho

Agradecimento pelo credenciamento: Gunnar Sauermann - ICS Marketing GmbH
Vídeo do Dia:

Avantasia - The Scarecrow

Aniversariantes do dia!

28/02/42 Brian Jones (The Rolling Stones) estaria completando 77 anos

File:Brian-Jones-1965.jpg
Foto: Olavi Kaskisuo / Lehtikuva


















28/02/57 Cindy Wilson (B-52's)

Resultado de imagem para Cindy Wilson 2018
Foto: Reprodução

Corey Taylor de volta ao estúdio para novo álbum do Slipknot

O vocalista do Slipknot, Corey Taylor, está de volta ao estúdio para produzir o próximo álbum da banda.
O próprio Corey publicou em seu perfil no Instagram uma foto dentro de uma cabine de gravação e na legenda: “De volta ao trabalho …”. A nova máscara de Corey Taylor, leva a assinatura de Tom Savini, considerado uma lenda dos efeitos de terror e maquiagem no mundo do cinema. O novo álbum ainda não tem título nem data de lançamento definidos, a expectativa é que seja divulgado algum material ainda no primeiro semestre de 2019.
Vamos aguardar as novidades.



Uma publicação compartilhada por Corey Taylor (@coreytaylor) em

Disturbed faz homenagem a ícones do rock que partiram cedo demais


Resultado de imagem para Disturbed faz homenagem
Foto: Divulgação / Travis Shinn

Durante a apresentação do Disturbed essa segunda-feira (25) no Madison Square Garden, em Nova York, o vocalista David Draiman fez uma homenagem aos ícones do rock que se foram cedo demais: Chris Cornell, Scott Weiland e Chester Bennington.
Draiman alertou ao público sobre o perigo da depressão, enquanto informações sobre prevenção ao suicídio eram mostradas no telão do palco.
Confira a performance de “The Sound Of Silence”, registrado por um fã:

Vídeo by Pano Kellarakos

Show do Nirvana em vinil

Resultado de imagem para live at the paramount nirvana vinil
Foto: Divulgação

“Live At The Paramount”, clássico show do Nirvana que foi realizado em 31 de outubro de 1991, no Paramount Theatre de Seattle, será lançado em vinil.
A nova versão será lançada em 5 de abril como um LP duplo, com um pôster e um réplica da entrada VIP distribuída para os que compareceram ao show. Essa apresentação já foi lançado em 2011 nos formatos de DVD e Blu-Ray em comemoração de 20 anos do álbum “Nevermind”.

Novo som do Bad Religion

Resultado de imagem para Age Of Unreason bad religion
Foto: Divulgação


O Bad Religion divulgou nesta terça-feira (26) o primeiro single do próximo álbum de estúdio intitulado 'Age Of Unreason'.
A faixa “Chaos From Within” está no canal oficial da banda no YouTube, em formato de lyric video.
'Age Of Unreason' foi  co-produzido por Carlos de la Garza e está previsto para sair no dia 03 de maio, via Epitaph Records. Já está disponível para pré-venda: https://badreligion.ffm.to/ageofunreason
Confira:

27 de fevereiro de 2019

CarnaRock Animal: bandas unidas em prol do Rock and Roll e dos animais

Foto: Divulgação

Mostrar a força de um movimento musical e lutar em favor da causa animal. Este é o mote do CarnaRock Animal, que reunirá 20 bandas de diversas vertentes do Rock and Roll.

Com entrada gratuita, o festival acontecerá nos dias 3, 4 e 5 de março, no Sattiva Club (Rua Barra Funda, 630), no Centro de São Paulo, próximo à estação de metrô Marechal Deodoro.

"O objetivo é juntar a galera do Rock n Roll pra animar o Carnaval e mostrar que nossa 'tribo' tem força para fazer a diferença em ações sociais", conta Lucas Callero, guitarrista da banda Insurreição e um dos idealizadores do festival.

Para Cauê de Lucca, da Positive Foundation, que também integra o grupo de organizadores do festival, durante o período de carnaval, as pessoas, em geral, direcionam suas atenções para a folia sem ideologia, posicionamento diferente de muitos que levam o Rock and Roll como estilo de vida. "O Rock está sempre direcionado, especialmente quando uma causa importante como esta consegue mobilizar uma grande quantidade de pessoas", explica ele, se referindo a todos os envolvidos na produção do festival, como músicos, produtores culturais, militantes da causa animal, jornalistas e profissionais da área audiovisual.

Diante de tudo isso, os organizadores reforçam o fato de que todos que pretendem ir ao festival devem levar as doações para cães ou gatos. "Venham se divertir e tragam suas doações", destaca Cauê de Lucca.

Todo o material arrecadado será destinado a protetores independentes, que realizam trabalho de auxílio a animais abandonados.

A programação completa do CarnaRock Animal segue abaixo. Vale lembrar que a casa abre às 15h.


03 de março:
16h - Cidadão de Bem
17h - Maria Fumaça
18h - Fora da Pista (FDP) 
19h - Octopus Head
20h - Teorias do Amor Moderno
21h - Take 9001


04 de março:
16h - Era Dinâmica
17h - Impéria
18h - Amargo Malte
19h - Guerrilha
20h - Sonzera
21h - Hevogan
22h - Heróis de Barro


05 de março:
15h - Oakhorns
16h - MabL
17h - Elephant Stone
18h - Lepra
19h - Craca / Mijo de Gato
20h - Insurreição
21h - Jam "Bloco do Bate Cabeça"


Mais informações sobre o CarnaRock Animal e as bandas participantes em:


Agradecimento: Flavius Deliberalli

Doomsday Hymn: confira entrevista para o programa Rock In Pauta

Foto: Divulgação

No último dia 21/02 Gil Lopes, vocalista e fundador da banda Doomsday Hymn, concedeu uma entrevista ao vivo para o programa Rock In Pauta da Rádio Gramado FM.

Durante a entrevista foram abordados temas como o retorno da banda, os próximos lançamentos, além das primeiras informações sobre o Doomsday Fest e muito mais.

Para quem não pode conferir o programa ao vivo ou quer fazê-lo novamente, o mesmo está disponível na íntegra no link abaixo, com a entrevista acontecendo a partir dos 59 minutos de duração: 



Doomsday Hymn é:

Gil Lopes: vocal
Renato Ribeiro: guitarra
João Rafael: baixo
Jairo Messias: bateria


Contatos:

Instagram: @doomsdayhymn


"Sujo/Imundo" - lyric video:


Ouça a Doomsday Hymn em sua plataforma de Streaming favorita:




Agradecimento: Márllon Matos - Lex Metalis Assessoria

Claustrofobia: anuncia "Pandemoniun in the pit tour" pelos Estados Unidos

Foto: Divulgação / Roadie Metal

Em viagem pelos Estados Unidos desde meados de 2018, o Claustrofobia vem ganhando cada vez mais força e representatividade em solo americano. Após comunicar uma série de shows por locais importantes da Califórnia, o trio mais poderoso do Thrash Metal brasileiro, apresenta aos fãs um tour que irá percorrer vários estados e cidades norte americanas. 

A tour intitulada de “Pandemoniun In The Pit” terá início dia 10 de maio de 2019 e contará com 13 datas, sendo o último dia 23 de maio, ou seja, o Claustrofobia em um prazo de 14 dias, estará em 13 cidades diferentes levando todo seu peso e qualidade para os headbangers americanos. 

O vocalista Marcus D’Angelus explica como tem sido esse trabalho árduo de levar o nome Claustrofobia pela primeira vez ao E.U.A.: "Quando eu vim pela primeira vez aos Estados Unidos em 2017, para visitar meus endorses em seus escritórios oficiais, eu tive uma recepção muito respeitosa por parte de todos em relação a história do Claustrofobia. Também fui em alguns shows e me encontrei com muitos contatos de anos, sem contar que já tivemos 3 álbuns distribuídos pelo território americano como o Fulminant, I See Red e Download Hatred. Muitos fãs nos cobravam, perguntando quando estaríamos nos apresentando por aqui. Existem várias burocracias que impediam que a gente viesse logo, e isso levou um tempo para finalmente se concretizar”. 

Marcus D’Angelo ainda explica o objetivo de tocar nos Estados Unidos: “Já fizemos alguns tours pela Europa e a gente sempre quis tocar em todos os lugares do planeta possíveis, e os Estados Unidos ao contrário do que dizem tem uma cena muito forte no Death Metal e na música pesada em geral. Finalmente em 2018 viemos para os primeiros compromissos e também para gravar nosso último EP "Swamp Loco", isso gerou algumas boas oportunidades de trabalharmos por aqui, nós corremos atrás para não deixar que nenhuma pendência burocrática impedisse que viajássemos para uma longa estádia pelos E.U.A e cá estamos nós, muito felizes com tudo que está acontecendo, inclusive com essa turnê que está para acontecer e outras que serão anunciadas muito em breve." 

Marcus D’Angelo não esconde o carinho, respeito e gratidão, que sente pelos seus fãs brasileiros que sempre acompanham a banda e aguardam ansiosamente o retorno de um dos maiores gigantes do Metal Nacional: “Só posso confirmar que estamos preparando novidades exclusivas para o Brasil no nosso retorno para o Rock in Rio, pois jamais vamos virar as costas para nossa pátria que tanto amamos e que independente de qualquer problema e injustiça que ocorra, nós do Claustro queremos sempre mostrar as coisas boas desse país que é maravilhoso e não ajudar a manter ele na sarjeta como a maioria tem feito. Fica aqui meu muito obrigado para quem torce por nós, corre com a gente e em breve mandamos mais notícias."


Confira abaixo as datas e locais que o Claustrofobia estará se apresentando pelo tour “Pandemoniun In The Pit”:

Foto: Divulgação




Formação:
Marcus D’Angelo – vocal, guitarra
Rafael Yamada – baixo
Caio D’Angelo – bateria



Links importantes




Agradecimento: Gleison Junior - Roadie Metal Assessoria

LACRIMOSA - Confira vídeo promocional da apresentação única no Brasil

Foto: Divulgação

A banda alemã Lacrimosa retornará ao Brasil para um show único, que acontecerá no dia 31 de Março (Domingo), a partir das 20h no Fabrique Club, em São Paulo (SP). O Show fará parte da Time Travel World Tour 2019. 

O grupo promete um show completamente novo e cheio de surpresas, e promete agradar os fãs de gothic metal, darkwave e metal sinfônico. 

O repertório será composto somente de clássicos e grandes hits de sua revolucionária carreira, iniciada em meados de 1989 por Tilo Wolff e que desde 1993, conta com presença da finlandesa Anne Nurmi nos vocais e teclados. 

Mais em: 



SERVIÇO: 

Lacrimosa em São Paulo-SP (Única apresentação no Brasil) 

Data: 31 de Março, Domingo. 
Horários: Portas 18h / Show 20h 
Local: Fabrique Club ( http://fabriquesp.com.br
Endereço: Rua Barra Funda, 1071 - Barra Funda - São Paulo/SP 
Classificação etária: 18 anos / Menores somente acompanhados de um dos pais ou responsável legal, mediante apresentação de documento oficial original com foto. 

Ingressos 

Pista 1º Lote: R$ 200 (inteira) / R$ 100 (meia-entrada) 
Pista 2º Lote: R$ 220 (inteira) / R$ 110 (meia-entrada) 
Pista 3º Lote: R$ 240 (inteira) / R$ 120 (meia-entrada) 

Online 

Somente através do site da Ticket Brasil: https://ticketbrasil.com.br/show/6688-lacrimosa-saopaulo-sp (Sujeito a cobrança de taxas de serviço) 

Pontos de venda 
Tropical Butantã - SEM taxa de serviço 
Rua Valdemar Ferreira nº 93, Butantã, São Paulo/SP 
Horários: de Segunda à Sábado das 11h às 18h 
Forma de pagamento: Dinheiro, Débito e Crédito à vista. 

Outros pontos de venda (sujeitos a cobrança de taxas de serviço) 


*A produção do evento NÃO se responsabiliza por ingressos comprados fora do site e pontos de venda oficiais. 
*Será expressamente proibida a entrada com câmeras fotográficas e filmadoras de qualquer tipo, tanto amadoras como profissionais ou semi-profissionais. 


Agradecimento: Heloisa Vidal - Free Pass Entretenimento