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30 de setembro de 2019

Mesmo poupando voz, Bon Jovi aquece noite fria em São Paulo

Foto: Staff Imagens/ Allianz Parque

A noite de quarta-feira (25) terminou muito bem para quem curte um classicão como o Bon Jovi. Diferentemente da última vinda ao Brasil dois anos atrás, a banda apostou num som mais comercial para abrir o show: Goo Goo Dolls. Não se lembra quem é o Goo Goo Dolls? Eu tenho certeza de que você se lembra de “Iris”, tema do filme Cidade dos Anjos, com o Nicholas Cage e a Meg Ryan. Lembrou? Pois então, a banda, que completou 33 anos de carreira, veio ao Brasil pela primeira vez e tocou grandes sucessos de sua carreira (mas talvez não muito famosos aqui), como “Slide”, “Broadway”, “Name”, “Black Balloon”, além de músicas do novo álbum, e, como não poderia deixar de ser, fechou com seu grande sucesso, “Iris”.

Foto: Staff Imagens/ Allianz Parque

A banda está em forma e se divertiu no palco, mas sofreu um pouco para manter a plateia focada. Acho até normal isso acontecer com bandas de alcance tão discrepantes. O público do Bon Jovi é muito dedicado e estava lá há horas esperando a banda. Como pouco se falou com antecedência sobre a vinda do GGD ao Brasil, a plateia estava obviamente dispersa, esperando a atração principal. Além disso, no Brasil, a banda não é tão famosa assim e seu histórico acaba ficando restrito ao, já mencionado, hit “Iris”.
Para aqueles que não conhecem além da mais famosa, mas curte o estilo, vale a pena ir atrás de conhecer, especialmente o álbum Dizzy up the girl, de 1998. Para mim, que curto (ou curti na infância/adolescência com mais afinco), foi uma surpresa boa poder “ticar” mais uma banda querida da lista. Sem muitos highlights, o show durou uma hora e o Bon Jovi veio “logo atrás” às 20h30.

Foto: Staff Imagens/ Allianz Parque

Com um telão bem caprichado, muita animação e sedução, a banda aqueceu a noite fria com duas horas de sucessos acompanhados pela plateia que lotou o Allianz Parque. A banda é muito coesa, se diverte no palco e cativa o público, mas neste show, foi visível que Bon Jovi se poupou bem mais no que no São Paulo Trip. É notório que ele precisa se esforçar para cantar e procurou não se desgastar muito. O lado bom é que o restante da banda segura tão bem o backing vocal que o pique do grupo não fica comprometido. Além disso, com muito charme, Bon Jovi compensa a “falta de voz”. O tecladista David Bryan aproveitou a deixa para dominar o vocal da faixa “In These Arms”. 
Recheado de sucessos como “Born To Be My Baby”, “Bad Medicine”, “You Give Love a Bad Name”, “It’s My Life”, “Lay Your Hands On Me”, “Keep The Faith”, “Have A Nice Day”, “Livin' On A Prayer”, “Wanted Dead or Alive” e “Bed of Roses”, o show da turnê “This House Is Not For Sale” em São Paulo contou com um total de 22 músicas todas cantadas na íntegra pela plateia. Um dos pontos mais emblemáticos do show é o que eu acho mais curioso, pois me parece ser, ao mesmo tempo, o mais esperado e o mais “odiado” pelas fãs: o momento em que Bon Jovi convida fãs a subirem ao palco para dançarem coladinhos suas baladas mais românticas. Para as que são escolhidas, um sonho sem precedentes. É possível sentir no olhar da sortuda o “posso morrer agora que nada supera isso”. Para as demais, um momento longo de frustração. Neste ano, teve até fã tentando selinho e levando quatro “olés” seguidos do cantor. Entretenimento total!

Foto: Staff Imagens/ Allianz Parque

Com Bon Jovi poupando a voz ou cantando a milhão, a banda sempre atende à expectativa de “showzão”. Portanto, se você é daqueles que curte show animado, com luzinhas de celulares clareando o céu do estádio, plateia que canta 100% das músicas e comebacks cheios de hits, anote na sua agenda e vá conferir um show do Bon Jovi em sua próxima passagem pelo Brasil.


Setlist:

This House Is Not for Sale
Born to Be My Baby
Lost Highway
Knockout
You Give Love a Bad Name
Whole Lot of Leavin'
We Weren't Born to Follow
Runaway
It's My Life
In These Arms (David Bryan)
Have a Nice Day
Keep the Faith
Amen
Bed of Roses
Lay Your Hands on Me
We Don't Run
Wanted Dead or Alive
I'll Sleep When I'm Dead
Bad Medicine

Encore:

Blood on Blood
Livin' on a Prayer


Por: Marcela Monteiro

Agradecimento pelo credenciamento: Live Nation Brasil / Motisuki PR
Vídeo do Dia - Novidade:

Slayer - Repentless



Metallica cancela shows devido retorno de James Hetfield para a reabilitação

Foto: Reprodução

O Metallica anunciou na última sexta-feira (27) o cancelamento dos shows que faria na  Austrália e Nova Zelândia. O motivo? Uma recaída do vocalista James Hetfield que entrou novamente em um programa de reabilitação contra seu vício.
Confira nota divulgada pela banda:

"Uma nota de Lars, Kirk e Rob

Sentimos muito ao informar nossos fãs e amigos que teremos que adiar a nossa turnê pela Austrália e Nova Zelândia.

Como a maioria de vocês sabe, nosso irmão James tem lutado com o vício volta e meia há muitos anos. Infelizmente ele teve que voltar a um programa de tratamento para trabalhar em sua recuperação novamente.

Nós temos toda a intenção de irmos até a sua parte do mundo assim que a saúde e a agenda permitirem. Informaremos assim que pudermos.

Novamente, estamos devastados pela inconveniência que criamos para tantos vocês, especialmente nossos fãs mais leais que em muitas vezes viajam por grandes distâncias para ver nossos shows. Apreciamos a sua compreensão e o apoio a James e, como sempre, agradecemos por serem parte da família do Metallica."

Força James!

MTV Unplugged do Nirvana ganhará relançamento em vinil

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Foto: Divulgação

Em comemoração aos 25 anos do lançamento, o icônico álbum 'MTV Unplugged in New York do Nirvana', ganhará um relançamento em vinil duplo.
Os fãs terão acesso, pela primeira vez, ao áudio de cinco músicas que estavam anteriormente disponíveis apenas na edição de DVD. O primeiro lançamento póstumo do Nirvana, gravado cerca de sete meses antes da morte de Kurt Cobain, contou com a banda tocando principalmente instrumentos acústicos, contando com a colaboração do guitarrista Pat Smear e pelo violoncelista Lori Goldston.
O 'MTV Unplugged in New York (25th Anniversary Edition)' em LP está programado para sair em 1º de novembro e também estará disponibilizado na íntegra nos serviços de Streaming.

Global Citizen planeja megafestival em 2020

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Foto: Divulgação

A organização do Festival Global Citizen, que acontece todos os anos desde 2012, planeja para 2020 um megafestival, que contará com atrações como Billie Eilish, Metallica, Alicia Keys e Coldplay, em um total de 10 horas de shows em cinco continentes.
A notícia foi anunciada durante os bastidores da edição de 2019, que aconteceu neste último fim de semana, em Nova York,
O festival está programada para o dia 26 de setembro de 2020 e a ideia é que sejam feitas transmissões ao vivo de Nova York, Lagos (Nigéria) e outras cidades da América Latina, Europa e Ásia. Segundo a imprensa americana, outros artistas que vão participar do festival serão Cyndi Lauper, Eddie Vedder, HER, Janelle Monáe, Lizzo, Miley Cyrus, Muse, Ozuna, Ozzy Osbourne, Pharrell Williams, Red Hot Chili Peppers, Shawn Mendes, Usher, Deborra-Lee Furness, Hugh Jackman, Idris Elba e Jill Vedder.    

Álbum “Crime of the Century” do Supertramp será relançado

Supertramp: álbum "Crime of the Century" será relançado em outubro
Foto: Divulgação

Em comemoração aos 45 anos de seu lançamento, o álbum do Supertramp, 'Crime of the Century' (1974) será relançado pela Universal Music, via Polydor, no dia 11 de outubro em vinil cinza translúcido.
'Crime of the Century' alcançou o TOP 10 no Reino Unido e TOP 40 da Billboard 200 nos EUA. Três anos após seu lançamento, o álbum conquistou um disco de ouro. No Canadá, sua performance comercial resultou em 1 milhão de cópias.

The Police lançará box em novembro

Foto: Divulgação

O The Police anunciou o lançamento de um box contendo seus álbuns clássicos em vinil de 180 gramas, juntamente com uma edição de seis CD’s.
Intitulado 'Every Move You Make: The Studio Recordings' contará também com um disco bônus de faixas Lado B da banda intitulado “Flexible Strategies”. Esta nova edição chegará ao mercado internacional no dia 8 de novembro pela Universal Music. 

Show do Aerosmith em Las Vegas é cancelados após Steven Tyler perder voz

Foto: Steven Tyler Twitter

O frontman do Aerosmith, Steven Tyler, perdeu a voz e devido o ocorrido a banda cancelou a presentação que faria na última quinta-feira (26), no Park Theater at Park MGM, em Las Vegas, nos Estados Unidos.
Eu perdi a minha voz… Mas não posso falar sobre isso. Os reembolsos para a performance cancelada de quinta-feira, 26 de setembro, serão pagos nos pontos de compra de ingressos. @Aerosmith #DEUCESAREWILD”, escreveu Tyler no Twitter.

Huey Lewis & The News lança música inédita

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Foto: Divulgação

Novidade! A banda Huey Lewis and The News lançou na última quinta-feira (26), uma música inédita em mais de dez anos.
Trata-se da faixa "Her Love Is Killin ‘Me" que foi gravada e produzida no estúdio Troutfarm, em Marin County, Califórnia, e estará no próximo álbum da banda, ainda sem título, previsto para sair em 2020.  
Confira:

29 de setembro de 2019

Slayer em São Paulo: restam poucos ingressos à venda para show no Espaço das Américas

Foto: Divulgação

O Slayer, um dos maiores nomes do Rock mundial, está prestes a desembarcar no Brasil com o repertório da derradeira Final World Tour. Antes de se apresentar no Rock in Rio, Tom Araya (vocal/baixo), Kerry King (guitarra), Paul Bostaph (bateria) e Gary Holt (guitarra) resgatarão todo o legado dos seus 38 anos de estrada, na próxima quarta-feira (02/10), no palco da Espaço das Américas, em São Paulo. A abertura da noite está sob a responsabilidade da banda brasileira Claustrofobia.

Esta será a última oportunidade para que os fãs brasileiros assistam a uma das performances mais intensas da história. Restam poucos ingressos à venda na bilheteria do Espaço das Américas e pelo site livepass.com.br.

A apresentação é uma realização Move Concerts Brasil e faz parte da plataforma Live Music Rocks, apresentada pelo Banco do Brasil. Ourocard é o meio de pagamento oficial e Cielo é a plataforma de pagamento digital.


SERVIÇO:

SÃO PAULO | 02 de Outubro | Espaço das Américas

Banda de abertura: Claustrofobia

Classificação etária: 16 anos desacompanhados. Menores de 16 anos poderão comparecer ao evento desde que acompanhados dos pais e/ou responsáveis legais. Informação sujeita à alteração, conforme decisão judicial.

Pré-venda Banco do Brasil para portadores de cartões Ourocard Black, Infinite, Nanquim, Platinum Estilo e Grafite Estilo: início em 13 de junho, às 10h00 (quinta-feira).

Pré-venda Banco do Brasil para todos os portadores de cartões Ourocard: 14 de junho, às 10h00, até 17 de junho, às 09h59.

*os ingressos disponíveis para a pré-venda são limitados. Essa quantidade vai garantir aos fãs acesso a todos os tipos de ingresso na venda ao público geral.

Venda para o público geral: a partir de segunda-feira, 17 de junho, às 10h00.

Canal de vendas oficial: Livepass.com.br

PREÇOS:
SETOR                     PREÇO
                                    INTEIRA           MEIA
Pista                     R$ 320,00           R$ 160,00
Mezanino             R$ 420,00           R$ 210,00 

MEIA-ENTRADA
Confira no link planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12933.htm#art1 as leis de meia-entrada do seu estado, identificando quem tem direito ao benefício e os documentos comprobatórios solicitados.


Agradecimento: Costábile Salzano Jr. / Guilherne Oliveira - Agência TAGA

Creedence Clearwater Revisited confirma show de despedida em Curitiba

Foto: Divulgação

A banda Creedence Clearwater Revisited acaba de confirmar show em Curitiba, no dia 27 de Outubro (domingo), no Live Curitiba. 


O Creedence Clearwater Revisited está fazendo sua turnê de despedida dos palcos, intitulada de Farewell Tour.
Os integrantes fundadores, Stu Cook e Doug “Cosmo” Clifford, estão em um ótimo momento da vida e se preparam para shows emocionantes. Em outras passagens pela América Latina o grupo figurou shows sold out e apresentações históricas.

No palco, o CCR apresenta com maestria estas músicas que são sucesso na mente e coração dos fãs. Em show recente, a banda tocou temas como “Have You Ever Seen The Rain?”, “Proud Mary” e “Born on the Bayou” e os grandes sucessos que a consagrou no topo da lista de bandas mais importantes do mundo ao lado de Beatles, Rolling Stone e U2.

Datas da banda na América do Sul:
25 de Outubro – São Paulo, Brazil
26 de Outubro – Porto Alegre, Brazil
27 de Outubro – Curitiba, Brazil
30 de Outubro – Santiago, Chile
01 de Novembro – Viña Del Mar, Chile
02 de Novembro – Santiago, Chile

Outras informações:


Agradecimento: Damaris Hoffman - Hoffman & O'Brian

The Sisters of Mercy confirma show em Vitória - ES

Foto: Divulgação

A banda The Sisters of Mercy acaba de confirmar show em Vitória, no dia 12 de novembro, o local do show será o novo Espaço Patrick Ribeiro localizado no aeroporto da cidade. 

O The Sisters of Mercy é um dos principais nomes britânicos do movimento pós-punk e volta ao país para apresentar seus maiores sucessos e clássicos. 

Ingressos e informações: https://www.eventbrite.com.br


Liderado pelo vocalista Andrew Eldritch desde sua formação em Leeds, 1980, é a quarta vez da banda no Brasil. 

O grupo que caiu nas graças do público ao redor do mundo por seu estilo peculiar terá um reencontro com seus fãs que gostam daquele tom gótico no visual e no som. 

Com discos consagrados como "First and Last and Always" (lançado em 1985), "Floodland" (de 1987) e "Vision Thing" (1990) o The Sisters Of Mercy permanece no top do estilo. Músicas como "This Corrosion" e "Lucretia My Reflection" são clássicos do grupo, que gravou ainda canções igualmente conhecidas, como "Walk Away" e "More".

O Sisters of Mercy fez parte de um movimento que levou às paradas riffs que fugiam à agressividade do punk e flertavam com a música eletrônica. Bandas como The Cure, The Mission, Bauhaus e Joy Division criaram uma cena que influencia bandas até hoje. Mesmo tendo lançado apenas três álbuns, a banda é um ícone da música pop “sombria”, com elementos psicodélicos, dance e punk. O cantor Eldritch tem como principal traço a voz profunda. O aspecto visual do palco é algo a parte.


Outras informações:



Agradecimento: Damaris Hoffman - Hoffman & O'Brian

Érika Martins lança single "A Verdade Liberta"

Foto: Red Produção Audiovisual

Depois de 5 anos do lançamento do seu último álbum solo “Modinhas”, Érika Martins lança novo single “A Verdade Liberta”. Música inédita,  presentão do Sérgio Britto - com quem dividiu o palco Sunset no dia 28/09 cantando no festival “Rock in Rio” junto com os Titãs.

Produzido pelo marido e parceiro de Autoramas, Gabriel Thomaz, quem ouve a música já percebe que é mais um hit de melodia e letra inesquecíveis do titã Britto.  O trabalho das guitarras e toda a sonoridade nos remetem ao início da carreira da Érika nos anos 90. Poderíamos até rotular a gravação de “New Grunge”!

Gravado por Paulo Gervilla em agosto de 2019 no “Back in Town Studio” com Gabriel Thomaz na guitarra, Fernanda Offner no baixo e Fernando Fonseca na bateria. Mixado e masterizado por Alê Zastras. Capa por Letícia Marangon.

Ouça “A Verdade Liberta”


Sobre Érika Martins:

Érika Martins é cantora, compositora, guitarrista, apresentadora, jurada de reality show musical, faz palestras sobre “O Pioneirismo das Mulheres no Rock Brasileiro” e outras coisinhas mais!
Nasceu em São Paulo, passou por Brasília, mas foi em Salvador, depois de uma volta muito inspirada pela Alemanha, que  teve a ideia de formar uma banda de rock de garotas, a Penélope. Lançaram 3 discos: Mi Casa, Su Casa (Sony Music, 1999), Buganvília (Sony Music, 2001) e Rock, Meu Amor (Som Livre, 2003).
Em 2004 partiu para carreira solo e já lançou 3 discos: Érika Martins (Wea/Toca Discos 2009), Curriculum (Discobertas, 2010)  e Modinhas (Coqueiro Verde/Toca Discos 2014).

Fez duetos com Herbert Vianna, Erasmo Carlos, Raimundos, a cantora mexicana Julieta Venegas, Wanderléa...já foi indicada ao Grammy Latino, ao VMB da MTV e ao Prêmio Multishow - na categoria “Melhor Cantora”.
É a voz feminina do projeto “Lafayette & Os Tremendões”.
Desde 2015 está também na nova formação do grupo Autoramas. Já fizeram muitos shows por todo Brasil (incluindo no Festival Rock in Rio e Lollapalooza), 4 turnês pela Europa, 2 pelo México e Estados Unidos e lançaram 2 discos: O Futuro dos Autoramas e Libido.

Agora em setembro Érika participa solo, com o grupo Titãs,  do festival Rock in Rio e lança um novo single, produzido por Gabriel Thomaz,  disponível em todas as plataformas digitais!  


Agradecimento: Simone Catto / Denise Catto - Catto Comunicação

Último Sopro: O peso e melodia de mãos dadas em novo lançamento

Foto: Divulgação

Último Sopro apresenta riffs agressivos, melodias intensas e vocais marcantes, que transmitem uma sonoridade moderna, com músicas que abordam temas atuais da sociedade e conflitos do cotidiano. Formada por Rafael Fesaro (Vocal), Rodolfo Costa (Guitarra) Romulo Brito (Guitarra) Pedro Kling (Baixo) Júlio César (Bateria), a banda segue promovendo o single "Contra o Tempo" lançado recentemente em todas plataformas de Streaming via Electric Funeral Records.

A banda vem apresentando um grande amadurecimento desde o último EP lançado "Aurora" em 2016, e demonstra um grande evolução musical em seu último trabalhado lançado recebendo críticas positivas do público e mídia especializada. Unindo o peso e melódia de forma única e coesa, o Último Sopro deixa suas músicas falarem por si mesmas sem ser preciso a necessidade de ter que explicar, tendo assim uma absorção e identificação instantânea do público.

Conversamos com a banda para entender que fatores culminam em seu som, influências musicais e projetos futuros.


Toda banda tem sua influência, assim como o Último Sopro influencia as novas bandas da safra do post hardcore e metalcore, vocês se inspiram em alguma banda? 
Último Sopro: Sim, bandas como ADTR, BMTH, Gloria, CPM 22, 36 crazyfists, Dance Gavin Dance.


De ondem vêm esse nome "Último Sopro"?   O que levou a banda a esse nome?
Último Sopro:  Queríamos um nome que se aproximasse ao nosso som, que tem peso e melodia, momentos com guturais e vocais melódicos e que também representasse as nossas letras, já que falamos sempre de superar problemas da realidade cotidiana. Último Sopro é o momento em que termina uma tempestade e começa a calmaria. Seria o espaço de tempo entre esses fenômenos, sendo bem coerente com as nossas músicas.


O single "Contra o Tempo" foi muito bem recebido. Podemos esperar um ep ou full album em breve?
Último Sopro: Com certeza, estamos trabalhando para surpreender a todos. Vem coisa boa!!!


Suas letras passam uma mensagem muito forte, de onde vêm as ideias para as composições? Existe alguma composição que é mais especial para vocês?  
Último Sopro: São coisas da vida, situações que fazem refletir, e aí aparece aquela inspiração para escrever. Durante a composição de "Contra o tempo" Rafa(vocalista), sempre dizia que a musica parecia uma mensagem do subconsciente pra ele mesmo. Foi um grito da alma. 
Quanto a letra, gostamos muito de Vitória. Fala de ser resiliente e alcançar a superação. Com força de vontade e perseverança, um dia a vitória chega!


De quem é a arte da capa do single e porque escolhera esse artista?
Último Sopro: Guilherme vissoto foi o artista escolhido para produzir a arte do single por alguns motivos:
1 - Ele é da nossa cidade (Petrópolis) e é importante reconhecer e valorizar artitas locais.
2 - Queriamos uma arte com uma pegada vaporwave justamente por ela ter uma pegada nostálgica abrangendo a estética da cultura retrô e como nós ja acompnhavamos os trabalhos dele acreditamos que o "traço" dele seria perfeito para essa arte. E foi!
3 - É uma pessoa que escuta as nossas músicas a um tempo então essa troca de informação e feelings seria perfeita.


Como foi o processo de concepção do clipe de "Contra o Tempo", projeto da banda em parceria com Alima Audiovisual?
Último Sopro:  A ideia do clipe surgiu na estrada. Entre várias conversas, alguém levantou a ideia de uma pessoa e o Rafa (vocalista) ao lado, como uma voz dentro da pessoa falando pra ela acordar pra vida. Mostramos pro pessoal da Alima e eles deram todo suporte pra sair como vocês viram.


Como anda a agenda de shows e a divulgação do trabalho? 
Último Sopro: Tivemos alguns contratempos com disponibilidade de horário de integrantes da banda por causa dos dias de trabalho e tal, então preferimos resolver tudo para começarmos a agendar os shows. Mas a projeção é que em outubro já estejamos disponíveis! Por enquanto a divulgação está sendo feita na internet para alcançar o máximo de pessoas possível.


O que esperam para 2019? 
Último Sopro:  Aumentar a base de fãs com o alcance do clipe e pegar a estrada pra divulgar e conhecer mais gente. Vimos como essa música está sendo bem recebida por aí, então é questão de fazer com que o público nos descubra, siga a gente nas mídias sociais e fique de olho porque ainda vem outros lançamentos em breve, e o próximo single tá pedrada!

Confira aqui "Contra o Tempo":


Agradecimento: Sylvia Sussekind - Collapse Agency

Sharyot anuncia parceria com a Blackstar

Foto: Divulgação

A banda de Heavy Metal Sharyot acaba de dar mais um passo importante em sua carreira. Há dois anos baseada em Los Angeles, nos Estados Unidos, a banda acaba de fechar uma parceria com a Blackstar, uma das mais representativas fabricantes de amplificadores e pedais do mundo.

"Estamos bastante satisfeitos, pois encontramos a sonoridade que buscávamos há tempos", conta Stella Bridge, baterista da banda.

Segundo Stella, a banda fez alguns testes com os equipamentos da famosa marca e após contatos realizados através de seu produtor, Neil Citron, a parceria foi firmada. "Agora, teremos à disposição uma série de equipamentos que vão enriquecer nosso trabalho", reforça Stella.

Por fim, a banda informou que segue a pleno vapor para o lançamento de seu primeiro álbum. "Ainda não uma previsão de lançamento, mas o álbum já está totalmente pronto", avisa a baterista do Sharyot.


Agradecimento: Flavius Deliberalli

Guitar Clinic com Phil X, em São Paulo

Foto: Renata Ribeiro

Tivemos o imenso prazer em conferir, nesta terça-feira (24) a guitar clinic do guitarrista do Bon Jovi e fundador do The Drills, Phil X.

O evento, realizado pela OnStage Agência, aconteceu no Manifesto Bar, zona sul de São Paulo. Para quem não sabe, uma guitar clinic é um evento onde um guitarrista demonstra suas habilidades e técnicas com o instrumento, além de responder perguntas do público. Phil X, sempre muito carismático, iniciou o workshop apresentando algumas canções que influenciaram sua carreira.

Foto: Renata Ribeiro

Phil, que atualmente é o guitarrista do Bon Jovi, respondeu algumas perguntas dos fãs que lotavam a casa e entre elas, sobre técnicas de guitarra, seus famosos vídeos no YouTube e também sobre o novo projeto do The Drills, ‘Stupid Good Looking, Vol. 1’, lançado em maio de 2019. Phil comentou sobre a sequência desse álbum, o Vol. 2, e que terá participações de diversos nomes famosos do rock, entre eles, Tommy Lee, baterista do Mötley Crüe. Ele prometeu retornar em breve ao Brasil com sua banda The Drills. Phil apresentou, e muito bem, alguns covers como “Back in Black”, do AC/DC. Era nítido a felicidade que o guitarrista estava em se apresentar e demonstrou estar entre amigos, compartilhando seus conhecimentos. 
Durante o evento, que durou mais de uma hora, Phil comentou sobre como foi o convite para sua entrada no Bon Jovi, suas influências musicais como AC/DC, Led Zeppelin, Van Halen, Cheap Trick e que curte música pop! Phil comentou que, em sua opinião, o melhor solo da história é da música “Hotel California”, do The Eagles. Phil recebeu alguns presentes dos fãs, como um bonequinho (estilo fantoche) de uma fã...o guitarrista até brincou falando que estava tudo igual, porém tinha um bigode que ele não tinha (a risada foi geral). 
Phil apresentou alguns de seus sucessos com o The Drills e quando questionado sobre como é fazer parte do Bon Jovi, ele disse que ainda vive um sonho. Um dos momentos “fofos” da noite foi quando uma pessoa que estava próximo ao palco fez uma live, através do celular, com uma fã que não estava no evento e Phil, como já mencionei muito simpático, conversou e disse à pessoa para nunca desistir dos sonhos e praticar sempre para se tornar um grande músico.  

Foto: Renata Ribeiro

Encerrando a parte de perguntas e respostas, Phil fez uma jam com o solo de vários clássicos do rock. Essa que vos escreve ficou arrepiada com a técnica e qualidade apresentada. 

Phil atendeu à todos os que estavam no Manifesto para tirar uma foto! O guitarrista ficou no mezanino da casa enquanto a banda These Days Bon Jovi Cover, se apresentava com os maiores sucessos do Bon Jovi. Tive a honra de conversar rapidamente com Phil e entregar uma camiseta da Big Rock! Ele se lembrou da entrevista que deu para o nosso site (confira aqui) e agradeceu pelo carinho. Claro, tirei a foto com ele e digo: minha admiração só aumentou. Atencioso, simpático, um excelente músico...merece, e muito, o sucesso que tem e vem muito mais por ai!


Por: Juliana Carpinelli

Agradecimento pelo credenciamento: Erick Tedesco - OnStage Agência

28 de setembro de 2019

Capital Inicial - Tom Brasil - São Paulo - 21/09/19

Foto: Fabio Blanes

O Capital Inicial escolheu São Paulo para encerrar a turnê Sonora, do álbum homônimo, lançado em dezembro de 2018. O local foi o Tom Brasil, na zona Sul da cidade. Marcado para as 22hs, a banda entrou no palco pouco mais de 10 minutos depois da hora marcada.

Com tantos sucessos lançados ao longo dos anos, é muito fácil para a banda escolher um setlist, pois o público conhece quase tudo.
Abriram o show com "Tudo Vai Mudar", do novo álbum. Também do último disco tocaram "Não Me Olhe Assim", "Só Eu Sei" e "Seja o Céu", uma bela balada com uma letra sensacional. Aí emendaram "Depois da Meia Noite", o single do álbum 'Das Kapital' de 2010; "Quatro Vezes Você", "Independência", "Todas as Noites", "Tudo que Vai" e "Leve Desespero".
O Capital Inicial conta hoje com Dinho Ouro Preto nos vocais, e que também assina a direção musical do show, Yves Passarell na guitarra, Fê Lemos na bateria, Flavio Lemos no baixo, Fabiano Carelli na outra guitarra e Robledo Silva nos teclados.

A pimeira parte do show ainda teve "Como Se Sente", "Olhos Vermelhos", "Primeiros Erros (Chove)" de Kiko Zambianchi, "Não Olhe Pra Trás" e "Tempo Perdido", grande sucesso da Legião Urbana, bandas que nasceram juntas em Brasília no inicio dos anos 80.

O Tom Brasil estava praticamente lotado, levando-se em conta que o show foi realizado no mesmo dia do Rockfest, um festival que contou com as bandas Whitesnake, Europe, Scorpions e Helloween, provando que o rock nacional tem um lugar especial no coração dos paulistanos.
Após um breve solo de bateria de Fê Lemos, a banda voltou no tempo e tocou "Música Urbana", "Fátima" e "Veraneio Vascaína", do primeiro álbum de 1986. E terminou o show com "Natasha" e "A Sua Maneira".
Obviamente que ninguém queria sair do Tom Brasil; e as luzes permaneceram apagadas para o encore, que contou com "Seja o Céu", "Fogo", "Que País É Esse", da Legião e "Mulher de Fases", dos Raimundos, fazendo com que a casa “viesse abaixo”.

Foto: Fabio Blanes

Porém, a platéia ainda pedia mais enquanto a banda se despedia. Realmente não estava programado um segundo encore, mas empunharam os instrumentos mais uma vez para fechar em grande estilo com "O Passageiro", versão da banda para a música The Passenger, de Iggy Pop.

O Capital Inicial prova que o rock nacional, aquele raiz dos anos 80, continua vivo e não pretende parar. E os fãs do verdadeiro rock, como nós, apenas agradecemos. Obrigado!

Setlist:

Tudo Vai Mudar
Depois da Meia Noite
Quatro Vezes Você
Independência
Todas as Noites
Tudo Que Vai
Leve Desespero
Como Se Sente
Não Me Olhe Assim
Só Eu Sei - sonora
Olhos Vermelhos
Primeiros Erros (Chove)
Não Olhe Pra Trás
Tempo Perdido (Legião)

Solo Bateria Fê Lemos

Música Urbana
Fátima
Veraneio Vascaína
Natasha
À Sua Maneira

Encore:

Seja o Céu
Fogo
Que País é Esse? (Legião)
Mulher de Fases (Raimundos)

2nd Encore:

O Passageiro


Por: Fabio Blanes

Agradecimento pelo credenciamento: Miriam Martinez - Tom Brasil

Setembro Negro Festival - Carioca Club – São Paulo (SP) - 07/09/2019 (Segundo Dia)

Foto: Bullino.Inc

O segundo dia do Setembro Negro Festival, reservou um cast bastante variado: Grindcore, Thrash, Black, Stoner/Doom e o Death Metal, foram estilos que deram as cartas no sábado. Com uma programação mais abrangente que no dia anterior, a casa estava programada para abrir as 13h. 
Infelizmente não conseguimos chegar a tempo de conferir as  apresentações do Baixo Calão e Expose Your Hate, mas como podemos constatar posteriormente, os dois shows foram bastante elogiados pelos que chegaram cedo na região de Pinheiros.

Antes do Full Of Hell entrar no palco, pude perceber que já haviam seguidores da banda aguardando pela entrada dos americanos. Inclusive muitos vestindo camisetas da banda. De repente uma sonoridade doentia toma conta do Carioca Club, que a partir dali teve a atenção totalmente direcionas para o palco. Com uma sonoridade que mistura grindcore, noise e Death metal, os americanos de Maryland, fizeram sua estreia no país, e pelo que vi no rosto dos que acompanhavam o arregaço, a banda não decepcionou(o vocalista parecia sofrer ataques epiléticos). Sons como “Burning Myrrh” e “Digital Prison” ,foram executadas de forma caótica para deleite de um público estarrecido. 

O Uada seria a próxima atração do dia, e mesmo sendo uma das mais novas formações do festival, atraiu os olhares de boa parte dos que já se faziam em bom número na pista do Carioca. Seu black metal denso e sombrio chamou a atenção do público. Todos os integrantes se utilizam de capuz e não mostram nenhuma parte do rosto. Foram quarenta minutos de uma apresentação muito elogiada por parte do público e imprensa especializada.

Administrar o fôlego nessa verdadeira maratona, estava se tornando um enorme desafio, mas em poucos minutos seria a vez da lenda do Brutal Grindcore finlandês dar as cartas no palco do Carioca Club. O Rotten Sound, formado em 1993  na cidade de Vaasa, tomou de assalto a audiência para entregar uma das performances mais virulentas do festival. Impressionante o que se via e ouvia, com rodas e mais rodas que se formavam por amantes do som rápido e sem frescuras. A performance dos caras teve o efeito de um “soco na fuça”, daqueles em que a vítima nem viu de onde veio. 

Foto: Bullino.Inc

O Monolord provavelmente foi a a que mais destoou das outras bandas. Com seu Stoner classudo, fizeram sua estreia no país, e não só os paulistas estavam empolgados com o o show do trio. Conheci pessoas vindas de Recife (PE) e de Belém (PA), que compareceram ao festival somente para ver o show dos caras. Não posso negar que para mim também foi um momento muito especial, pois adoro o tipo de som reproduzido pelos suecos. O show em si foi rápido e o set contou apenas com 6 musicas. “Lorde Of Suffering” e “Bastard Song” foram muito festejadas pela audiência. O ritmo arrastado e o clima setentista impregnou o local a ponto de muitos interagirem em um mesmo movimento de pescoços, girando lentamente de um lado para o outro. Foi a única apresentação do Power trio pela América do Sul, mas não tenho dúvidas que voltarão com um show individual e com ainda mais seguidores. 

Foto: Bullino.Inc

O Necrophobic veio diretamente da Suécia para “acariciar” o público com seu Death/Black metal técnico e agressivo. A apresentação foi muito elogiada pelo público e a iluminação utilizada foi um deleite para os fotógrafos que faziam a cobertura do show. A produção de palco foi realmente um dos grandes destaques da apresentação. Não poderia ser diferente, pois a banda já está na estrada a mais de trinta anos. Foi uma bela(!) apresentação desses que são uma das grandes referências do Black Metal. 

Foto: Bullino.Inc

Agora vamos falar a verdade, como é bom testemunhar lendas do Death metal em ação! O Vomitory proporcionou uma ‘aula magna’ do estilo e deixou todos que estavam estáticos em frente ao palco boquiabertos. Só restava naquele momento’ banguear’ e reverenciar a história da banda, que está comemorando 30 anos de carreira. Sem duvidas, uma tacada sem do na cabeça dos desavisados... ‘tijoladas’ como “The Voyager” e “Perdition”, foram algumas das pérolas que integraram a trilha sonora do apocalipse. Difícil descrever com exatidão o estrago causado pelos suecos.

Foto: Bullino.Inc

Se o thrash metal deu as cartas na primeira noite do festival, no sábado o roteiro não foi diferente. E  para encerrar a segunda noite mais uma lenda do estilo foi escalada para estourar tímpanos e provocar hematomas. Ninguém menos que o Demolition Hammer foi o responsável por encabeçar o dia em que só tivemos atração de alto nível. A dúvida que pairava no ar, seria a respeito do que poderíamos aguardar dos tiozinhos . Até porque tiveram um longo hiato até a decisão de reativar a banda. Foram mais de vinte anos de “pausa” e a curiosidade por parte dos fãs era justificável. 
As dúvidas cessaram, assim que Steve Reynolds (baixo e vocal), James Reilly (guitarra) iniciaram o set com a “Skull Fracturing Nightmate” do álbum “Epidêmic Of Violence”. A partir daí, qualquer qualquer dúvida que houvesse, não teria mais sentido. O arregaço no palco foi a tônica da apresentação. Na sequência mandaram “Neanderthal” do clássico debut “Tortures Existence”. O “circle Pit” comeu solto de forma ininterrupta. Os adjetivos para descrever a sequência de pauladas, vai rareando a medida em que a emoção por testemunhar ‘In loco’ tamanha barbarie sonora. 
Derek Sykes (guitarra) e Angel Cotte (bateria) completam a formação que  “pôs fogo” na pista do Carioca Club. A dobradinha final veio com “Aborticide” e “44 Caliber Brain Surgery” que teve o efeito esperado entre os que deliravam com a apresentação. 

O balanço do segundo dia deixou ainda mais explícito o trabalho da organização do festival. Pessoas de varias partes do país e de outras regiões da América do Sul, conferindo as apresentações e confraternizando entre si. Esse foi um dos grandes acontecimentos do evento, e  que deve ser registrado com entusiasmo. Esse que vos escreve sabia que ainda teríamos o último dia do festival para conferir, por isso, ao final da segunda noite, corri para minha casa com o objetivo de tomar um banho e recuperar algumas horas de sono. Afinal a parte derradeira do festival prometia atrações quentíssimas. Enquanto a ansiedade ia se materializando com maior intensidade raro leitor, a água quente já batia em um corpo em frangalhos, imaginando como seriam as apresentações do Midnight, Incantation, Monstrosity.


Por: Roberio Lima

Agradecimento pelo credenciamento: Luciano Piantonni - Lanciare Comunicação

Fotos gentilmente cedidas por: Bullino.Inc

Setembro Negro Festival - Carioca Club – São Paulo (SP) - 06/09/2019 (Primeiro Dia)

Foto: Bullino.Inc

A décima terceira edição do que pode ser considerado o festival mais extremo do país, vem crescendo a cada ano que passa. A perseverança do destemido Edu Lane, que além de dedicar boa parte de seu tempo ao Nervo Chaos, conduz com absoluto profissionalismo através da Tumba Prod, o Setembro Negro Festival. O evento já havia surpreendido o público no ano passado quando aconteceu em  duas noites no Carioca Club, que também foi o local escolhido para a edição desse ano. 

Razor, At The Gates, Vulcano, Morbid Saint e os veteranos do Coven foram algumas das atrações que protagonizaram o que ficou marcado como a edição mais bombástica do festival até então. O fato é que o ‘comodismo’ jamais fez parte do vocabulário dos organizadores, e agora essa edição foi dividida em três datas! Ou seja, um final de semana exclusivamente dedicado ao metal extremos e todas as suas vertentes. 

A primeira noite do festival contou com um cast para ninguém botar defeito. Exodus (com Gary Holt!), e At War, encabeçaram à noite, que ainda teve Legion Of The Dammed, Gorgasm, Grave Desecrator e Shaytan. A noite com garoa fina ressaltou o frio bem particular que não cessou. Com a programação seguida a risca, os que adentravam ao Carioca já se posicionavam em frente ao palco, enquanto outros se dispersavam entre a “hidratação” e o merchandising. 
Não demorou muito para que as cortinas se abrissem e o Shaytan trouxesse densidade ao ambiente com seu black metal brutal. Diretamente de Mogi das Cruzes, deram o recado com sons do seu EP “Ancient Shadows”, lançado em 2017. O frontman do Shaytan, Daniel “Blasphemoon”, é figura bem conhecida na cena, pois já integrou o Nervo Chaos e gravou álbuns importantes como; “Quarel In Hell” e “Battalion Of Hate”. A segunda atração, seguiu o ritmo do caos. Diretamente do “Hell de Janeiro”, o Grave Desecrator tomou conta do palco com seu black/Death ríspido e certeiro. Dois caixões; um em cada lateral do palco, reforçaram a proposta da banda, que já contava com um público um pouco maior e que assistiam atentos a trilha sonora do apocalipse.  Já na estrada a mais de vinte anos, não deram tempo para que o público respirasse. Os brasileiros até aqui estava fazendo bonito!

Foto: Bullino.Inc

O Gorgasm foi a primeira atração internacional a subir ao palco. Debutando no país, o Death metal brutal com temas de “ótima aceitação” dentre a sociedade puritana, abordam “assuntos corriqueiros” como perversão, assassinato, sexo, tortura e gore em abundância. O show da banda foi muito bem recebido pelo público que já começava a se empolgar com o clima do festival. Os gringos não deixaram por menos e despejaram um set list que fez um pequeno resumo de sua trajetória. Também apresentaram sons de seu último disco; “Destined to Violate”. Anthony Voight (baixo/vocal), além de “debulhar” seu instrumento com técnica apurada, divide os vocais com Damian “Tom” Leski (guitarra/vocal) e Sacha Chrosciewicz (guitarra/vocal), formando uma “massa” de urros absurda. Depois da apresentação avassaladora dos senhores de Indiana (USA), só nos resta esperar o retorno ao país para um show completo. 

Foto: Bullino.Inc

Quando as cortinas se fecharam e o palco começou a ser preparado para os holandeses do Legion Of The Dammed, era possível perceber alguns seguidores mais fanáticos entre  o público presente. Ouvi alguns dizendo em alto e bom som que eles seriam a verdadeira ‘grande atração’ da noite. Exageros à parte... Para quem ousasse duvidar do poder de fogo do quinteto, foi só as cortinas se abrirem novamente para que se testemunhasse uma performance irrepreensível. Maurice Swinkels (vocal) e seus companheiros de banda, foram responsáveis por um dos shows mais insanos de todo o festival. Com um técnica apurada e domínio absoluto do palco, o Mosh Pit comeu solto na pista do Carioca Club. A banda foi a primeira a se utilizar de cada extremidade do palco, o que deu uma boa dimensão do poder de fogo Thrash/Death da banda. “Slaves Of The Shadow Realm” é o mais recente trabalho dos caras, e mantém em alta a biografia dos holandeses. O disco foi incorporado ao set list matador do show, sem sustos.O Legion Of The Dammed certamente saiu do palco com mais fãs do que entrou!

Foto: Bullino.Inc

A primeira noite já ia chegando a sua parte final. O co-headliner, como já mencionado no início dessa matéria, foi At War, que dali a alguns minutos entraria no palco para despejar clássicos de sua carreira e também para saciar a angústia dos que não estiveram na apresentação que os americanos fizeram em 2010, na Fofinho Rock bar. Confesso que sou um desses. Por isso, me mantive na grade! O trio de Virginia (USA), que utiliza temática de guerra para desenvolver sua arte, não  por acaso, mataram a pau com seu speed metal sujo e sem firulas. O som do Power trio, fez os saudosistas ficarem estáticos. Paul Arnold empunhava seu baixo Rickenbacker enquanto não escondia sua satisfação por retornar ao país. Shawn Helsel (guitarra) e Brian Williams (bateria) completam o a formação.  “Ordered to Kill” foi a segunda música do set e confesso que me emocionei pois ouço esse disco desde sempre. Entre muitos clássicos, a banda fechou seu set com a dobradinha “At War” e “Eat Lead”. Dizer que foi bom é chover no molhado...Findada a apresentação, o jeito era juntar o pouco de energia que restava naquele momento e aguardar a grande atração da noite.

Foto: Bullino.Inc

Apesar de já ter visto shows do Exodus outras vezes, nunca havia testemunhado a lenda do thrash metal com Steve “Zetro” Souza  no vocal. Mesmo exausto, decidi permanecer na grade e aprofundar a lesão no meu pescoço...(resultado da empolgação com as bandas anteriores). Fato é que o sábado já era realidade. E pouco depois da meia noite Gary Holt e cia abriam o set com “Bonded By Blood”para delírio coletivo. Difícil lembrar de outra banda que já inicia seu show com um dos maiores clássicos da carreira. A partir daí meus amigos, não houve trégua. “And the There Were None”, “Fabolous Disaster”, “A Lesson In Violence” e  “Toxic Waltz”(como não lembrar no clip, que passava no Fúria Metal da saudosa MTV).
Foram alguns dos grandes clássicos que impulsionaram o “circle pit” e o “crownding surf”. Gary Holt, que retorna ao Brasil em Outubro, para tocar ao lado do Slayer, estava possuído! Sua performance era de alguém muito satisfeito por estar tocando com sua banda em solo brasileiro. Steve “Zetro” é o ‘carisma em pessoa’, interagia o tempo inteiro com o público e abusava de sua voz esganiçada, para cantar os clássicos e os sons mais recentes (que já se tornaram clássicos!), como “Black List” e “Blood In Blood Out”, essa ultima do mais recente trabalho de estúdio. 
A festa ia tomando proporções ainda mais intensas, quando a banda decide comemorar no palco o aniversário de cinquenta anos do baixista Jack Gibson, com direito a bolo e com o público cantando o tradicional “happy Birthday...”. 
O show que todos esperavam, estava chegando ao fim e a dobradinha “Metal Commnad” e “Piranha”, foram  o “Grand finale” de uma noite perfeita! 

Alma lavada, corpo em frangalhos e muitos como eu, já saiam do Carioca Club pensando em uma maneira de chegar em casa e renovar as energias, pois o sábado prometia mais um dia de Setembro Negro!


Por: Roberio Lima

Agradecimento: Luciano Piantonni - Lanciare Comunicação

Fotos gentilmente cedidas por: Bullino.Inc

27 de setembro de 2019

Vídeo do Dia - Novidade:

The Beatles - Here Comes The Sun




Novo vídeo de “Shadowplay”, do Joy Division

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Foto: Divulgação

Em comemoração aos 40 anos do lançamento de 'Unknown Pleasures', do Joy Division, a banda está divulgando alguns clipes do álbum criados por 10 diretores diferentes.
O clipe para a faixa "Shadowplay" foi lançado nesta quinta-feira (26) e que tem a direção do cineasta francês Vicent Moon.  
A série 'Unknown Pleasures: Reimagined' é comandada pelo coordenador visual do Joy Division, Warren Jackson, e pelo produtor do filme Control, Orion Williams.
Confira "Shadowplay":


Foo Fighters lança EP com covers

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Foto: Divulgação

O Foo Fighters lançou de surpresa nas plataformas digitais, nesta sexta-feira (27), um EP com covers.
Intitulado '01070725', o EP traz releituras como "Keep The Car Running' do Arcade Fire e "Hollyday in Cambodia" do Dead Kennedys.
Confira:

Trilha sonora do filme “Western Stars”, de Bruce Spingsteen


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Bruce Springsteen anunciou o lançamento da trilha sonora do filme 'Western Stars'.
O álbum será composto pelas faixas de “Western Stars” tocadas ao vivo num celeiro antigo, e por uma versão de “Rhinestone Cowboy” de Glen Campbell.
A trilha sonora do documentário baseado na composição do recente álbum de mesmo nome de Springsteen, lançado em junho, estará disponível em 25 de outubro.

Baterista do Cream é hospitalizado em estado crítico

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Foto: Reprodução

O baterista e fundador do Cream, Ginger Baker, foi hospitalizado, segundo um tweet escrito pela sua família nessa quarta-feira (25).
Ele está internado e muito doente. Por favor, rezem por ele essa noite”, diz a publicação. Baker passou por uma cirurgia no coração e meses antes ele havia caído em sua casa. A família não divulgou maiores informações.

24 de setembro de 2019

UNIVERSAL MUSIC STORE DISPONIBILIZA, EM PRIMEIRA MÃO, A REEDIÇÃO DO CLÁSSICO ÁLBUM “SEVERINO”, DOS PARALAMAS DO SUCESSO, QUE COMPLETA 25 ANOS

Foto: Divulgação


Lançado em 1994, o sétimo disco d’Os Paralamas do Sucesso entregava suas influências já no nome: “Severino”. Paraibano de nascença, Herbert Vianna mirou a saga do retirante nordestino escrita pelo poeta pernambucano João Cabral de Melo Neto para mostrar que muito pouco, ou quase nada, havia mudado desde o lançamento do poema “Morte e vida severina” em 1955. Herbert e seus parceiros, Bi Ribeiro e João Barone, ousaram na produção musical, apresentando um trabalho sofisticado que, por abrir mão de melodias e refrões mais palatáveis, não foi bem recebido por parte da crítica e do público. A estranheza começava pela capa de “Severino”, que reproduzia um manto bordado pelo artista plástico Arthur Bispo do Rosário, representando um homem cercado por nomes de órgãos e partes constituintes do corpo humano e, abaixo, a frase “Eu preciso destas palavras ‘escrita’”. Interno da antiga Colônia Juliano Moreira, onde viveu por mais de 50 anos, o sergipano Bispo do Rosário também era um retirante, um “severino”.

Gravado na Inglaterra, com produção de Phil Manzanera, ex-guitarrista da banda Roxy Music, “Severino” significou uma virada estética ainda mais radical que a de “Selvagem?”, disco de 1986, ao avançar na trilha do experimentalismo e da crítica social.  “És tu Brasil, ó pátria amada, idolatrada por quem tem/ Acesso fácil a todo os teus bens/ Enquanto o resto se agarra no rosário/ E sofre, e reza/ À espera de um deus que não vem”, versos contundentes como os de ‘O rio Severino’, originalmente gravada por Herbert em seu primeiro disco solo (“Ê batumaré”), ganharam arrojados arranjos executados com a utilização de instrumentos musicais convencionais e outros inusuais, como canos de PVC e furadeiras. 

Tom Zé, uma das figuras-chave do movimento tropicalista, tem participação dupla no álbum: é autor da canção “Músico” e cantou na faixa “Navegar impreciso” ao lado do poeta e cantor jamaicano Linton Kwesi Johnson. Coautor de “El vampiro bajo el sol”, o cantor e compositor argentino Fito Paez tocou piano nesta faixa, que ainda teve as participações especiais de Bryan May, guitarrista do Queen, e da também inglesa Reggae Phillarmonic Orchestra. 

O single de lançamento do disco, “Cagaço” (“Eu tenho cagaço de descer ladeira abaixo/ Eu tenho cagaço de pensar demais”), não emplacou nas rádios, que preferiram o romantismo de “O amor dorme”. A faixa “Dos margaritas” fez sucesso em países como México, Uruguai e Argentina, dando nome à edição latino-americana do álbum, que ampliou a popularidade do trio em países de língua hispânica. Enquanto isso, no Brasil, a turnê de “Severino” gerou o disco ao vivo “Vamo batê lata”, que vendeu mais de 1 milhão de cópias, mas este é assunto para outro release. Vinte e cinco anos depois, as questões sociopolíticas – e musicais – levantadas por Herbert, Bi e Barone permanecem atuais e “Severino” vem ganhando o merecido status de obra cult da banda. A Universal Music celebra a efeméride com esta nova tiragem em vinil.

Por Julio César Biar



Lado A

1 – Não me estrague o dia (Herbert Vianna/ Bi Ribeiro)

2 – Navegar impreciso (Herbert Vianna) Part. Especiais Tom Zé e Linton Kwise Johnson

3 – Varal (Herbert Vianna)

4 – Réquiem do pequeno (Herbert Vianna)

5 – Vamo batê lata (Herbert Vianna)

6 – El vampiro bajo el sol (Fito Paez/ Herbert Vianna)



Lado B

1 – Músico (Tom Zé)

2 – Dos margaritas (Herbert Vianna/ Bi Ribeiro)

3 – O Rio Severino (Herbert Vianna)

4 – Cagaço (Herbert Vianna/ Bi Ribeiro)

5 – O amor dorme (Herbert Vianna)


Agradecimento: Luciana Bastos - Universal Music Brasil